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Há pessoas neste mundo que estão aqui para dar felicidade



Vou dizer isso em alto e bom som: existem pessoas neste mundo que aqui estão para dar felicidade, e eu tenho a sorte de contar com algumas delas. São aquelas pessoas que colocam o seu mundo de pernas para o ar, viram as coisas e matam você de tanto rir; mas também são essas pessoas que lhe estendem a mão sem duvidar, se for isso que você precisa. Em resumo, essas pessoas são os verdadeiros amigos.

Essas pessoas que, aconteça o que acontecer, sabem o que fazer, o que dizer e onde estar. Essas pessoas com as quais parece que você tem uma conexão mágica no momento exato que o leva a viver aventuras surrealistas que sempre terão um cantinho no seu coração. São os amigos da alma, esses que ensinam e, principalmente, que marcam.

Você é uma pessoa estrela ou cometa ? Saiba se você reluz !


Há pessoas Estrelas e há pessoas Cometas...

Os Cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e que retornam. As Estrelas permanecem. O sol permanece. Passam anos, milhões de anos, e as estrelas permanecem.

Há muita gente Cometa. Passa pela vida da gente apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém que se prende.

Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.

Importante é ser Estrela. Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida.

Amigo e Paixões são estrelas. Podem passar anos. Podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas, que apenas atraem olhares passageiros.

Ser Cometa é ser companheiro por instantes, explorar os sentimentos humanos, ser aproveitador das pessoas e das situações, fazer-se acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.

O cometa é companheiro por instantes, mas passa e leva sua luz consigo.

Solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica, todos passam. Há necessidades de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder contar com elas e poder sentir seu calor.

Assim são os amigos Estrelas na vida da gente. São coragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos de desânimo.

Ser Estrela neste mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas cometas, é desafio, mas acima de tudo uma recompensa. Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, ter sido calor para muitos corações, ter nascido e vivido e não apenas existido.   (Reinilson Câmara)
Diante das palavras de Reinilson Câmara, qual astro da Via Láctea é você: Uma Estrela ou um Cometa?

Eu sou rodeada de estrelas, de pessoas com muita luz, que transbordam calor e energia...

É tanta luz que até Reluz, resplandece, brilha ...

É tanta luz que até resplandece, brilha e ilumina...

Brilha e atinge o ápice da beleza na canção Reluz do Marcos Sabino que tem uma poesia inexplicável, uma rara beleza...Antes de falar em reluz, já dizia Caio Fernando Abreu :
Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas. Tudo isso estimula a gente, clareia a cabeça, refresca. Por que não?
Sim, com toda certeza! Por isso que é maravilhoso ser Estrela!

É maravilhoso ser Estrela na vida de alguém

Sobre o Compositor e intérprete de Reluz:

Nascido em Niterói, o cantor e compositor Marcos Sabino formou ainda adolescente uma banda de rock (Os Inocentes). Depois, foi tocar em bailes e emfestiv ais estudantis no interior do Rio e de Minas Gerais, ganhando o primeiro lugar no festival de Miracema, em 1978, com a música "Esperança" (Salu).

Em 1982, aos 23 anos, estourou, vendendo mais de 100 mil cópias do LP que trazia no título o nome da canção romântica que o projetou nacionalmente, "Reluz" ("Brilha no céu de novo uma estrela / Soltando a luz que reluz seu olhar"). Você vai ouvir completinha na edição inédita da semana... E aproveitem para se cuidar, brilhem muito, sejam estrelas, sejam luz que reluz... Feliz Semana gente!




Biografia & Pesquisa

Imagens do Google Imagens




Seja feliz com o que flui, seja feliz com quem não lhe exige nada . . .




Patricia Tavares 

Muitas vezes, tudo o que você precisa é se divertir um pouco com algo que o faça feliz.

Muitas vezes, tudo o que você precisa é de um amigo, de amigos com que tenha afinidades para passear, para se divertir.

Uma trilha, um sol, uma praia, uma noitada, um passeio de bicicleta, ótimas conversas sobre tudo: pensamentos, modos de ver a vida, trocas importantes de tudo que sente; falar sobre dificuldades, sobre alegrias, dividir, compreender… Talvez você não precise necessariamente de um encontro amoroso, talvez tudo o que precise seja de um bom amigo, de amigos, para viver a vida como acredita. Muitas vezes, você só precisa de um amigo para gargalhar, e também para chorar…

A carência faz uma confusão danada, pandemia, isolamento, distanciamento, vida da maioria que virou de cabeça para baixo, confusão de sentimentos, confusão das necessidades, das prioridades…

Nem tudo é amor, relacionamento amoroso…

As carências fazem confundir tudo.

Experimente buscar um amigo, amigos com que se identifique muito e saia para um lugar que curtam muito, falem bobagens, riam juntos, falem de tudo, dancem, cantem, deem um mergulho no mar, façam uma trilha… Vá a um restaurante ou em um bar…

Experimente a vida sob outros pontos de vista. Experiencie coisas novas, permita-se a ver além do que vem vivendo, amplie, saia do “seu mundinho”.

É preciso buscar a sua “tribo”, as atividades que lhe deem mais prazer, é muito importante buscar pessoas que falem “sua língua” para não precisar ficar o tempo todo traduzindo a sua alma.

É importante buscar pessoas com mais afinidade, a vida ganha um novo sentido e você para de ficar supervalorizando gente que não tem absolutamente nada a ver…

Quando atende de verdade as suas reais necessidades, as coisas começam a voltar ao normal, e, dessa forma, não irá buscar coisas preciosas em fontes secas… Saberá onde beber água potável direto da fonte, saberá da abundância dos recursos que o esperam.

