Luis Nassif chama o Ministério Público às falas: a associação da revista Veja com o crime organizado


De Luis Nassif no Luis Nassif Online 

Esqueçam Policarpo: o chefe é Roberto Civita

Veja se antecipou aos críticos e divulgou um dos grampos da Policia Federal em que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o araponga Jairo falam sobre Policarpo. Pinça uma frase – “o Policarpo nunca vai ser nosso” – para mostrar a suposta isenção do diretor da Veja em relação ao grupo.
É uma obviedade que em nada refresca a situação da Veja. Policarpo realmente não era de Carlinhos Cachoeira. Ele respondia ao comando de Roberto Civita. E, nessa condição, estabeleceu o elo de uma associação criminosa entre Cachoeira e a Veja.
Não haverá como fugir da imputação de associação criminosa. E nem se tente crucificar Policarpo ou o araponga Jairo ou esse tal de Dadá. O pacto se dá entre chefias – no caso, Roberto Civita, pela Abril, Cachoeira, por seu grupo.
Como diz Cachoeira, “quando eu falo pra você é porque tem que trabalhar em grupo. Tudo o que for, se ele pedir alguma informação, você tem que passar pra mim as informações, uai”.
O dialogo abaixo mostra apenas arrufos entre subordinados – Jairo e Policarpo.
Os seguintes elementos comprovam a associação criminosa:

1. Havia um modus operandi claro. Cachoeira elegeu Demóstenes. Veja o alçou à condição de grande líder politico. E Demóstenes se valeu dessa condição – proporcionada pela revista – para atuar em favor dos dois grupos.

2. Para Cachoeira fazia trabalho de lobby, conforme amplamente demonstrado pelas gravações até agora divulgadas.

3. Para a Veja fazia o trabalho de avalizar as denúncias levantadas por Cachoeira.


Havia um ganho objetivo para todos os lados:

1. Cachoeira conseguia afastar adversários, blindar-se contra denúncias e intimidar o setor público, graças ao poder de que dispunha de escandalizar qualquer fato através da Veja.

2. A revista ganhava tiragem, impunha temor e montava jogadas políticas. O ritmo frenético de denúncias – falsas, semi-falsas ou verdadeiras – conferiu-lhe a liderança do modelo de cartelização da mídia nos últimos anos. Esse poder traz ganhos diretos e indiretos. Intimida todos, anunciantes, intimida órgãos do governo com os quais trabalha.

3. O maior exemplo do uso criminoso desse poder está na Satiagraha, nos ataques e dossiês produzidos pela revista para atacar Ministro do STJ que votou contra Daniel Dantas e jornalistas que ousaram denunciar suas manobras.

Em “O caso de Veja”, no capítulo “O repórter e o araponga” narro detalhadamente –  com base em documentos oficiais – como a cumplicidade entre as duas organizações permitiu a Cachoeira expulsar um esquema rival dos Correios e se apossar da estrutura de corrupção, até ser desmantelado pela Polícia Federal. E mostra como a Veja o poupou, quando a PF explodiu com o esquema.
Civita nem poderá alegar desconhecimento desse ganho de Cachoeira porque a série me rende cinco ações judiciais por parte da Abril – sinal de que leu a série detalhamente.
Os próprios diálogos divulgados agora pela Veja mostram como se dava o acordo:
Cachoeira: Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos. Então é o seguinte: se não tiver um líder e a gente trabalhar em conjunto… Ele pediu uma coisa? Você pega uma fita dessa aí e ao invés de entregar pra ele fala: “Tá aqui, ó, ele tá pedindo, como é que a gente faz?”. Entendeu?
Desde 2008 – quando escrevi o capítulo – sabia-se dessa trama criminosa entre a revista e o bicheiro. Ao defender Policarpo, a revista, no fundo, está transformando-o em boi de piranha: o avalista do acordo não é ele, é Roberto Civita.
Em Londres, a justiça processou o jornal de Rupert Murdoch por associação indevida com fontes policiais para a obtenção de matérias sensacionalistas. Aqui, Civita se associou ao crime organizado.
Se a Justiça e o Ministério Público não tiverem coragem de ir a fundo nessa investigação, sugiro que tranquem o Brasil e entreguem a chave a Civita e a Cachoeira.


" Você ainda lê a revista veja ? Cuidado você está sendo manipulado ! "




Qual dessas revistas fez 200 ligações para o bicheiro Carlinhos Cachoeira?


Postado no Blog Educação Política em 01/04/2012

Verdades e mentiras



por Gláucia Lemos

.
VERDADES E MENTIRAS
.
Peixinho no peito
não é peixe, não.
É jóia de ouro.
.
Barco de papel
não tem motor, não.
Nem ancoradouro.
.
Quebra-queixo doce
quebra o queixo, não.
Quebra mesmo é o dente.
.
Guarda-chuva, então,
guarda a chuva, não.
Guarda mesmo é a gente.
.
Se digo "pois não!"
estou dizendo "sim!"
Não tô negando nada.
.
Se digo "pois sim..."
quero dizer "não ..."
Mas que trapalhada ...
.

Dia da Mentira - 1º de Abril





Menino Maluquinho (Melhoramentos) e Pinóquio (Walt Disney) 
Encontro em Paris, capital da mentira


Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos. 

Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.


Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.

Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano. 

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Postado no Blog Brasil Escola

Imagens inusitadas e lindas





Recebi por e-mail de Edgar Pera, diligente e atento editor de arte lá da DBO Editores, as imagens abaixo.

Paredes de Thor - "As portas do calabouço", em Cape Perpetua, Oregon. Esta maravilhosa paisagem é criada na maré com águas fortes ou moderadas.


Lago Emerald, na cratera de um vulcão extinto. Parque Nacional de Tongariro – Nova Zelândia.


Deserto com phacélias (do inglês “Scorpion Weed”). Elas florescem uma vez de anos em anos.


Dubai! Vista do topo do arranha-céus BurjKhalifa. A altura do edifício é de 828 metros. E repito: a foto foi tirada do topo do prédio...


Estas árvores estão em uma floresta próxima a Gryfino, Polônia. A causa dessas curvaturas é desconhecida.


Duas vezes ao ano, no Golfo do México, as arraias migram. Aproximadamente 10 mil arraias nadam da Península de Yucatan para a Flórida na primavera e retornam no outono.

O maior congestionamento registrado no mundo, foi na China, com 260 quilômetros!


O “rio sobre o rio”: Ponte d´água Magdeburg, Alemanha


Olhando o sol, por dentro da onda!


No noroeste de Montana, EUA, a água é tão transparente que o lago parece muito raso. Na verdade, é um lago de profundidade muito grande.


“Glória da Manhã” – rara formação de nuvens, observadas no golfo de Carpentaria, no norte da Austrália.


Guarda do Farol no Mar, no Norte, França. O cara é muito corajoso de ir fumar, com esse tempo e nesse local!


Postado por Richard Jakubaszko

Postado no Blog Richard Jakubaszko em 01/04/2012

Foto da semana!




Na noite de quinta-feira, dia 29, foto de Herzog, um dos símbolos da luta pela democracia e liberdade de expressão, é projetada na fachada do Clube Militar.

A imagem vale por mil palavras! Só rindo...