Funk dos Golpistas












Aula Pública : Bibliodiversidade



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O livro é a principal forma de transmissão de conhecimento aprofundado numa sociedade.

A pluralidade de publicações garante o equilíbrio entre as diferentes vozes que participam do debate e da construção do conhecimento.

O crescimento de grandes corporações e a adoção de políticas agressivas de marketing, no entanto, ameaçam a diversidade editorial.

Nas livrarias, as editoras pequenas e médias encontram cada vez menos espaço de exposição, que agora é vendido para as grandes corporações do setor, como já acontecia nos supermercados.

O resultado é a diminuição de publicações independentes e plurais nas livrarias.

Mas por que é tão importante buscar o equilíbrio e a pluralidade no mercado de livros?​


Convidado: Haroldo Ceravolo Sereza

Jornalista e editor de livros. Diretor de redação do portal Ópera Mundi.
Ex-presidente da Liga Brasileira de Editora, a LIBRE.












Tapetes pequenos unem conforto, beleza e praticidade


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Nota JR: roupa de cama azul bebê (e outros tons pastéis) combinando com elementos P&B:

decoração de sala azul:

Maison du monde:

Salas com sofás modernos (grandes e pequenos):

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Marcia Tiburi : o cinismo do golpe







O cinismo do golpe — Sobre máscaras e outras performances políticas





Por Marcia Tiburi, na Revista Cult


Podemos nos perguntar em que momento começou o golpe atual. O golpe tem base neoliberal e transita como uma “tecnologia econômica” na forma de um “rodízio” pelos países democraticamente fragilizados a partir de razões de mercado que agregam corporações e Estados internacionais e os grupos que continuam tratando o Brasil como colônia desde dentro. 

O processo de impeachment faz parte do golpe atual, que faz parte de uma sucessão, um “continuum” de golpes dados no Brasil ao longo da história.

O golpe de Dilma Rousseff é o terceiro grande golpe e tem motivos comuns com os golpes de Getúlio Vargas e de João Goulart, que entraram para a história como heróis. Dilma sobe ao mesmo panteão. E, como eles, estava do lado do povo.

Não há base jurídica para o impeachment da presidenta, mas as nefastas condições políticas são evidentes. Os donos do poder querem a parte que julgam sua. 

O povo, subestimado nesse processo, manipulado e aviltado, sabe que está sendo enganado ainda que a extensão da catástrofe social não seja de todos conhecida. O povo sabe que o golpe é contra ele mesmo, contra o próprio povo ainda que as televisões e jornais tradicionais queiram mostrar diferente e anestesiem a população para que ela fique dócil.

A máscara cínica

O golpe foi bem orquestrado, mas como toda mentira deixou falhas. No entanto, o golpe não é uma mentira qualquer. Na gradação da desonestidade, a mentira tende a ser mais direta e menos perversa do que as mentiras revestidas de cinismo como este golpe.

Sabemos que o melhor modo de mentir é sendo cínico. O mentiroso que mente para si mesmo não perde a compostura, tende a ganhar na força da expressão, mesmo quando a expressão é bizarra. Basta que ele se mantenha como está e finja não ouvir argumentos contrários.

O cinismo sempre foi uma tática de poder, tanto do poderzinho diário do qual fazem uso as pessoas comuns, quanto dos grandes poderes que implicam a ordem política no Brasil e no mundo. 

O cinismo é uma força bruta, uma força venenosa, que tem o poder de cancelar o pensamento e a ação do outro. Somos enredados no cinismo sem chance de escapar dele porque não sabemos o que fazer com quem mente descaradamente.

Ontem, uma cena muito curiosa foi protagonizada pela advogada Janaína Paschoal, que se tornou uma espécie de personagem emblemática do golpe ao apresentar-se chorando e rindo na hora de sua fala. O que essa encenação, em que afetos manipulados estão em jogo, vem nos dizer?