Nesse novo contexto, saberá buscar o que realmente faz sentido para o seu corpo, para sua mente para sua alma, não mais confundirá pessoas e coisas…

Tudo fluirá abundantemente para você, os recursos se apresentarão infinitos, um novo panorama se apresenta e não precisará mais encaixar o quadrado no redondo, não precisará mais ficar sofrendo com pessoas e situações que não comungam com seu verdadeiro Eu, porque essas pessoas talvez apareçam em sua vida, mas não ficarão, e você identificará muito rápido que não comungam com sua vida e não sofrerá mais com isso, irão passar e outras pessoas com muito mais sentido e afinidades vêm, chegam, querem estar.

O amor das amizades talvez seja o melhor de todos, é o carinho e afeto profiláticos e sem nenhuma exigência de acontecer ou de você modificar o que considera mais importante para compartilhar, para ter determinada amizade, você é o que é, cheio de imperfeições, os amigos sabem disso, e não exigem nada, só querem compartilhar a vida, os momentos com você, exatamente do jeito que você é… E com as imperfeições suas e deles, darão boas gargalhadas…

Seja feliz com o que flui, com o que encaixa, seja feliz com os que não exigem, seja feliz com quem ri das suas imperfeições e não exige que você seja perfeito para acolher, para estar, para permanecer.












A morte do amigo negacionista



A morte de um amigo que virou bolsonarista também 
pode ser devastadora


Moisés Mendes

Morreu o amigo de adolescência de um grupo que se reúne há um ano e meio no WhatsApp. Esse é o resumo da história verdadeira de um sujeito brincalhão, alegre, falante, o cara aquele que se encaixava em qualquer turma com qualquer assunto e com qualquer tipo de risada, das contidas, compridas ou gargalhadas.

Um colega legal, daqueles que não colocava ninguém a correr se chegasse atrasado numa rodinha de conversa. Isso na segunda metade dos anos 70, no 2º grau, quando a escolha do que se quer ser na vida é uma pela manhã e duas outras à tarde.

O amigo não vacilou muito quando adulto e virou empresário. Quando se reuniam, muito tempo depois, já com famílias, filhos e agregados, ele aparecia.

Eram encontros raros, mas lá estava ele com o mesmo perfil. Outros mudaram um pouco ou muito os jeitos e temperamentos. Ele não. Era sempre o mesmo. Expansivo, assertivo, sempre divertido e agora um homem próspero.

Quando o grupo foi criado no Whats, no começo do ano passado, os colegas se reagruparam. Democratas com ideias progressistas e humanistas e atuando nas mais diversas áreas. E então o amigo aquele apresentou-se ali como se fosse outra pessoa.

O colega sempre leve depois de homem maduro, já com mais de 60 anos, incorporou no Whats um sujeito pesado. Não era mais o tucano que poucos sabiam que havia sido. Era um ativista bolsonarista e negacionista.

O grupo se abateu. O colega passou a pregar contra o isolamento e a vacina e em defesa do kit covid, como se fosse um modelo para cursinho de extremista de direita. Virou uma caricatura absolutista.

O grupo se sentiu constrangido, a maioria debandou em poucos meses, e o colega também foi embora. O adolescente interativo, agregador, divertido, não existia mais.

Mas, quando ele saiu, outros voltaram, sob um clima muito mais de desconforto do que de repulsa e condenação. A turma se reagrupou de novo quando o amigo aquele não estava mais por perto.

Há pouco mais de um mês ficaram sabendo que ele havia sido infectado. Depois, foram informados de que estava na UTI e entubado. E esta semana alguém deu a notícia de que havia morrido.

Poucos antes de morrer, reafirmou nas redes sociais (porque alguém espiava suas postagens) o que pensava da vacina e dos remédios milagrosos de Bolsonaro.

Sei, porque me contaram, que o sentimento de perda foi intenso e dolorido. O grupo agarrou-se à memória do guri divertido, para despedir-se dele, e não do sessentão que havia se apropriado do adolescente do colégio.

A morte nos reapresenta o dilema que, quanto mais a pandemia se espicha, mais fica irresolvido. O que teria virado esse amigo, aos 60 anos, se Bolsonaro não tivesse chegado ao poder e dividido famílias, colegas, vizinhos?

Os amigos que perdemos para a extrema direita em meio à ascensão do bolsonarismo são uma invenção de Bolsonaro, ou Bolsonaro só existe porque esses nossos amigos estavam à espera de um sujeito que incorporasse todas as crueldades e todos os ódios, ressentimentos e preconceitos?

Foi mesmo Bolsonaro quem fez aflorar a índole do amigo que se afastou da turma, ou esse e outros amigos criaram o Bolsonaro poderoso, eleito pelo voto, para que assim pudessem ser representados e se expressar como de fato são ou eram?

A morte de cada amigo da adolescência vai nos tirando aos poucos o que construímos naqueles tempos na direção da eternidade. A morte de um amigo que virou bolsonarista também pode ser devastadora.

Um adulto bolsonarista não deveria ter o direito de dar fim prematuro ao que ele mesmo foi no nosso tempo de colégio. O bolsonarismo tenta destruir até o nosso passado e as nossas melhores memórias.


   Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/





A morte do amigo negacionista



A morte de um amigo que virou bolsonarista também 
pode ser devastadora


Moisés Mendes

Morreu o amigo de adolescência de um grupo que se reúne há um ano e meio no WhatsApp. Esse é o resumo da história verdadeira de um sujeito brincalhão, alegre, falante, o cara aquele que se encaixava em qualquer turma com qualquer assunto e com qualquer tipo de risada, das contidas, compridas ou gargalhadas.

