Como diz John Lennon " Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz ". . .






Imagem de menino ferido após bombardeio choca e chama atenção para a Síria – de novo




Gabriel Toueg

Há cerca de 1 ano, em meio ao que se tornaria a maior crise de refugiados do mundo, uma imagem chamou a atenção para o assunto e gerou comoção. Aylan Kurdi, um menino sírio, apareceu afogado em uma praia em Bodrum, na Turquia, depois de tentar fugir de seu país, mergulhado em uma longa guerra civil. A imagem percorreu o mundo e serviu de alerta para a questão da crise migratória. 

Agora, de novo a Síria, de novo uma criança. Esse vídeo, publicado no YouTube por um grupo ligado à oposição síria, mostra o garoto Omran Daqneesh, de 5 anos, coberto de sangue e poeira depois de um ataque aéreo em Aleppo. 

Ganhou o mundo e virou manchetes: “o horror de Aleppo“, na BBC Brasil, “a face mais cruel da guerra“, no HuffPost Brasil, “o símbolo dos bombardeios“, no Chile, um “fragmento do horror“, no Reino Unido, “o símbolo do horror“, na Argentina, “o espelho da guerra civil na Síria“, em Portugal, entre muitos outros.

A pergunta que fica, como no ano passado, é: o que essa comoção toda vai fazer pelas crianças sírias mortas todos os dias – em ataques ou afogadas tentando escapar deles?






Postado em Blue Bus em 18/08/2016




Os Culpados !










“ Sereno é quem tem a paz de estar em par com Deus ”







“Sereno é quem tem a paz de estar em par com Deus”
Morena\Los Hermanos



Ester Chaves 


Há pessoas que são tão confortáveis, verdadeiros abrigos que acolchoam nossas dores em dias invernosos. Possuem a destreza de nos apontar caminhos que nos permitem transitar em nossos cacos sem graves ferimentos. 

Outro dia, conversava com um amigo sobre as vezes que me senti “em par com Deus”, com aquela certeza de haver algo maior sobre a minha cabeça, que não somente as preocupações rotineiras. Conversávamos sobre a serenidade, aliás, a ausência dela no cotidiano, e a dificuldade de nos mantermos tranquilos sem o incômodo das tecnologias, sem algo que quebre a paz dos instantes.

Enquanto tirava uma canção no violão, ele disse: “Se pegarmos a contramão da realidade, a gente destoa do resto do mundo e acaba se isolando. Mas não dá pra embarcar nessa loucura de “ter de” seguir o que colocam como “modelo” de vida. Não dá pra esquecer que nossa alma é feita dessa pluma inesgotável, onde o tecido é o sonho. Essa coisa que dá comichão, sabe? A arte, isso que vejo agora aí bem no meio do seu olhar, brilhando, brilhando”. 

Dei um sorriso, enquanto ele puxava minha mão para a saída. Íamos ver a cidade de perto, com as suas luzes e pessoas em busca do sentido da vida. Sentamos no parapeito da janela de um prédio comercial e ficamos olhando a vida acontecer lá embaixo; o trânsito carregado, os pontinhos das luzes faiscando, a pressa guiando as pessoas, aquele frenesi depois do expediente. 

Não importa em qual divindade essas pessoas acreditam, sim, elas acreditam em algo sublime. Deixam as suas casas todos os dias para buscar alguma coisa que não seja somente o básico. Além dessa normalidade, todas têm um sonho, aquele desejo de fazer algo diferenciado, seja na arte ou alguma peripécia da infância, alguma coisa que ficou guardada para o futuro. 

Quando alguém nos conhece bem, vai exatamente no ponto onde precisamos de um choque ou de uma carícia. “Sereno é quem tem a paz de estar em par com Deus”. “Serenidade é isso, minha amiga. A coroação invisível de um instante que só acontece pra você. O momento que você se ilumina e decide fazer por você exatamente o que deixa seu olho assim, brilhando”.

Serenidade… sempre gostei da sonoridade dessa palavra porque dentro dela não existe lugar para espíritos agitados. 

Para encontrar a parceria com o divino, o coração deve estar leve, bailando em maré mansa. “Estar em par com Deus”, revela uma comunhão absurda com as coisas mais simples. A forma como nos colocamos no mundo e recebemos o impacto do que não podemos controlar, é justamente o que define a durabilidade dessa parceria.