Assim como seu choro poderia expressar emoção, vergonha, medo, pena, o que seu riso vem nos dizer? O que a presença desses dois modos de aparecer ao mesmo tempo sinalizam para nós que a ouvimos? Por que chorar e sorrir ao mesmo tempo? Não podemos avaliar a pessoa em sua natureza ou essência, mas podemos tentar entender a função e o efeito da sua performance política em um momento tão crucial.

O sorriso da advogada na forma de um esgar, algo realmente muito curioso, levou muitas pessoas nas redes sociais a levantarem a semelhança com o sorriso do curinga tal como aparece em uma das versões do filme de Batman protagonizado pelo falecido ator Heath Ledger. Sabemos que esse personagem não ria naturalmente, mas ria para esconder seu ressentimento que ele tinha transformado em brutalidade e violência, arrogância e maldade.

Na performance da advogada, emoções altamente manipuladas revelam o que está em jogo no momento do golpe atual. O golpe é tão descarado que procura uma máscara. A advogada mostrou, tanto na face, com seu estranho riso, quanto na fala, o que está em questão. Ao dizer que entende como advogados internacionais chamam o que está acontecendo de “golpe”, ela conseguiu desmascarar-se. Ao lançar mão dos netos da presidenta, o que poderia ser apenas o jogo sujo do golpe apresentou-se em sua má retórica e falta de argumentos. 

Ao falar de Deus, tentou transformar o cinismo em recurso deixando notória a falta de respeito para com quem tem fé. Má fé no lugar da boa fé de uma população de mais de 50 milhões de votos que ainda acredita na democracia.

Muitas vezes, as mulheres são eleitas como musas, prática patriarcal comum, e Janaína Paschoal poderia ter se tornado a musa do golpe, mas ela acabou com a mascarada que os demais algozes, políticos, juristas, advogados, sustentam com todas as suas forças. Eles seguirão cínicos, mas o povo sabe que o são. O que o povo fará com isso? Essa pergunta tem o poder de mudar nosso destino.

A presidenta, duas vezes eleita, julgada uma vez na ditadura e julgada novamente sem ter cometido nenhum crime, ao contrário de seus algozes, manteve a compostura durante todo o tempo. 

Dilma Rousseff é, nesse momento, o emblema da democracia, incansável, justa, ciente, pronta para a luta infindável que a constitui.



marcia_tiburi    Marcia Tiburi - Escritora e Filósofa



Postado em O Cafezinho em 01/09/2016



Advogada do Golpe sorri como o vilão Coringa do filme Batman ...
 









Vá de bicicleta : Looks para o trabalho ou lazer







Se alguém me perguntar quando comecei a sentir a minha vida mais interessante, eu tenho a resposta na ponta da língua: quando comecei a me interessar mais por mim. A ser mais gentil comigo. A dar menos espaço ao que não tem importância e a respeitar o tamanho do que, de fato, me importa.  (Ana Jácomo):


Elisa Nalin  http://dresstofeel.blogspot.com.br/:


RIOetc | Marina Pumar:


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Couro e bike:


Viciada em tênis:

Mais uma vez a Democracia Brasileira é golpeada !



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Dilma � derrubada pelo senado DCM Online



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61 Senadores Golpistas contra a Democracia e