Um colega legal, daqueles que não colocava ninguém a correr se chegasse atrasado numa rodinha de conversa. Isso na segunda metade dos anos 70, no 2º grau, quando a escolha do que se quer ser na vida é uma pela manhã e duas outras à tarde.

O amigo não vacilou muito quando adulto e virou empresário. Quando se reuniam, muito tempo depois, já com famílias, filhos e agregados, ele aparecia.

Eram encontros raros, mas lá estava ele com o mesmo perfil. Outros mudaram um pouco ou muito os jeitos e temperamentos. Ele não. Era sempre o mesmo. Expansivo, assertivo, sempre divertido e agora um homem próspero.

Quando o grupo foi criado no Whats, no começo do ano passado, os colegas se reagruparam. Democratas com ideias progressistas e humanistas e atuando nas mais diversas áreas. E então o amigo aquele apresentou-se ali como se fosse outra pessoa.

Amizade é . . .

 









Amizade é . . .

 









Os verdadeiros são poucos, mas eu sei quem são





Que sejam poucos os verdadeiros, que seja um, mas saibamos quem são. É assim que a gente se salva e se safa de roubadas.


Prof. Marcel Camargo

Uma das características mais sabidas e discutidas da sociedade atual é a solidão acompanhada. Vivemos conectados, online, rodeados de multidões pelas ruas, porém, mesmo assim, muitos de nós nos sentimos sozinhos. Isso piora com a dificuldade em confiar no outro, num mundo em que o superficial e as aparências importam mais do que tudo.

O mundo está tão difícil, que a gente quer acreditar no bem, quer encontrar pessoas que possam nos ajudar a seguir com menos peso. Tentar manter uma atitude otimista requer que enxerguemos o melhor de cada um, colocando-nos no lugar do outro. A gente releva, perdoa, recomeça, retoma, porque desistir ninguém quer. Não conseguimos conceber que possa existir quem não tenha nada a ofertar.

E é assim que, muitas vezes, a gente se decepciona, a gente dá de cara contra o muro, sendo alvo do pior que o outro possui dentro de si. É assim que a gente se vê traído, enganado, passado para trás, sendo personagem de enredos mentirosos espalhados por aí na pior das intenções. Intenções que não dá para entender, nem aceitar, tampouco digerir.

Isso devasta fundo cada recanto de nossa alma, portanto, teremos que prestar bem atenção ao que costumamos ignorar, porque é do ser humano a tendência a apegar-se às pedras em que tropeça, sem perceber o tanto de coisa boa que existe ao seu redor. Existe, sim, quem torce por nós, quem gosta verdadeiramente de nós, quem não machuca, não fofoca, não é ruim. Sintonizar as batidas de nossos corações no ritmo sereno e verdadeiro das pessoas certas nos salvará da demora exagerada na tristeza.

Se formos desacreditar de tudo e de todos, acabaremos enlouquecendo. Erraremos muito em nossas escolhas, porém, não podemos perder a esperança de que haverá sempre alguém com quem poderemos contar. Alguém que nos entenderá e nos acolherá com verdade e comprometimento afetivo. Que sejam poucos os verdadeiros, que seja um, mas saibamos quem são. É assim que a gente se salva e se safa de roubadas.





Os verdadeiros são poucos, mas eu sei quem são





Que sejam poucos os verdadeiros, que seja um, mas saibamos quem são. É assim que a gente se salva e se safa de roubadas.


Prof. Marcel Camargo

Uma das características mais sabidas e discutidas da sociedade atual é a solidão acompanhada. Vivemos conectados, online, rodeados de multidões pelas ruas, porém, mesmo assim, muitos de nós nos sentimos sozinhos. Isso piora com a dificuldade em confiar no outro, num mundo em que o superficial e as aparências importam mais do que tudo.

O mundo está tão difícil, que a gente quer acreditar no bem, quer encontrar pessoas que possam nos ajudar a seguir com menos peso. Tentar manter uma atitude otimista requer que enxerguemos o melhor de cada um, colocando-nos no lugar do outro. A gente releva, perdoa, recomeça, retoma, porque desistir ninguém quer. Não conseguimos conceber que possa existir quem não tenha nada a ofertar.

E é assim que, muitas vezes, a gente se decepciona, a gente dá de cara contra o muro, sendo alvo do pior que o outro possui dentro de si. É assim que a gente se vê traído, enganado, passado para trás, sendo personagem de enredos mentirosos espalhados por aí na pior das intenções. Intenções que não dá para entender, nem aceitar, tampouco digerir.

Isso devasta fundo cada recanto de nossa alma, portanto, teremos que prestar bem atenção ao que costumamos ignorar, porque é do ser humano a tendência a apegar-se às pedras em que tropeça, sem perceber o tanto de coisa boa que existe ao seu redor. Existe, sim, quem torce por nós, quem gosta verdadeiramente de nós, quem não machuca, não fofoca, não é ruim. Sintonizar as batidas de nossos corações no ritmo sereno e verdadeiro das pessoas certas nos salvará da demora exagerada na tristeza.

Se formos desacreditar de tudo e de todos, acabaremos enlouquecendo. Erraremos muito em nossas escolhas, porém, não podemos perder a esperança de que haverá sempre alguém com quem poderemos contar. Alguém que nos entenderá e nos acolherá com verdade e comprometimento afetivo. Que sejam poucos os verdadeiros, que seja um, mas saibamos quem são. É assim que a gente se salva e se safa de roubadas.





