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Tragédia da Boate Kiss em 27-01-2013 completa 5 anos de impunidade !



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Jéssica e Bruno namoravam havia 5 anos. Ele não sobreviveu |



Jéssica perdeu o namorado na tragédia e teve 45% do corpo queimado



Na noite da tragédia da boate Kiss, Jéssica Duarte da Rosa, 20 anos, e seu namorado, Bruno Portella Fricks, não iam sair. Ela já tinha até ligado para pedir a bênção aos pais, mas o casal mudou de ideia e resolveu ir a um barzinho. Sem conseguir entrar, foram para a Kiss. Entraram às 2 horas. Pouco mais de uma hora depois, o fogo tomou conta do local.

Os dois saíam do banheiro quando viram um tumulto e acreditaram ser uma briga. De mãos dadas com a namorada, Bruno foi abrindo espaço. Só então os dois perceberam o fogo e a fumaça, que atrapalhava a respiração. A bagunça fez os dois se separarem. Ela perdeu os sapatos e foi carregada por alguém. Apagou. Acordou do lado de fora, com um bombeiro batendo em seu rosto para ver se ainda estava viva.

Outro apagão. Acordou no hospital. “Só enxergava vultos. Arranquei tudo e comecei a perguntar pelo Bruno. Só me disseram que ele não estava lá”, conta. Nos corredores, médicos e enfermeiros correndo. Com o ce­lular de uma enfermeira, ligou para a sogra, em Santa Maria, para contar o ocorrido. “Não ia ligar para meu pai porque achei que não era muita coisa o que eu estava passando. Quan­do duas meninas passaram por mim e choraram, percebi que era ruim.”

Às 4h35, ligou para o pai, que há três anos mora com sua mãe e seu irmão em Colombo, transferido para uma filial da empre­sa na qual trabalha. A enfermeira tomou o telefone e o alertou que a situação não era boa. Claudio Forgiarini acal­­mou a filha e telefonou para um sobrinho em Porto Alegre. Ele pediu a um médico conhecido de Santa Maria que fosse ver Jéssica.

No corredor, em meio ao caos, Jéssica se levantou da maca e enxergou o médico, que havia visto apenas uma vez em uma festa de família na praia. “Ele tirou meus anéis, brincos, piercing e o vestido. Depois, não lembro de mais nada”, diz. Ele prestou toda assistência e percebeu a dificuldade da menina em respirar. Mandou entubá-la e salvou sua vida.