O que é ser " pobre de direita "



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" Déficit de natureza " : o que é, o que faz com a saúde e por que você não está sozinho



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Você já se viu ‘preso’ em um ambiente urbano, seja o trabalho, a faculdade, a escola ou mesmo sua casa, enquanto desejava nada mais que pisar descalço na grama ou e sentir a energia da natureza? A resposta provavelmente é que sim, e não é por acaso. A cada geração o contato com a natureza é mais raro – e pode estar relacionado a vários problemas.


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Richard Louv é jornalista e escritor, autor de nove livros que têm como objetivo comum investigar como a diminuição do contato com a natureza impacta nossas vidas. Na década de 90, ele estava fazendo pesquisas para escrever Childhood’s Future (“O Futuro da Infância”, em tradução livre), quando percebeu uma tendência: muitos pais reclamavam que não conseguiam tirar os filhos de casa, mesmo os que moravam perto de áreas verdes.

Em 2005, no livro The last child in the woods (“A Última Criança na Natureza”), ele cunhou o termo Déficit de Natureza. De acordo com estudos analisados por Richard, estar em ambientes naturais pode reduzir os níveis de estresse e ajudar a diminuir os pensamentos negativos. O norte-americano também fundou a Children and Nature Network (algo como “Rede pelas Crianças e Natureza), através da qual divulga pesquisas e promove campanhas de incentivo ao contato com ambientes menos urbanizados.


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Embora o déficit de natureza (que não é um conceito médico estabelecido) também seja prejudicial a adultos, Richard se preocupa mais com as crianças, não apenas porque elas passam cada vez mais tempo em ambientes fechados, mas porque isso pode prejudicar seu desenvolvimento.

De acordo com ele, incluir o meio ambiente no processo escolar parece melhorar o aprendizado em diversas áreas, inclusive nos idiomas e na matemática. Para Richard, a obesidade infantil e transtornos psicológicos também podem ser amenizados: ele cita um estudo da Universidade de Chicago que mostrou melhoras em crianças com distúrbios de atenção após elas fazerem caminhadas curtas em parques.


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Em 2016, Richard Louv veio ao Brasil e concedeu entrevistas interessantes para veículos como BBC Brasil, Época e Catraca Livre. Se você se interessou pelo assunto, vale a pena ler o que ele falou, assim como explorar o material (em inglês) disponível no site da Children And Nature.


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Postado em Hypeness


O ódio deve morrer



Ricardo Stuckert



Marcelo Zero*

"Lula deve Morrer". Este foi o título do artigo de um articulista da Isto É. Chocou a muitos.

De fato, o artigo, um somatório mal-ajambrado de clichês antipetistas, choca pela estupidez manifesta e pelo ódio desavergonhado. Mas não surpreende. O golpe abriu a porteira para uma direita tão obtusa quanto violenta. Há muito que o Brasil foi tomado por uma horda de insanos protofascistas.

Liderados por cérebros iluministas como Bolsonaro, Alexandre Frota, Marcos Feliciano, representantes do MBL etc., essa horda se dedica não apenas a destilar seu ódio contra Lula e o PT, mas também a censurar exposições artísticas, agredir palestrantes, impedir professores de darem aula, pedir a volta ditadura, exigir a execução de "bandidos", manifestar desprezo pelos direitos humanos e se insurgir contra tudo que cheire a "esquerdismo", "ideologia de gênero", combate ao racismo e à homofobia e afirmação dos direitos das populações excluídas ou de alguma forma oprimidas. Enfim, tudo que cheire a civilização.

O artigo do bocó da revista sustentada por generosas verbas governamentais é apenas mais uma da série infindável de violentas manifestações antidemocráticas. Assim, não se trata de ponto fora da curva. O que esta definitivamente "fora da curva" em uma sociedade democrática é o espaço e o poder que se dá a essas figuras intelectualmente nulas e moralmente abjetas.

O que é anormal numa sociedade democrática é essa intolerância com relação à diferença e o ódio contra o adversário político. Porque esse ódio não é algo natural. Ele não surge por geração espontânea. Como diria Nelson Mandela, o ódio é algo que se ensina. Ninguém nasce odiando. O ódio se aprende. E, normalmente, se aprende com desinformação, com distorção e com mentiras. É necessário demonizar o alvo do ódio para que o ódio seja considerado algo normal e desejável.