Boas conversas salvam alguns dias




Marcel Camargo

Tem dias em que a gente acorda e nem queria. Parece que tudo o que se engoliu e se acumulou de decepções e de angústias, de ofensas e frustrações, explode e nos implode por dentro. Nada nos faz sorrir e vamos arrastando as tarefas com ânimo zerado. Em dias assim, conversar com certas pessoas nos salva. Ah, como é bom contar com elas.

E nem precisa ser alguém com quem estamos sempre juntos, não. Muitas vezes, a gente tem aquela pessoa de quem se distancia por conta dos caminhos a que a vida nos leva, mas que fica para sempre conosco, seja por meio de mensagens, do telefonema no aniversário, não importa, trata-se de alguém que ficou em nós e nunca sairá. Alguém que, mesmo sem nos ver por tempos, quando nos encontra, é capaz de perceber do que precisamos, só de nos olhar.

Carinho, afeto e amor não têm muito a ver com horas e horas por perto, mas sim com a verdade, a intensidade e a disponibilidade do outro em relação a nós. Bastam alguns momentos junto com alguém para nos alegrar, assim como podemos ficar por dias ao lado de alguém, sem sentir prazer algum. As pessoas que conseguem enxergar além de si, das próprias dores, das próprias tristezas, sempre será alguém que estenderá as mãos a quem precisa.

A gente se depara com tantas pessoas ruins, maldosas, fofoqueiras. A gente sofre tanto com o descaso, com o abuso, com a agressividade de quem não enxerga um palmo à frente do próprio umbigo. A gente luta, a gente se dedica, faz planos, constrói sonhos. A gente quer dar certo, quer ser feliz, fazer o outro feliz. E, não raro, o mundo vem na contramão disso tudo, feito um trator. Como é difícil quando isso acontece e não temos alguém em quem confiamos o bastante para nos expor em toda nossa vulnerabilidade e fraqueza.

Daí a importância dos ouvidos que nos escutam, dos olhos que nos enxergam, dos abraços que nos acolhem. Pessoas que nos recarregam, que nos reiniciam são tesouros que não podemos deixar escapar, nem por um segundo. Mesmo distantes, elas sempre serão essenciais em nossas vidas, porque, com elas, teremos as conversas que salvarão os nossos dias traiçoeiros. Manter os elos de luz é o que nos resgata de nós mesmos, da dor a que ninguém foge. Nem eu, nem você.




Boas conversas salvam alguns dias




Marcel Camargo

Tem dias em que a gente acorda e nem queria. Parece que tudo o que se engoliu e se acumulou de decepções e de angústias, de ofensas e frustrações, explode e nos implode por dentro. Nada nos faz sorrir e vamos arrastando as tarefas com ânimo zerado. Em dias assim, conversar com certas pessoas nos salva. Ah, como é bom contar com elas.

E nem precisa ser alguém com quem estamos sempre juntos, não. Muitas vezes, a gente tem aquela pessoa de quem se distancia por conta dos caminhos a que a vida nos leva, mas que fica para sempre conosco, seja por meio de mensagens, do telefonema no aniversário, não importa, trata-se de alguém que ficou em nós e nunca sairá. Alguém que, mesmo sem nos ver por tempos, quando nos encontra, é capaz de perceber do que precisamos, só de nos olhar.

É possível viver sem amigos ?




É possível viver sem amigos? Isso tem consequências para a nossa saúde psicológica? Atualmente, há muitas pessoas que passam seus dias sem o vínculo, a confiança e a amizade de alguém. Vamos falar mais sobre o assunto abaixo.

É possível viver sem amigos? Diante dessa pergunta, é provável que muitos digam: “Claro que é possível! Não tenho amigos e estou vivo”. É claro, não vai nos faltar oxigênio por não termos laços sociais, o coração não vai parar nem viraremos fumaça por esse motivo. No entanto, como viver sem eles? Sentimos bem-estar ou seremos pegos de vez em quando pela dor do vazio?

Na verdade, é claro que ninguém perde a vida por não ter pelo menos um amigo. Porém, em muitos casos, esse fato é percebido com uma certa tristeza, decepção e desânimo. Basta dizer que um dos motivos pelos quais as pessoas buscam a terapia é o sentimento de solidão, pois não conseguem construir laços sociais sólidos e não têm com quem conversar, rir e compartilhar os bons momentos da vida.

As pessoas são seres sociais e o cérebro precisa dessa interação de qualidade com os amigos para desfrutar de emoções positivas, sentir-se validado e encontrar segurança. Como aponta a psicologia evolucionista, ter amigos não é necessário para a nossa sobrevivência, mas faz com que a vida tenha uma qualidade superior e com que, de tempos em tempos, alcancemos a felicidade.


É possível viver sem amigos?

Costuma-se dizer que a qualidade das nossas relações sociais é alimentada pelo que vivemos em família. Agora, isso não é totalmente verdade.

Existem aqueles que têm um passado traumático devido a pais abusivos ou falta de afeto e que, mesmo assim, construíram a sua verdadeira família com laços de amizade. Às vezes, o inverso também é verdadeiro: ter uma família amorosa nem sempre garante que faremos amizades sólidas.

Por outro lado, e além de tudo isso, ninguém pode negar que ter bons amigos traz cor à vida. Quase sem saber como, tornam-se cúmplices, tesouros inesperados que viajam conosco durante um certo tempo ou, às vezes, para sempre. Existem amigos que vêm e vão; isso é certo. Falsas amizades e amizades que nos tornam pessoas melhores.

Porém, há quem, por falta de habilidade social ou também por acumular mais de uma decepção, não tenha amigos. A questão, portanto, é: é possível viver sem amigos?

