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Dia do Trabalhador e do Trabalho


FELIZ DIA DO TRABALHADOR! | S.O.S Srta Brito













Dia do Trabalhador e do Trabalho


FELIZ DIA DO TRABALHADOR! | S.O.S Srta Brito













1º de Maio de 2018



laertemaio






Pela primeira vez desde a redemocratização, as centrais sindicais farão um único ato pelo Dia do Trabalho, neste Primeiro de Maio. 

Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso, será a capital do encontro entre CUT, Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical, com foco em pautas como a liberdade de Lula e o protesto contra a reforma trabalhista do governo Michel Temer, que tem agravado o quadro de desemprego no País.

Beth Carvalho, Ana Cañas, Maria Gadú e Renegado são alguns artistas confirmados. 








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Dia do Trabalho













Sorrir faz bem ! Dia do Trabalho


1º de maio e o trabalhador


Dia do Trabalho e desempregados















Sorrir faz bem ! Dia do Trabalho












  " Quando sinto vontade de trabalhar fico quietinho num canto, esperando
     a vontade passar."    Garfield

" Era 1º de Maio... "






Ela estava lá na maior alegria e expectativa porque, mesmo que de longe, ela estava perto de realizar o antigo sonho de assistir a um show do seu cantor favorito: O cantor sertanejo Leonardo. Como era primeiro de maio (1º de Maio) , feriado do dia do trabalhador. Trabalhador, como assim trabalhador se tava todo mundo ali! Esse povo não trabalhava não? Pensava ela. Com a clara vontade de assistir sozinha ao show do fofo do Leonardo. Espertinha! 



Também pudera, ia ter sorteio de apartamento, de carro e outros brindes. O povão deixou o gueto e apareceu em peso. E bota gente nisso! Ela era empurrada prá cá, prá lá, prá acolá..Tá legal seu escritor! Já deu para ver que a muvuca era grande não precisa ficar aí exagerando no á... tá.

Lá no meio do povão quando era empurada ...ela recebeu uma pancada na cabeça. 


- Aê companheirinha foi mal! Desculpa aí mina. Eu já arrumei essa bandeira mil vezes e ela insiste em querer voar. Era um rapaz, um militante de um partido político que estava com a bandeira da ética na política. A bandeira apesar de não ser pesada era rebelde e, não conseguia ficar na vara, como de costume quebrou-se e caiu na cabeça de alguém. E o alguém de hoje foi justamente a nossa guria. 


Assim que a bandeira caiu sobre a cabeça dela o rapaz veio rapidamente socorrer a garota e, com o pretexto de ajudar, fez uma massagenzinha aqui, deu uma sopradinha ali e quando seu deu conta já estava fazendo até cafuné. Como o tal do militante não era nenhuma bomba e nem tampouco nenhum canhão a garota até que estava gostando, não da pancada e sim do rapaz. Aí sabe como é né? Pancada na cabeça, carinho aqui, carinho ali, cafuné dali... De novo! Desculpe caro leitor é à força do hábito. Foi a Dona Lili, a minha professora de português quem me ensinou. Grande Dona Lili. 


Bem, voltemos ao nosso romance. Cafuné dali, papo vem, papo vai... O Leonardo na vitrola... Virou namoro! 

Vamos ver no que vai dar. Dizem que quando a coisa começa assim meio esquisita é porque existe uma força maior agindo e arrumando tudo para a nossa felicidade. Pensava ela. 

Isso foi há três anos. Hoje, o relacionamento dela com o militante está cada dia mais engajado e firme, bem mais firme que àquela bandeirada inicial e estão até comprando uma casa para depois se casarem. Quem sabe daqui a dois anos no máximo, ali mesmo, naquela comemoração do primeiro de maio, eles possam trazer o primeiro companheirinho deles. 

Edilson Rodrigues Silva.

A origem e o significado do 1º de Maio



“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores. 

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista. 

“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.

“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”. Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA.


As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista. 

A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos. 

Greve geral pela redução da jornada 

Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”'. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 - maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA. 

A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “'Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas. 

“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa 

Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “'Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”. 

A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos pólos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos. 

Os oito mártires de Chicago 

Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento - o jornalista Auguste Spies, do “'Diário dos Trabalhadores”', e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe - foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”. 

O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller). 

A maior farsa judicial dos EUA 

Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “'Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto. 

Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário. 

Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista. 

Postado no Blog do Miro em 30/04/2012