Foi necessário se repetir à exaustão, como ensinava Goebbels, que os problemas da Alemanha tinham sua origem nos "ratos judeus" para que o Holocausto se tornasse palatável. Foi necessário se afirmar repetidamente que os tutsis eram "baratas" para que 800 mil deles fossem abatidos a golpes de facão em Ruanda.

Aqui no Brasil, a estratégia foi repetir, de forma sistemática, mentirosa e distorcida, que os governos do PT eram os mais corruptos da história do Brasil e que haviam submergido o país na sua pior crise.

Criou-se, assim, uma escalada extremamente perigosa de ódio político. No Brasil, o mal se banalizou, diria Hannah Arendt. Gente normal, comum, passou a considerar aceitável e desejável a violência contra petistas, marxistas, esquerdistas, bolivarianos, feministas, gays, defensores dos direitos humanos e que tais. Partidos em tese democráticos passaram a dividir as ruas com gente que pedia a volta da ditadura, condenava as políticas sociais e o combate ao racismo, defendia a homofobia e a tortura. Abriu-se a caixa de Pandora de um protofascismo assustador. Chocou-se, despudoradamente, "o ovo da serpente".

"Petista bom é petista morto".

Era o que diziam os panfletos que foram jogados no local onde estava sendo velado o corpo ex-senador José Eduardo Dutra. Dessa maneira, o ódio político tornou-se tão agudo, tão insano, que chegou ao ponto extremo da profanação dos mortos. Penetrou em hospitais e escolas. Desprezou o sofrimento dos enfermos. Virou uma enfermidade social e política.

Trata-se de um ódio extremado que desumaniza. Desumaniza o alvo do ódio e desumaniza aquele que odeia. Desumaniza até mesmo os mortos. É ódio que exige cadáveres insepultos. É o mesmo ódio que fez Creonte, na tragédia de Sófocles, negar os ritos sagrados a Polinice, provocando a insubordinação de sua irmã, Antígona, condenada à morte por defender o direito natural e sagrado ao enterro, ritual de passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.

Pois bem, essa cultura metodicamente construída de ódio político e de intolerância social gerou um "vale-tudo" que ameaça transformar a nossa democracia num "vale-nada".

Tal ódio, combinado com um moralismo neoudenista seletivo, cínico e grotescamente hipócrita, não se importou em destruir a democracia brasileira, desde que se atropelasse o governo do PT e seu projeto popular. Também não se importou em destruir o sistema de representação política, desde que o PT e aliados fossem afastados do poder. E não se importa em acabar com o país, desde que possa se apossar de suas ruínas.

No desespero para impedir a volta de Lula, o "mercado", na ausência de candidatos competitivos, face à débâcle do PSDB, já flerta abertamente com a candidatura Bolsonaro. Afinal, para quem apoiou o golpe, apoiar um candidato caricato, fascitoide e despreparado é "café pequeno".

De fato, nessas circunstâncias, Bolsonaro e aventureiros assemelhados têm tudo para crescer ainda mais. Com esse clima de ódio e intolerância, a nossa direita tradicional talvez não tenha forças para se contrapor ao fascismo ascendente. O (des) governo Temer é a nossa República de Weimar. Provavelmente, a direita que apoiou o golpe será engolida pelo monstro que cultivou. Se Lula for impedido de se candidatar, teremos, talvez, um Trump bem piorado. Isso se houver eleições. O que já está muito ruim sempre pode piorar ainda mais.

O custo democrático, político, social e econômico desse ódio turbinado pelo golpismo e por uma Lava Jato partidarizada é incomensurável. Não compromete apenas os avanços que foram feitos em período recente. Compromete nosso futuro.

A única esperança da democracia brasileira é justamente Lula. Lula e uma união das forças progressistas e democráticas do país. O Brasil popular, mesmo com toda a companha midiática e o absurdo lawfare dirigido seletivamente contra a maior liderança popular de sua história, não apenas sente muita saudade de Lula. Sente que ele é o único candidato que projeta esperança. Não ódio. Que projeta um futuro melhor para todos. Não a volta ao passado de pobreza e desigualdade.

Se a democracia e o país quiserem sobreviver, não é Lula que deve morrer. Os que devem morrer são o ódio e a intolerância.


zero1.jpg  *Marcelo Zero é sociólogo, especialista em Relações                                                   Internacionais.