É possível viver sem amigos porque somos uma sociedade cada vez mais individualista

Você pode viver sem amigos. Uma pesquisa realizada na Universidade do Arizona pelos doutores Melika Demir e Ingrid Davidson mostrou algo interessante que nos convida a refletir. Eles descobriram que as amizades são uma variável para experimentar a felicidade, mas esse fator não é o mais importante, em média, para as pessoas.

O mais decisivo é a satisfação das necessidades básicas e também o sentimento de competência. Sentir-se independente, ter aspectos básicos como alimentação, trabalho, moradia ou até mesmo ter um companheiro é mais desejável. Da mesma forma, outro fator é adicionado: o das “relações líquidas”.

Como diria o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman, a sociedade está cada vez mais individualista. Isso torna os vínculos mais frágeis, não confiáveis ​​e até elusivos. Amigos vêm e vão, raramente duram e, embora isso possa gerar decepções, há quem se acostume.

Não preciso de amigos porque interajo socialmente com muitas pessoas

As pessoas precisam ter acesso à interação social cotidiana, pelo menos o básico. Conversar com colegas de trabalho, falar com os vizinhos, com quem nos vende pão todos os dias… São momentos que fazem com que nos sintamos bem, a ponto de muitas pessoas não precisarem ir mais longe do que isso. Ou seja, não querem ou não procuram consolidar laços sólidos para formarem amizades autênticas.

Portanto, esse tipo de interação um tanto superficial é suficiente para certos homens e mulheres, que poderiam dizer com segurança que, de fato, é possível viver sem amigos.


Não ter amizades sólidas tem um custo?

Já sabemos que sim, você pode viver sem amigos. Tem muita gente que não tem esse tipo de vínculo por um motivo ou outro. Agora… talvez esse fato tenha algum tipo de custo psicológico. É verdade que cada pessoa é diferente e há aqueles para os quais bastará o vínculo familiar ou do companheiro ou companheira. Outros podem até se sentir realizados na sua própria solidão.

No entanto, isso não é normal nem recomendado. Além disso, há um fato que devemos levar em consideração: os suicídios são cada vez mais frequentes nesta sociedade individualista de relações frágeis. O fato de não termos amigos não nos mata por si só, é verdade, mas deixa a vida mais difícil.

As pessoas precisam de amizades de qualidade, figuras nas quais depositar confiança para criar espaços nos quais possam obter alimento emocional. A amizade torna a existência mais plena, proporciona mais sentido e nos oferece aquele tipo de apoio que tanto favorece a saúde mental.

A ausência desta dimensão cria vazios e feridas em que navegam o descontentamento e a solidão, que se aderem dolorosamente e distorcem a nossa realidade. Não devemos nos privar das amizades. Vamos procurar pessoas com quem compartilhar paixões, com quem crescer, rir, compartilhar… Os benefícios são incalculáveis.










É possível viver sem amigos ?




É possível viver sem amigos? Isso tem consequências para a nossa saúde psicológica? Atualmente, há muitas pessoas que passam seus dias sem o vínculo, a confiança e a amizade de alguém. Vamos falar mais sobre o assunto abaixo.

É possível viver sem amigos? Diante dessa pergunta, é provável que muitos digam: “Claro que é possível! Não tenho amigos e estou vivo”. É claro, não vai nos faltar oxigênio por não termos laços sociais, o coração não vai parar nem viraremos fumaça por esse motivo. No entanto, como viver sem eles? Sentimos bem-estar ou seremos pegos de vez em quando pela dor do vazio?

Na verdade, é claro que ninguém perde a vida por não ter pelo menos um amigo. Porém, em muitos casos, esse fato é percebido com uma certa tristeza, decepção e desânimo. Basta dizer que um dos motivos pelos quais as pessoas buscam a terapia é o sentimento de solidão, pois não conseguem construir laços sociais sólidos e não têm com quem conversar, rir e compartilhar os bons momentos da vida.

As pessoas são seres sociais e o cérebro precisa dessa interação de qualidade com os amigos para desfrutar de emoções positivas, sentir-se validado e encontrar segurança. Como aponta a psicologia evolucionista, ter amigos não é necessário para a nossa sobrevivência, mas faz com que a vida tenha uma qualidade superior e com que, de tempos em tempos, alcancemos a felicidade.


É possível viver sem amigos?

Costuma-se dizer que a qualidade das nossas relações sociais é alimentada pelo que vivemos em família. Agora, isso não é totalmente verdade.

Existem aqueles que têm um passado traumático devido a pais abusivos ou falta de afeto e que, mesmo assim, construíram a sua verdadeira família com laços de amizade. Às vezes, o inverso também é verdadeiro: ter uma família amorosa nem sempre garante que faremos amizades sólidas.

Somos felizes por termos a quem desejar Feliz Dia do Amigo !


Mensagens de Amizade - Especial para o Seu Amigo!




20/Julho Dia do Amigo | Mensagem dia do amigo, Frase dia do amigo ...


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Aos amigos que ficaram ao nosso lado nesta última década – Obrigado



Resultado de imagem para amigos


Obrigado por ter entrado na minha vida quando você o fez. Quando olho para trás, as circunstâncias em que nos conhecemos podem não parecer dramáticas ou mudar a vida. No entanto, eu não sabia que estava conhecendo alguém que ficaria ao meu lado por anos e anos. Podemos não ter percebido o quanto precisávamos um do outro, mas sabíamos que podíamos confiar um no outro e rir até não conseguirmos respirar – e isso foi o suficiente.