Postado em Conti Outra



Que tal uma miniatura sua usando uma impressora 3D ?





A Panasonic criou um moderno estande de fotografia e impressão 3D com 120 câmeras Lumix GH4, no Japão. Como uma espécie de cabine fotográfica, nela, é possível fazer miniaturas “idênticas” às pessoas na vida real. 

Em vez de fotos, a máquina fornece miniaturas tridimensionais feitas a partir da impressora 3D. 















Impressoras 3D são "fábricas de objetos"; veja o que é possível criar com elas - Fotos - Tecnologia:





Confira o vídeo da cabine abaixo:





Arroz Doce Cremoso




Imagem enviada por verusca


Ingredientes

3/4  de xícara (chá) de arroz branco cru 

3 xícaras (chá) de água

1 lata de leite condensado

2 colheres de sopa de açúcar 

1 colher (chá) de essência de baunilha

1 colher (chá) de açúcar de baunilha

Aproximadamente 500 ml de leite

Cravos e canela em pau

Canela em pó para salpicar


Preparo

Deixar o arroz de molho, por 30 minutos, com um pouco de água suficiente para cobri-lo.

Coloque as 3 xícaras de água para ferver em uma panela, quando estiver fervendo coloque o arroz sem a água em que ficou de molho. Cozinhar por aproximadamente 30 minutos ou um pouquinho mais  em fogo baixo, colocando mais água quente, se a água secar e o arroz ainda não estiver bem macio.

Após, com o arroz apenas molhadinho e quase sem água, acrescente o leite e o açúcar e misture bem. Após levantar a fervura cozinhar por 30 minutos.

Acrescente o leite condensado e a essência de baunilha e misture. Após levantar a fervura cozinhar por aproximadamente 20 minutos, em fogo baixo, mexendo de vez em quando. Prove para testar o açúcar de acordo com seu gosto.

Todo o tempo de cozimento do  arroz, com a água, com o leite e, após,  com o leite condensado, deve-se mexer de vez em quando para não grudar ou queimar.

5 minutos antes de desligar, acrescente 10 cravos e 1 pedaço pequeno de canela em pau.

Após desligar mexer delicadamente. Retirar da panela, ainda quente, colocando o doce em travessa ou em taças ou potinhos individuais. E, em seguida, acrescente canela em pó por cima.

Observação: Os tempos sempre começam a contar a partir do ponto de fervura, após baixamos o fogo e contamos o tempo. Ok ?



Golpista Temer faz mal à saúde !













Pela reeleição de Fernando Henrique a Globo esconde escândalo da amante grávida




Mírian Dutra: Globo foi beneficiada com dinheiro do BNDES




As revelações do documentário do DCM

sobre o caso Mírian Dutra / FHC



Kiko Nogueira


O DCM orgulhosamente apresenta o nosso documentário sobre o caso Mírian Dutra e FHC.

Ele é resultado de um dos nossos projetos de crowdfunding com a plataforma Catarse. Foi totalmente financiado pelos queridos leitores.

O autor da série de reportagens, Joaquim de Carvalho, conduz o espectador ao longo de uma história sobre a mistura entre o público e o privado, um clássico nacional.

Joaquim foi à Espanha encontrar com Mírian, com o filho Tomás e com amigos dela. Trouxe o retrato de uma mulher que optou por um caminho do qual não consegue mais sair.

Mírian se formou em jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina e, em 1982, aos 22 anos, ancorava em Florianópolis pela RBS (afiliada da Globo) o horário local do TV Mulher.

“Para mim, aconteceu tudo muito rápido. Eu era estudante, trabalhava na rádio Itapema e fui chamada para apresentar o TV Mulher, logo depois apresentava no jornal do almoço um quadro sobre turismo em Florianópolis”, disse ela.

Chegou à capital da República em 1985, com 24 anos de idade e uma filha de um ano e meio, fruto do casamento com um fotógrafo.

Eram os dias de cobertura da doença e morte de Tancredo Neves e do início do governo José Sarney, o primeiro civil depois de 20 anos de ditadura militar, quando ela conheceu Fernando Henrique Cardoso no restaurante Piantella.