Postado em Brasil 247 em 13/11/2017








Ser feliz é uma graça que não vem de graça



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André J. Gomes

A felicidade é para os fortes, meu filho. Para os destemidos, os resistentes, os ousados e os valentes. É uma graça que não vem de graça, não. Quem senta e espera ser feliz passa a vida reclamando. Felicidade é recompensa de quem faz por merecê-la, prêmio de quem vai buscá-la. A gente se movimenta, se articula, encara o que tem e o que vem, segue em frente, e ela se constrói em seu tempo, revela-se em nosso dia depois do outro. O trabalho mais trabalhoso do mundo é ser feliz.

Hoje encontrei um amigo triste e disse a ele: “desiste não, viu!”. É que a felicidade também mora na tristeza da gente. É preciso resolvê-la, compreender suas razões, entender seus motivos. Deixá-la doer como queira. Não há mal nenhum. Depois a gente lava o peito com a escova, o sabão e a água corrente do tempo que jorra de uma torneira aberta e segue em frente, numa manhã fresquinha de sol e festa. Meu amigo continuou aborrecido, mas uma hora passa.

Em cada pequena alegria da vida a gente vai sendo feliz e fazendo feliz quem nos quer bem, meu filho. Quando estamos tristes também é assim. Nosso jeito de lidar com a tristeza e sair dela com a cabeça erguida e o passo firme revela o tamanho da nossa vocação para a felicidade.

A gente complica, mas no fundo é tudo muito simples, filhote. Quando somos honestos com o que sentimos, quando não escondemos de nós mesmos o que passa aqui dentro, mantemos o movimento indispensável das coisas vivas e caminhamos rumo à alegria seguinte. Porque é no trânsito entre as alegrias e as tristezas que vive a nossa felicidade, esse estado de ser e estar que a vida inteira perseguimos, ora sonhando feito os cantores de karaokê, ora na lida dura de seguir em frente realizando o que podemos. Do jeito que pudermos.

Tem muita gente aqui e ali exigindo felicidade. Mas só meia dúzia disposta a pagar o preço. Ser feliz dá o maior trabalho. É obra para a nossa vida inteira.

Hoje eu também andei triste. Estou longe de casa e a saudade de você e do nosso cachorro me dói. Mas é o preço. Amanhã passa. Agradeço por ter um trabalho honesto que paga as nossas contas e nos ajuda a seguir tranquilos. Daqui a pouco estaremos juntos de novo, bagunçando o prédio, fazendo a distância de agora valer a pena, aproveitando para ser felizes juntos.

Então eu tenho a impressão de que a felicidade é o que a gente sente quando volta para casa, esse lugar qualquer do mundo em que nos sentimos amados e onde amamos também. Seja lá para onde vamos, voltar para casa é sempre o destino seguinte. Por ele a gente paga qualquer preço que a vida nos cobre. Por ele a gente paga, sim.

Agora falta pouco. Espera mais um pouquinho aí, meu filho. Aguenta aí que o papai já volta. O papai já volta já.



Postado em Conti Outra



Istoé defende o assassinato de Lula






Miguel do Rosário

Caso tenham preguiça, ou falta de tempo, para ler o texto abaixo, assistam pelo menos o vídeo:





Queridas historiadoras do futuro, continuo com grandes esperanças em vocês.


Espero que, um dia, vocês possam ler estes posts e eles lhes sirvam ao menos como registro das coisas que aconteciam no Brasil em nossa época.

No dia 10 de novembro de 2017, uma das principais revistas brasileiras, a Istoé, publicou uma coluna em que se pede, sem meias palavras, a morte da principal liderança popular do país, o homem que aparece à frente, com quase 40% das intenções de voto, em todas as pesquisas.

Naturalmente, é um crime. Espera-se que o Ministério Público Federal, além de nossas polícias, tão pressurosos em investigar a morte do velho cão da presidenta Dilma, se interessem em punir esse crime sórdido contra a paz e a segurança do nosso país.

A razão alegada pelo colunista da Istoé para dizer que “Lula precisa morrer” é a mais sórdida do mundo. Lula tem de morrer exatamente por causa do carinho e respeito que milhões de brasileiros, inclusive este blogueiro, insistem em lhe dedicar.

Ou seja, se a gente respeita o presidente Lula, então é justamente por isso que ele deve morrer.

A Istoé deixa bem claro que nós, os brasileiros que pretendemos votar em Lula, não merecemos nenhum respeito.

Nossa liderança política deve morrer.

É um crime hediondo e uma declaração de guerra civil.

Para vocês, historiadores, entenderem o contexto político e midiático desta barbaridade, eu fiz uma pequena crônica sobre a Istoé.