Obrigado por trabalhar em todas as tempestades com as quais lidamos juntos. Talvez tenha sido um mal-entendido, talvez um de nós tenha um dia ruim, talvez estivéssemos passando por um momento terrível em nossas vidas – mas dissemos coisas que não podíamos retroceder ou reagimos de maneira desagradável quando não deveríamos. No entanto, independentemente do que aconteceu, nunca deixamos nossa amizade realmente de lado, porque sabemos o quão importante ela é. Obrigado por sempre aceitar minhas desculpas e obrigado por me amar o suficiente para me dizer quando você estava errado.
OBRIGADO POR ESTAR AO MEU LADO QUANDO ENFRENTEI OBSTÁCULOS QUE NÃO TINHAM NADA A VER COM VOCÊ.
Não importava qual era o problema; você ainda escolheu segurar minha mão quando senti que tudo estava desmoronando. Você chorou comigo, mesmo que não entendesse completamente. Você me defendeu, mesmo que eu estivesse errado – e teve a gentileza de me dizer isso quando estávamos sozinhos. Você não teve que resolver problemas que não eram seus e não teve que apoiar quando não era de sua responsabilidade. Ainda assim, sua presença foi a mesma razão pela qual eu acreditei que poderia sobreviver.

Obrigado por criar memórias comigo que eu não conseguia imaginar fazer com mais ninguém. Obrigado por ficar acordado até tarde para conversar comigo sobre a vida, ou paixões, ou mesmo algo tão trivial quanto um enredo de programa de TV. Obrigado por vir comigo para explorar novos lugares e por me mostrar quais coisas que eu poderia estar perdendo que estavam bem na minha frente. Obrigado por me mostrar suas perspectivas sobre a vida, mesmo quando eram muito diferentes.

OBRIGADO POR ME AMAR, MESMO QUANDO ME SENTI MAL.

Por saber quem eu sou como pessoa e nunca desistir de mim, mesmo que parecesse mais fácil na época. Obrigado por me lembrar todas as coisas boas que você aprendeu sobre mim desde o dia em que nos conhecemos – em como você tem dez anos de experiência em como meu coração se parece. Obrigado por me animar quando não pude dar mais um passo e por ser meu maior apoiador em tudo.

Obrigado por não permitir que as mudanças na vida nos separem. Seja distância, relacionamentos, novos empregos, novas oportunidades ou apenas agendas agitadas, você permaneceu consistente em manter nossa amizade. Coisas menores do que essas podem separar as pessoas sem tentar, e você estava sempre disposto a lutar por essa amizade para sobreviver. E somos melhores nisso: aprendemos a defender o que é importante para nós. Você me ensinou quando isso significa ser confiável e atencioso, mesmo quando tudo o que está ao seu redor não é.

Obrigado por escolher estar na minha vida nos últimos dez anos. Você mudou minha vida para melhor e mal posso esperar para comemorar a próxima década com você.



Texto traduzido e adaptado pela equipe de Sábias Palavras

Autor: Lacey Ramburger








X-tudo com amor é melhor do que caviar com amargura






Luciano Cazz

Não importa onde você está nem com quem. O que torna um momento agradável é a energia que nos cerca e principalmente aquela que carregamos dentro da gente. Por isso, jantar em um restaurante caro e chique pode ser desgastante se for com pessoas que vivem de aparência, que competem o tempo todo para ver qual é a mais poderosa, a mais rica, a mais jovem. Pessoas amargas que contam vantagens, enquanto falam mal dos outros com desprezo e preconceito quase sem expressão por tanto botox. Você olha e se sente mal por estar ali em meio a tantas perfeições forjadas, tantos sorrisos falsos, egos ansiosos por reconhecimento, com a certeza de que quando você sair – que seja o quanto antes – também falarão mal de você mesmo que tenha sufocado aquele arroto por educação.

ENTÃO, VOCÊ ESTÁ E NÃO ESTÁ, A COMIDA NEM DESCE BEM, E O MOMENTO É ARRUINADO PELA FALTA DE AMOR DE QUEM LHE CERCA, UM VERDADEIRO DESPERDÍCIO DE VIDA.

Por outro lado, um macarrão instantâneo e um vinho barato com seus verdadeiros melhores amigos, sentado no chão da sala pode ser maravilhoso. Aqueles amigos que assumem suas falhas e ainda riem dos próprios erros, para depois fazerem você rir com suas piadas infames. Então, você responde com mais uma bobagem e, entre risos e confissões, alguém arrota alto e todos gritam: “Eiiaaaa!!!” “Agora imita o coelhinho porque o porquinho ficou sensacional.” Todos caem na gargalhada e a conversa segue sem medo de ser mal falado. Vocês relembram as melhores coisas que já viveram juntos. Os galhos quebrados. Às vezes, o assunto pesa com a dor de alguém. Também tem o momento papo cabeça onde a gente se acha um Platão e até Freud baixa quando analisamos nossos amigos com a precisão genuína de quem os conhece há muitos anos.

E vocês se aconselham, xingam-se e segue o baile, ou melhor, a sobremesa que alguém está preparando na cozinha e, por isso, responde aos gritos para não parar de mexer o brigadeiro. Falam das melhores aventuras com os exs. Das experiências no trabalho. Do chefe. Comem o brigadeiro de colher. E de repente alguém olha no relógio e diz: “Nossa, já são 5 da manhã”. E todos se espantam porque o tempo passou e ninguém notou, porque a energia daquele macarrão instantâneo com sardinha no chão daquela sala é a melhor do mundo e poderia ser eterna.