O namoro começou naquele ano, depois de “muitos telefonemas em que ele se dizia apaixonado”, e terminou em 1991, quando ela contou que estava grávida. Mírian entrou na “clandestinidade” para não atrapalhar os planos de FHC.

Sempre foi um segredo de Polichinelo na imprensa. A única publicação a furar o bloqueio foi a “Caros Amigos” em 2000, numa belíssima matéria assinada por Palmério Dória.

A alegação era que se tratava de assunto de “foro íntimo”. Até poderia ser, mas nunca foi. Fernando Henrique escondeu a amante e o filho com a cumplicidade e o beneplácito da mídia e de políticos como ACM, utilizando-se de sua influência, seu poder e de uma rede proporcionada pelo estado brasileiro.

A Globo a colocou numa geladeira luxuosa, transformando-a numa correspondente de mentirinha. Na coluna Gente da edição de 24 de julho de 1991 da Veja, uma nota dava conta de que Mírian estava de mudança para a Europa. Uma frase foi atribuída a ela: “O pai da criança, um biólogo brasileiro, viajou para a Inglaterra para fazer um curso e voltará para o Brasil na época do nascimento do bebê.”

Mírian disse a Joaquim que ouviu de Paulo Moreira Leite, ex-editor executivo da Veja, que a ordem para apurar e publicar a “notícia” tinha partido de Mario Sergio Conti, que tinha assumido pouco tempo antes a direção de redação da revista, a pedido de FHC.

A pressão de políticos, os favores distribuídos a quem deu uma mão a Fernando Henrique, a polêmica em torno da paternidade de Tomás, o dinheiro enviado através da Brasif, cujas lojas eram concessões da Infraero — tudo isso está no documentário. Inclusive o papel dúbio de Mírian.

Ela só saiu da sombra em fevereiro deste ano numa entrevista à revista Brazil com Z. Num determinado momento, voltou a se recolher. Uma parte das filmagens de Joaquim ficou com ela.

Numa participação no programa de Mariana Godoy na RedeTV, chegou a alegar que não teve contato com o DCM, que estava tudo tranquilo, tudo favorável. Infelizmente, ela já tinha aberto o arquivo para a câmera de Joaquim.

O que aconteceu para ela mudar de ideia?

Esta vídeo-reportagem tem algumas respostas para esse mistério. Não vou dar spoiler. Convido você a pegar sua pipoca e assistir.






Postado em Diário do Centro do Mundo em 15/08/2016







Perigo : A nossa taxa de humanidade está baixa !




Allan Felipe Freitas



Certa tarde estava eu caminhando por uma rua próxima a minha residência, quando “sem querer querendo” ouvi o pedaço de uma conversa de duas senhoras. Uma senhora de meia idade dizia para a outra:

- O meu marido está internado, por que a taxa de “HUMANIDADE” dele está baixa. Os médicos disseram que ele não pode receber alta, por causa disso... Entendeu? É por causa da taxa de“HUMANIDADE”.

Imediatamente eu comecei a rir. Todavia, eu não estava tirando sarro daquela senhora. Não estava desdenhando de sua situação e muito menos achando graça na sua condição, pois muito provavelmente, ela não teve acesso à educação formal de qualidade, o que deve ter contribuído para que ela fale assim. Saliento que muito compadeci do seu sofrimento. Só quem já teve um ente querido internado sabe como é difícil.

Deixando de lado os detalhes, permita-me explicar o motivo do meu riso. Ri porque tive uminsight. Pensei no seguinte: Assim como a taxa de imunidade é importante para a nossa saúde física, a taxa de humanidade é importante para a nossa condição existencial de seres humanos, de pessoas (indivíduo e sociedade).

Em linhas gerais, a taxa de imunidade diz respeito à capacidade de defesa do sistema imunológico. Esse sistema age em defesa do corpo, combatendo ataques de bactérias, vírus e infecções contra o organismo.

Quando a taxa de imunidade está baixa, o organismo fica mais suscetível a doenças. Nesse sentido, dependendo da doença e do tratamento dado ao enfermo, a pessoa pode vir a recuperar a sua saúde, como pode também, em casos mais graves, vir a óbito.

Do mesmo modo acontece com a questão da humanidade. A taxa de humanidade mede o quão humanos somos. Quanto menor a taxa de humanidade maior o grau da barbárie. Infelizmente corremos o risco de zerar a taxa de humanidade, e assim, perdermos de vez a nossa capacidade de sermos humanos.