Em dezembro de 2016, a revista organizou um evento para homenagear personalidades que ela considerava os “brasileiros do ano”.

Como primeiro homenageado, vinha Michel Temer, cujo discurso de agradecimento terminou com essas belas palavras:

“Vamos alcançar o crescimento e o pleno emprego. O prêmio serve de mobilizador e motivador para que nós salvemos o País”.

O segundo homenageado foi Sergio Moro, que usou seu discurso para fazer um agradecimento especial ao Supremo Tribunal Federal:

Moro também destacou o trabalho do Judiciário e elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal. “Recebo este prêmio não como um reconhecimento pessoal, mas como o reconhecimento de um trabalho institucional, que envolve a primeira instância, as cortes de apelação, o Superior Tribunal de Justiça e o STF. O cidadão pode confiar na Justiça brasileira essa confiança é essencial. Recebo este prêmio muito humildemente”.

Na matéria sobre o evento, a revista não poupa elogios ao juiz:

Ovacionado pela plateia, o juiz federal Sergio Moro recebeu prêmio na categoria Justiça (…)

Seu trabalho tem lhe rendido o título de ‘herói brasileiro’, que ele rejeita, mas que beira à celebridade, sendo aplaudido aonde vai, seja no mercado, no restaurante ou no cinema.

Apesar dos apelos da população, o juiz não pretende entrar na carreira política (…)

Outros homenageados daquela noite: os atores Grassi Massafera e Antonio Fagundes, e o autor de novelas Benedito Ruy Barbosa, todos da Globo.

Além de Michel Temer, dois outros políticos receberam prêmios de “brasileiros do ano”: o então prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o recém-eleito João Dória.

A disposição dos convidados para as imagens principais da cerimônia tinha sido meticulosamente calculada. O presidente Michel Temer ficaria em primeiro plano, ao lado do governador Geraldo Alckmin. Logo atrás, o público poderia ver Aécio Neves e Sergio Moro. Os dois últimos não resistiram à atração mútua e trocaram afagos e sorrisos que iriam provocar bastante polêmica nos dias seguintes.

Em reportagens anteriores, o Cafezinho já identificou que a Editora Três, que publica a Istoé, foi umas das que registrou aumentos mais espetaculares no recebimento de verbas de publicidade federal.

Mas isso não vem ao caso.

A revista conseguiu reunir, naquelas imagens, a nata do golpe.

Pedro Parente, presidente da Petrobrás, Flavio Rocha, dono da Riachuelo, e Aécio Neves, proprietário do aeroporto de Claudio, também foram “premiados”, ou pelo menos aparecem, em vídeo, recebendo algum tipo de homenagem.

A revista divulgou um vídeo do evento com um pouco mais de 2 minutos, do qual eu recortei as melhores partes: o discurso de Moro e Temer, que você pode assistir abaixo (é apenas 1 minuto, assista, é muito instrutivo):

****

Eu separei também algumas fotos do evento que achei mais interessantes. Gostei especialmente da sequência de apertos de mão entre Sergio Moro e alguns políticos, como Serra, Meirelles, Alckmin e Kassab:



***



Quase um ano e alguns milhões de desempregados depois, as coisas mudaram um pouco. Sergio Moro hoje é rejeitado, segundo pesquisas de institutos pró-Lava Jato, como o Ipsos, por 41% da população. Michel Temer, que falara em seu discurso em “salvar o Brasil”, tem uma rejeição, segundo o mesmo Ipsos, de 95%.

Lula, por sua vez, cresceu em todas as pesquisas, e já tem entre 30% e 40% da preferência dos eleitores.

Nesse mesmo entretempo, a Istoé vem recebendo cada vez mais recursos públicos federais, para defender reformas rejeitadas, segundo pesquisas, por mais de 80% da população.

Esse é o contexto para entendermos o último texto do colunista da Istoé, Mario Vitor Rodrigues: Lula deve morrer, que abre com o seguinte parágrafo.

Pelo bem do País, Lula deve morrer. Eis uma verdade incontestável. Digo, se Luiz Inácio ainda é encarado por boa parte da sociedade como o prócer a ser seguido, se continua sendo capaz de liderar pesquisas e inspirar militantes Brasil afora, então Lula precisa morrer.

Queridos historiadores do futuro, queridas brasileiras do presente, tirem suas conclusões.




Postado em O Cafezinho em 11/11/2017








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