E não importa onde. Se em um rodízio de pizza ou em um palacete. Não importa se eles são médicos, empresários renomados ou anônimos batalhadores, garçons de fim de semana ou vendedores de loja de dezembro. Não importa se depois você vai pegar carona em um carro importado, em um fusquinha 77 ou até de bicicleta. O que importa é a AMOR DO MOMENTO. Simplesmente porque a paz de estar em meio a pessoas que lhe querem bem de verdade torna todo o resto supérfluo, a VIBRAÇÃO DO AMOR vale mais do que qualquer preço. Em qualquer lugar, em qualquer momento, em qualquer idade.
COM A BOCHECHA DOENDO DE TANTO DAR RISADA, VOCÊS SE OLHAM TENTANDO ESCONDER A DECEPÇÃO PORQUE ENTENDEM QUE JÁ É HORA DE PARTIR.
Passadas as revelações inesperadas e os planos do futuro, fica a certeza do desejo de que aquele não seja o último encontro. Então, a gente se despede, com o bafo de sardinha, chateado porque queria congelar aquele momento para sempre. Faz promessas de repetir, as quais você sabe que serão cumpridas, de alguma forma, talvez em outro lugar, com outras pessoas. Porque energia boa é assim, enche nossos corações de alegria, e a gente vicia.

E, então, você chega em casa com o sol nascendo deita na cama exausto, mas sorri porque, finalmente, é capaz de entender o que realmente vale a pena nessa vida.









Conta Comigo : Como o pequeno filme se tornou um grande clássico do cinema





Vocês precisam assistir “Conta Comigo”, (Stand By Me) um filme da infância de muitos que nasceram na década de 80. Trata-se de um filme tão singelo que resolvi apresentá-lo a vocês, caso não conheçam, apesar de já ter sido um clássico da Sessão da Tarde e um dos melhores filmes do cinema de todos os tempos. Baseado no conto “O Corpo” do livro “As Quatro Estações” de Stephen King – conto encontrado no capitulo Outono da Inocência – o filme conta a história de quatro garotos onde a única coisa que tem em comum é a amizade.

Mas antes disso, ouçam a edição que criei especialmente para esse artigo com a canção "Stand by Me", originalmente interpretada pelo cantor e compositor americano Ben E. King, e escrita por King, Jerry Leiber e Mike Stoller. A canção foi lançada originalmente em 1961 e reeditada em 1986, como parte da trilha-sonora do filme com o mesmo nome, chamado aqui no Brasil, de "Conta Comigo"






“Conta Comigo” (Stand By Me) é um filme de 1986 dirigido por Rob Reiner que foca na amizade entre quatro garotos, aquela típica amizade de infância: os quatro eram inseparáveis, estavam sempre juntos e atrás de aventuras. Porém, a aventura que viveram no filme foi, com certeza, a maior que eles viveram durante toda a vida!


Baseado, como disse na introdução, no conto “O outono da inocência – O corpo (The Body)” do autor Stephen King, a trama envolve diretamente as recordações do escritor, sendo a sua obra mais pessoal, pois remete à sua fase mais complicada de vida, na qual seu irmão sofreu um acidente de carro. Gordie (Wil Wheaton) é o sensível contador de histórias que sonha em ser escritor, Chris (River Phoenix) é o mais durão que a cidade vê como um futuro criminoso devido histórico de família, Teddy (Corey Feldman) é destemido e tido como louco assim como seu pai e Vern (Jerry O’Connell) é o estereótipo do gordinho covarde dos filme daquela época.



A situação vivida durante essa viagem de dois dias revela profundas descobertas sobre amizade e companheirismo.

Esses quatro carinhas ficam sabendo onde está o corpo de um menino morto no trilho de trem e saem em busca de aventuras, atrás apenas do reconhecimento da cidade sobre esse ato de heroísmo de encontrar o corpo do menino desaparecido.

Porém, não é tão simples assim. Ao longo do caminho, são desafiados, passam por várias aventuras, mas além disso, várias discussões entram em jogo, tornando-se aprendizado para os meninos. Assistindo, podemos perceber que eles discutem sobre o futuro, sobre o fato de os pais de um dos meninos não valorizarem o talento dele e, ao mesmo tempo, discutem sobre coisas de criança, como, por exemplo, quem ganharia na luta Superman vs Supermouse, mostrando, assim, que apesar de estarem em uma época de aprendizado e reflexão, são apenas crianças.



A forma como cada personagem é apresentado é maravilhosa. É mostrado que cada personagem tem seu problema, seja consigo mesmo, em casa ou na escola, além de ser mostrada a excelente química do elenco, a qual entende bem o peso dos seus papeis. De cara somos puxados pra dentro da trama e nos sentimos parte da equipe.

“Conta Comigo” resgata sentimentos da infância: aquela coragem das crianças, a busca por aventura e o confronto com o amadurecimento. Assim, o filme nos deixa com saudade de ser criança e traz lembranças da nossa infância...

A interação entre os personagens é incrível, a trilha sonora é muito boa e a vontade de ser um deles é bem grande. A viagem, que era apenas em busca do cadáver, acaba virando uma viagem ao autoconhecimento de cada um e da amizade de todos eles. 




Sem expectativas, Conta Comigo chegou aos cinemas em agosto de 1986, primeiro em poucas salas e a partir do dia 22 em circuito, arrecadando 52 milhões de dólares e uma indicação ao Oscar de melhor roteiro. O filme também impulsionou a carreira dos quatro garotos, estabeleceu River Phoenix como talento em ascensão e Rob Reiner como diretor, que agradeceu batizando sua produtora de Castle Rock. A produção agradou ainda um crítico em particular. Stephen King, o garoto que foi abandonado pelo pai e se tornou escritor, reconheceu o filme como uma das melhores adaptações de sua obra para as telas.

Curiosidades: 

O conto escrito por King é baseado em um ocorrido de sua infância, quando viu um garoto morto durante um dia que estava voltando da escola.

