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Devemos lembrar o discurso de Chaplin em "O Grande Ditador"



O discurso final de Chaplin no filme “O Grande Ditador” será sempre oportuno. É um apelo à humanidade, à decência e à recordação dos valores que nos permitem lutar contra a intolerância e a violência. Que tal lembrarmos disso?

Filmes de super-heróis com capas, poderes extraordinários que salvam o mundo e nos fazem sorrir com piadas fáceis são muito bons. Eles nos divertem e nos ajudam a não pensar em nada quando estamos exaustos de tantas voltas na vida. Porém, também é preciso resgatar de vez em quando aqueles títulos que a história do cinema nos deu no passado. Um exemplo é O Grande Ditador, de Charles Chaplin.

Tirar o pó dos clássicos não dói. Ao contrário, funciona como um maravilhoso exercício de cura. Além do mais, ao fazer isso, podemos descobrir fatos extraordinários. Há produções para as quais o tempo não passa e nos trazem mensagens de grande atualidade. O Grande Ditador é aquele filme que todo mundo deveria ver pelo menos uma vez por ano ao longo da vida.

O discurso daquele minúsculo barbeiro judeu que em determinado momento deve se passar por Hynkel (Hitler) se destaca não apenas como um dos momentos mais memoráveis do cinema. As palavras, ideias e mensagens que fazem parte desse final devem ser lembradas pelo propósito para o qual foram criadas: como antídoto contra a intolerância e a violência.

“Eu não quero ser imperador. Esse não é o meu trabalho, mas ajudar a todos, se possível. Branco ou preto, judeus ou gentios. Temos que ajudar uns aos outros. Seres humanos são assim. Queremos fazer os outros felizes, não nos deixar infelizes. Não queremos odiar ou desprezar ninguém. Neste mundo, há espaço para todos e o bom solo é rico e pode alimentar todos os seres. O caminho da vida pode ser livre e belo, mas nós o perdemos.”


As mensagens que Charles Chaplin nos deixou em seu discurso em O Grande Ditador podem ser aplicadas uma a uma aos nossos dias.

O discurso de Chaplin em “O Grande Ditador”: um legado indelével

Dizem que Charles Chaplin foi forçado a incluir um discurso no final de seu filme depois que Hitler invadiu a França. Era 24 de junho de 1940 quando ele gravou aquela sequência de quatro minutos em seus estúdios. Ele tinha uma forte necessidade de se pronunciar contra o fascismo e buscar, acima de tudo, a conexão emocional com o espectador, apelando para alguns valores muito firmes.

O mundo estava desabando, mas muitos esperavam com expectativa pelo mais recente filme de um dos grandes talentos do cinema cômico. E a verdade é que para o próprio Chaplin esse projeto foi um grande desafio. O Grande Ditador não foi apenas um filme que ridicularizou, atacou e tornou grotesca uma das figuras mais ameaçadoras da época.

Esta foi a primeira vez que Chaplin experimentou um diálogo. Aquela voz, que ele manteve escondida e que lhe deu sucesso com Charlot, teve que finalmente se manifestar para deixar uma mensagem indelével, para a qual o tempo nunca passará.

Você tem que acordar consciências adormecidas

O cinema tem mais poder do que podemos imaginar: ele espalha sensações e emoções comuns em milhões de pessoas. Deixa marcas, ideias que interiorizamos e memórias que não se apagam. O que o discurso de Chaplin em O Grande Ditador conseguiu foi unir milhões de pessoas em um mesmo sentimento, o do compromisso contra o ódio e a violência.

Deve-se notar que ninguém confiou muito nesse filme. Hollywood não deu sinal verde quando soube do roteiro em 1939. Naquela época, para os Estados Unidos, o mercado alemão ainda era relevante e cisto como uma ameaça. Não importava que o genocídio judeu já tivesse começado. Metade do mundo preferiu virar a cara para essa realidade.

No entanto, Charles Chaplin não hesitou em financiar seu projeto e mudar o final que havia planejado, dados os acontecimentos ocorridos em 1940. Essa mudança de última hora e aquele discurso que ele escreveu às pressas e com o coração pesado, teve seu resultado: despertou milhões de consciências.