Notícias como a do ataque a uma boate gay em Orlando, que deixou 50 mortos dias atrás, indicam que no geral, a nossa taxa humanidade está baixíssima.

Considerando o nosso contexto atual, alguns pontos me chamam muita atenção. Não é de hoje que podemos constatar que as coisas estão valendo mais do que as pessoas, e, que para muitos, os fins justificam os meios. Logo, chego à conclusão, que tudo isso aponta para a nossa doença ética. De fato corremos o sério risco de perder a nossa humanidade.

Parece-me que estamos vivendo uma baita crise de humanidade, uma espécie de epidemia que atinge todas as classes e todos os credos, uma doença contagiosa que nos faz agir como animais irracionais ou como robôs programados para destilar ódio e intolerância.

Os sintomas dessa peste que assola o nosso tempo são o discurso de ódio, a intolerância religiosa, o racismo, a homofobia, o preconceito contra a mulher, a indiferença e a falta de empatia e de solidariedade.

Não há como ficar indiferente ao tomarmos ciência de um atentado como o mencionado acima. Como é triste ver que algumas pessoas (seres humanos como aqueles que perderam suas vidas naquele ataque bárbaro) estão fazendo piada com o ocorrido. Algumas ousam justificar a morte dos 50 pelo fato de serem homossexuais.

Onde vamos parar?

Fica o alerta.

Tenha cuidado! A nossa (gênero humano em larga escala) taxa de humanidade está em baixa.

Precisamos nos tratar.

A despeito de tudo, eu quero manter viva e acesa em meu coração a chama da esperança. Esperança que me faz anelar (não só para mim, mas para todos) por um futuro melhor, um mundo mais justo e um ethos (espaço de convivência) que comporte a todos, sem distinção.

Faço minhas as palavras de Lulu Santos:

“Eu vejo a vida melhor no futuro...
Eu vejo a vida mais clara e farta.
Repleta de toda satisfação...
Eu quero crer no amor numa boa, que isso valha pra qualquer pessoa...
Eu vejo um novo começo de era.
De gente fina, elegante e sincera
com habilidade pra dizer mais sim do que não...”

(retalhos da canção Tempos Modernos)

Deixo aqui um apelo:

Humanidade, humanize-se já!

Eu fico por aqui.


Postado em Conti Outra em 11/08/2016



Nota

Li o texto acima e concordei demais com o autor. E por uma estranha coincidência, após alguns dias, encontrei o texto abaixo, que me fez acreditar que nem tudo está perdido.  

Pode ser que a Humanidade tenha " jeito " afinal !



Casal idoso chorava tanto que vizinhos pediram socorro, polícia aparece e cozinha massa



Débora Schach

Essa é mais uma daquelas histórias necessárias para restaurar a fé na humanidade. Vem da Itália, mais especificamente do bairro Appio, em Roma. 

No dia 02 de agosto, tristes pelas notícias que tinham acabado de ver na TV, e acometidos por uma profunda solidão, Jole, de 89 anos, e Michele, de 94, choraram e soluçaram tanto que seus vizinhos estranharam e chamaram a polícia.

“Não havia crime. Jole e Michele não tinham sido vítimas de um golpe, como geralmente acontece com os idosos, e nenhum ladrão havia arrombado sua casa. Dessa vez, a tarefa é mais difícil. Há duas almas solitárias para confortar”, disse a polícia de Roma em post no Facebook, descrevendo a cena que os policiais encontraram quando chegaram à casa dos idosos.

Sensibilizados pela situação dos velhinhos, os policiais chamaram uma ambulância para que os 2 recebessem atendimento médico. Enquanto isso, percebendo que talvez também estivessem mal alimentados, pediram licença para ter acesso à sua cozinha. “Eles improvisaram um jantar acolhedor. Um prato de massa com manteiga e queijo. Nada especial. Mas com um ingrediente especial: toda a sua humanidade”, conta o post na rede social. 

Segundo o Quartz, desde o episódio, a polícia italiana tem mantido contato com o casal para checar sua situação. A história despertou a solidariedade dos italianos e muitos já se ofereceram para ajudar.








Postado em Blue Bus em 10/08/2016