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Carta para Arthur do Val : a condição feminina na guerra e na paz


Refugiados ucranianos chegando na Polônia


Jamil Chade

Senhor deputado, Confesso que não conhecia seu nome, e nem sua denominação de guerra. Mas os áudios indigestos que vazaram com seus comentários sobre a situação na Ucrânia me obrigaram a escrever aqui algumas linhas sobre o que eu vi em campos de refugiados e filas de pessoas desesperadas para escapar da guerra e da pobreza ao longo de duas décadas.

Não estou acusando o senhor e sua comitiva do que estará exposto abaixo. Mas considero que, sem entender essa dimensão do sofrimento humano, fica impossível justificar uma viagem como a que o senhor faz para ajudar a defender um povo.

Ao longo da história, a violência sexual é uma das armas de guerra mais recorrentes para desmoralizar uma sociedade. Ela não tem religião, nem raça. Ela destrói. Demonstra o poder sobre o destino não apenas das vidas, mas também dos corpos e almas.

Percorrendo campos de refugiados em três continentes, o que sempre mais me impressionou foi a vulnerabilidade das mulheres nessa situação.

E se os homens fossem assediados como as mulheres no dia a dia ?



Já pensou como seria se homens fossem assediados da mesma forma que são as mulheres no cotidiano? 

Experimento (vídeo) revela a reação dos homens e estimula a reflexão sobre o assédio às mulheres. 


A comunidade pró-sororidade Vamos Juntas postou nesta quarta-feira (2) no Facebook um vídeo (assista abaixo) que nos faz refletir sobre o assédio às mulheres. A gravação foi feita pelo comediante francês e youtuber Grégory Guillotin

Em um shopping em Paris, ele e outro ator acariciam as mãos de homens heterossexuais na escada rolante.

A reação dos homens vítimas do assédio fictício é, em geral, de revolta. Muitos fazem gestos de que estão dispostos a partir para a briga, como se quisessem enfatizar sua masculinidade. 

Um dos acariciados chega a perseguir o “agressor”, mas desiste após a pegadinha ser revelada. 

Apesar de ser uma brincadeira, a armação de Guillotin mostra como o assédio a homens é algo tratado como impensável e passível de enfrentamento imediato por eles.

Para muitas mulheres, esse tipo de abordagem foi aceito durante bastante tempo sem qualquer rejeição — simplesmente por medo. 

Na comunidade Vamos Juntas, algumas das mensagens de mulheres são: 

“Sabe o que é engraçado? TODOS ficaram encarando o cara até o fim da escada rolante. Enquanto, nós, mulheres, a primeira reação é baixar a cabeça e fingir que não estamos vendo ou ouvindo porque temos MEDO de ‘enfrentar’ homens, com receio de que eles partam pra cima da gente. É nítido como eles oprimem. Triste.” — Bruna Sales 

“Acho que pediram para isso acontecer, afinal deixaram a mão exposta para isso. Da próxima vez deixem as mãos no bolso e parem de mimimi.” — Flávia Montagner 

“Se usassem roupas mais comportadas e luvas nas mãos, isso não tinha acontecido.” — Nicki Biersack



 


Postado no Pragmatismo Político em 03/03/2016


Jovem se revolta ao ser chamada de "gostosa" por porteiro


A estudante explodiu com o porteiro depois de uma ofensa

Esta não teria sido a primeira vez que o zelador foi ofensivo com alguém em Copacabana

Um vídeo gravado por uma cinegrafista amadora ganhou repercussão na internet ao mostrar a revolta de uma estudante universitária após ser chamada de “gostosa” por um porteiro em Copacabana, na zona sul do Rio.

Yasmim Ferreira, que estuda em uma faculdade próxima ao prédio onde o zelador trabalha, desabafou com o responsável pela ofensa e exigiu respeito (assista ao vídeo abaixo).

No dia seguinte à discussão, a Rede Record voltou ao local do episódio, mas o zelador não quis gravar entrevista.

A jovem afirmou que estava cansada de ouvir palavras agressivas todos os dias em que passava naquela calçada.

— Eu fiquei cheia da situação, não aguentava mais. Foi uma coisa espontânea. Uma coisa que eu peguei e explodi simplesmente.

Os moradores do prédio disseram que o porteiro tem um histórico de desrespeito. 

Uma mulher, que não quis se identificar, contou que ele nunca dá bom dia ou boa noite. Já uma outra moradora afirmou que o zelador já lançou olhares desrespeitosos para suas filhas. 

Assista ao vídeo:


                           

Postado no Portal R7 em 04/06/2014