Por isso o personagem principal é um garoto que sonha em ser escritor.

Ele só encheu o conto de detalhes, quase todos inventados.

Como dizem “Quem conta um CONTO aumenta um ponto”





Conta Comigo está disponível no catálogo da Netflix e é uma das principais influências da série Stranger Things.

Conclusão:


Um filme muito lindo, divertido, excelente para ver com qualquer pessoa e em qualquer lugar, só para lembrar as peraltices praticadas na infância e lembrar os grandes amigos daquela época que muitas vezes não temos mais contato, mas cujos grandes momentos ainda estão em nossa mente, para sempre! Tomara que aprecie... 
Inspiração: https://www.omelete.com.br e resenha-conta-comigo Imagens do Google Imagens.

Vídeo do Canal de Adriana Helena no YouTube e vídeo das locações de Conta Comigo no Vímeo.


















O exibicionismo, as selfies e a felicidade ilusória


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Isaias Costa

Este é o primeiro texto que estou publicando em 2019, e pensei num tema sensacional para começarmos nossas reflexões. O exibicionismo! O que me inspirou a escrever foram algumas sábias palavras do monge rosacruz Caciano Camilo Compostela. Confira!

“Não é porque você está calado, sozinho, distante dos círculos de festivas risadas e bebidas ao som de ritmos dançantes que és uma pessoa triste! Veja bem, não é porque te recusas a entrar na competição por grifes, modas e selfies, babando pelos mais caros carros ou o mais novo lançamento de smartphone que estais fracassado. Note que se não dás a mínima por parecer mais feliz do que és é porque, talvez, o seja mais do que parece.”


Caciano Camilo Compostela

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Achei perfeita a sua colocação e na mesma hora pensei no quanto eu admiro as pessoas que são discretas, pessoas que de forma elegante e serena mostram que de fato são felizes, sem precisarem provar nada pra ninguém.

Hoje consigo entender melhor que muito do que admiramos nos outros existe dentro de nós, da mesma forma que tudo que odiamos nos outros também. O nome desse processo é projeção! Amplamente estudado e propagado pelos psicólogos.

Fiz essa observação porque me considero uma dessas pessoas discretas que não saem por aí tirando self o tempo todo com todo mundo, às vezes até mesmo sendo inconvenientes. E quem já leu textos meus sabe que frequentemente critico o consumismo desenfreado que só agudiza o nosso egoísmo e prejudica cada vez mais a nossa própria harmonia, além de estar destruindo o planeta.

Eu só compro um celular novo quando o antigo já está pifando total, quando já não tem memória pra carregar nem mesmo uma simples foto! Você sabia que no Brasil existem muito mais celulares do que pessoas? Isso é surreal. Sendo bem direto ao ponto, isso só é possível porque muitas pessoas têm 2, 3, 4 celulares ou até mais, e existe um número gigantesco de pessoas na faixa da extrema pobreza que nem sequer tem celular.

Com relação aos carros não é diferente. Muitos têm vários carros na garagem enquanto milhões nem sequer cogitam a possibilidade de um dia comprarem um carro. Posso falar pela minha própria experiência que aqueles que têm praticamente uma frota na garagem costumam não ser tão felizes quanto as pessoas mais simples que andam pra todo lado de ônibus ou aqui acolá de UBER.

Quando será que vamos nos tocar de que não são as coisas materiais que trazem a verdadeira felicidade hein? Tanta gente bate nessa mesma tecla e a maioria das pessoas continua caindo na mesma armadilha, na mesma cilada. Tem até um vídeo incrível que já assisti diversas vezes e que fala sobre como ter uma vida longa e feliz. O vídeo se chama “Do que é feita uma vida boa?” com o psiquiatra Robert Waldinger. No vídeo ele conta sobre a mais longa pesquisa feita sobre a felicidade que durou 75 anos e acompanhou centenas de pessoas por praticamente o período de uma vida.


Ele fala sobre o que você já sabe, mas é sempre bom repetir. Não é riqueza, nem fama, nem poder que trazem a verdadeira felicidade. Uma das coisas que mais traz felicidade é ter relacionamentos significativos! Quanto mais sinceros e profundos eles forem, mais felizes e longevos nós tendemos a ser. Não é incrível? Segue abaixo esse vídeo imperdível…


Quero concluir compartilhando uma mensagem que recebi de uma querida amiga e que sintetiza de forma brilhante o que quis transmitir e ainda dá uma mensagem de feliz ano novo! É uma frase super simples, mas que toca o nosso coração. Ela diz simplesmente: “O melhor do ano novo são os velhos amigos”. 9 palavrinhas que revelam uma verdade maravilhosa. Nada supera estar com nossos queridos amigos, seja fisicamente, seja à distância. Com nossos melhores amigos não precisamos ficar batendo selfies e mais selfies, porque sabemos que isso não é necessário.

Muitas selfies são tiradas com pessoas famosas, pra quê no final das contas? Para exibir nas redes sociais com as conhecidas hastags…

#reveilloncopacabana2019gilbertogil

#reveillonpraiadeiracema2019mariliamendonça

#reveillonsalvador2019danielamercury

Nada contra as selfies com os famosos e as hashtags! Estou apenas questionando que não é esse exibicionismo que revela a felicidade de cada um. Ela se encontra do lado de dentro, e como diria o querido Mario Sergio Cortella: “a felicidade é episódica”. Ninguém consegue ser feliz de forma perene! Isso seria uma tolice, um estado de entorpecimento que é impossível de conseguir.

Enfim! Espero que tenha gostado dessa reflexão bem questionadora e sigamos juntos nesse ano que está apenas começando.

Feliz 2019…



Postado em Conti Outra