Também no presente tendemos a dirigir o nosso olhar para realidades que exigem a nossa atenção e empenho. Injustiças e até grandes ditadores sobrevivem ao nosso redor com quase os mesmos ecos do passado que pensávamos esquecidos. Não podemos adormecer e relembrar a mensagem desse filme.

A ganância envenenou as almas dos homens, construiu uma barricada de ódio no mundo, levou-nos à miséria e ao derramamento de sangue como um passo de ganso. Desenvolvemos velocidade, mas travamos. A maquinaria que dá abundância nos deixou na miséria. Nosso conhecimento nos tornou cínicos. Nossa inteligência, dura e seca. Pensamos muito e sentimos muito pouco.

Mais do que máquinas, precisamos de humanidade

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador já tem mais de oitenta anos e ainda hoje cabe milimetricamente na realidade. A referência ao fato de que a sociedade precisa de mais humanidade e menos maquinário nos convida a refletir. A tecnologia avançou muito mais desde o século XX e, assim como aconteceu então, tem seu lado positivo e seu lado destrutivo.

Por exemplo, as redes sociais nos aproximam e nos permitem espalhar informações, são uma arma poderosa, mas às vezes nos desumanizam. Muitas vezes se levantam como um canal que espalha o ódio, que discrimina e ataca quem é diferente. Mais que inteligência – apontou o barbeiro no filme -, precisamos de bondade e gentileza.


O discurso de Chaplin jamais expirará. Suas palavras contra ditadores, fascismo e desumanidade sempre serão necessárias.

Vamos continuar lutando por um mundo melhor

Nosso mundo percorreu um longo caminho desde aqueles anos em que as grandes potências estavam envolvidas em uma guerra mundial. No entanto, o progresso não o tornou um lugar melhor. Não basta afirmar que triunfamos como humanidade. Não somos mais éticos, a discriminação e a injustiça não desapareceram, e as guerras continuam a assolar nosso horizonte.

O discurso de Chaplin em O Grande Ditador permanece atemporal porque não resolvemos os problemas do passado. Nós os arrastamos conosco e lhes demos outras formas. Vivemos em um presente cada vez mais polarizado no qual a irracionalidade, o extremismo e até a violência escalam silenciosamente, quase sem que percebamos.

Vamos acordar, vamos continuar lutando por um mundo melhor, vamos apelar para a nossa humanidade, para ter esperança e ser esse antídoto comprometido com o absurdo do ódio.

Lutemos por um mundo novo, um mundo decente que dê ao homem a oportunidade de trabalhar, que dê um futuro à juventude e segurança na velhice. Pela promessa dessas coisas, os brutos subiram ao poder. Mas eles mentem! Eles não cumprem essa promessa. Eles nunca vão!




Bibliografia

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. 

A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.

Chaplin, Charles— (1964). Mi Autobiografía. Nueva York: Simon & Schuster

Chaplin, Charles (1974). Mi vida en imágenes. Nueva York: Grosset & Dunlap

Hayes, Kevin J. (2005). Charlie Chaplin: Entrevistas . Jackson: Prensa de la Universidad de Mississippi.


Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater.

                          Última atualização: 18 dezembro, 2023




Filme que acaba de chegar na Netflix já é considerado um dos mais emocionantes da plataforma


Este filme comovente que pode ser visto por toda a família resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças. É quase impossível não se emocionar assistindo esse filme na Netflix !

“O Último Vagão” é uma emocionante produção mexicana disponível na Netflix que tem conquistado a atenção dos espectadores ao redor do mundo. Com uma trama envolvente, atuações marcantes e uma abordagem única, este filme tem se destacado como um dos mais vistos na plataforma de streaming.