 54 milhões de votos 








Discurso pós-golpe da " Presidenta Eleita " Dilma Rousseff


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Ao cumprimentar o ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva, cumprimento todos os senadoras e senadores, deputadas e deputados, presidentes de partido, as lideranças dos movimentos sociais. Mulheres e homens de meu País.
Hoje, o Senado Federal tomou uma decisão que entra para a história das grandes injustiças. Os senadores que votaram pelo impeachment escolheram rasgar a Constituição Federal. Decidiram pela interrupção do mandato de uma Presidenta que não cometeu crime de responsabilidade. Condenaram uma inocente e consumaram um golpe parlamentar.
Com a aprovação do meu afastamento definitivo, políticos que buscam desesperadamente escapar do braço da Justiça tomarão o poder unidos aos derrotados nas últimas quatro eleições. Não ascendem ao governo pelo voto direto, como eu e Lula fizemos em 2002, 2006, 2010 e 2014. Apropriam-se do poder por meio de um golpe de Estado.
É o segundo golpe de estado que enfrento na vida. O primeiro, o golpe militar, apoiado na truculência das armas, da repressão e da tortura, me atingiu quando era uma jovem militante. O segundo, o golpe parlamentar desfechado hoje por meio de uma farsa jurídica, me derruba do cargo para o qual fui eleita pelo povo.
É uma inequívoca eleição indireta, em que 61 senadores substituem a vontade expressa por 54,5 milhões de votos. É uma fraude, contra a qual ainda vamos recorrer em todas as instâncias possíveis.
Causa espanto que a maior ação contra a corrupção da nossa história, propiciada por ações desenvolvidas e leis criadas a partir de 2003 e aprofundadas em meu governo, leve justamente ao poder um grupo de corruptos investigados.
O projeto nacional progressista, inclusivo e democrático que represento está sendo interrompido por uma poderosa força conservadora e reacionária, com o apoio de uma imprensa facciosa e venal. Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social.
Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil, sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment.
Mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática.
O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres; direito de se manifestar sem ser reprimido.
O golpe é contra o povo e contra a Nação. O golpe é misógino. O golpe é homofóbico. O golpe é racista. É a imposição da cultura da intolerância, do preconceito, da violência.
Peço às brasileiras e aos brasileiros que me ouçam. Falo aos mais de 54 milhões que votaram em mim em 2014. Falo aos 110 milhões que avalizaram a eleição direta como forma de escolha dos presidentes.
Falo principalmente aos brasileiros que, durante meu governo, superaram a miséria, realizaram o sonho da casa própria, começaram a receber atendimento médico, entraram na universidade e deixaram de ser invisíveis aos olhos da Nação, passando a ter direitos que sempre lhes foram negados.
A descrença e a mágoa que nos atingem em momentos como esse são péssimas conselheiras. Não desistam da luta.
Ouçam bem: eles pensam que nos venceram, mas estão enganados.
Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer.
Quando o Presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2003, chegamos ao governo cantando juntos que ninguém devia ter medo de ser feliz. Por mais de 13 anos, realizamos com sucesso um projeto que promoveu a maior inclusão social e redução de desigualdades da história de nosso País.
Esta história não acaba assim. Estou certa que a interrupção deste processo pelo golpe de estado não é definitiva. Nós voltaremos. Voltaremos para continuar nossa jornada rumo a um Brasil em que o povo é soberano.
Espero que saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas, independentemente de filiação partidária ou posição política. Proponho que lutemos, todos juntos, contra o retrocesso, contra a agenda conservadora, contra a extinção de direitos, pela soberania nacional e pelo restabelecimento pleno da democracia.
Saio da Presidência como entrei: sem ter incorrido em qualquer ato ilícito; sem ter traído qualquer de meus compromissos; com dignidade e carregando no peito o mesmo amor e admiração pelas brasileiras e brasileiros e a mesma vontade de continuar lutando pelo Brasil.
Eu vivi a minha verdade. Dei o melhor de minha capacidade. Não fugi de minhas responsabilidades. Me emocionei com o sofrimento humano, me comovi na luta contra a miséria e a fome, combati a desigualdade.
Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles.
Às mulheres brasileiras, que me cobriram de flores e de carinho, peço que acreditem que vocês podem. As futuras gerações de brasileiras saberão que, na primeira vez que uma mulher assumiu a Presidência do Brasil, a machismo e a misoginia mostraram suas feias faces.
Abrimos um caminho de mão única em direção à igualdade de gênero.
Nada nos fará recuar.
Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”.
Encerro compartilhando com vocês um belíssimo alento do poeta russo Maiakovski:
”Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta.“
Um carinhoso abraço a todo povo brasileiro, que compartilha comigo a crença na democracia e o sonho da justiça.




Imagens do Brasil Pós-Golpe de 1964