O filme acompanha a jornada do pequeno Ikal, que junto de seu pai viaja com frequência para realizar a manutenção dos trilhos do trem. Durante uma dessas viagens, o garoto acaba ingressando em uma escola itinerante no trem, onde conhece novos amigos. Nesse ambiente desafiador, a dedicada professora Georgina luta com determinação para educar os alunos, apesar dos recursos limitados. No entanto, a escola enfrenta a ameaça iminente de ser fechada por um funcionário da Secretaria de Educação.

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão”

Uma das principais qualidades de “O Último Vagão” é a forma como a história é habilmente construída, envolvendo o espectador desde o início. O longa apresenta uma mistura cativante de drama, humor e emoção em uma história que resgata o valor da educação e joga luz sobre a importância fundamental dos professores na formação das crianças.

As atuações do elenco são outro destaque do filme. O talentoso Kaarlo Isaac, que interpreta o protagonista Ikal, rouba o coração do espectador logo nos primeiros momentos do longa. Sua presença em cena é sempre luminosa. Além dele, se destaca Adriana Barraza, na pele da dedicada e aguerrida professora Georgina. A atriz, que já foi indicada ao Oscar por sua performance no filme Babel, empresta à personagem as necessárias doses de força e delicadeza.

Não é surpresa que “O Último Vagão” tenha se tornado um dos filmes mais vistos da Netflix. A produção, que é baseado no romance homônimo de Ángeles Doñate, tem todos os elementos que fazem um filme se tornar inesquecível. É quase impossível não se emocionar ao acompanhar um história contada com tamanha doçura.












5 filmes sobre felicidade


O cinema, como espelho social, também participa de nossa luta para ser feliz. Em sua história, encontramos narrativas fantásticas em que o desejo e a coragem triunfam sobre as dificuldades.

Os filmes alegres e divertidos são aqueles que nos deixam com bons sentimentos. Tornam-se um recurso ideal para obter uma boa dose de autoestima. Na história do cinema, são muitas as produções em que são narrados conteúdos que nos fazem ver o lado positivo das coisas. Por isso, selecionamos os filmes sobre felicidade que mais fizeram sucesso na telona.

Antes de começar a repassá-los, vamos explicar qual é o significado do conceito de felicidade. É definido como um estado emocional ligado ao bem-estar que sentimos quando alcançamos um objetivo, alcançamos um propósito desejado ou nos sentimos realizados. Como esse conceito pode ser apresentado em um filme? Vejamos os exemplos mais proeminentes.

1. Simplesmente Amor

Uma das comédias românticas mais carismáticas do cinema. Seu diretor, Richard Curtis, faz uma produção em que coexistem diferentes histórias de amor com pessoas de idades muito diferentes. Algumas histórias terminam muito bem, enquanto também há espaço para o desamor, e é por isso que se trata de obter, a partir daí, um contraste de histórias para que tenhamos empatia com todos os personagens.


Ao final de cada história de amor, mostra-se o triunfo da bondade, do esforço e da dedicação em busca de um único objetivo: a felicidade. Esse entusiasmo que se sente quando se está apaixonado é algo que se reflete em um filme que, por sua vez, é nutrido por uma trilha sonora que ainda dá mais força emocional às cenas mais intensas.

“A felicidade só é real quando você a compartilha.”
 - Jon Krakaur -

2. À procura da felicidade

O diretor Gabriele Muccino nos mostra a longa luta de Chris Gardner pela estabilidade financeira.

Em alguns momentos da vida podemos nos encontrar em uma situação de autêntica vulnerabilidade. O filme nos lembra que é preciso buscar a fortuna e que muitas vezes é preciso criar as oportunidades. Esse filme nos lembra que somos os construtores de nosso bem-estar, venha como os acontecimentos vierem.

3. Intocáveis

Deve-se notar que a felicidade pode ser percebida de diferentes maneiras. Às vezes, você pode buscá-la apesar das más circunstâncias em que se encontra e senti-la mesmo que não nos encontremos como realmente gostaríamos, principalmente se falamos de questões de saúde. É assim que acontece no filme Intocáveis, dos diretores Olivier Nakache e Éric Toledano. Aqui estão alguns destaques:Philippe é um homem tetraplégico rico e bonito. Em sua vida ordenada e correta, aparecerá Driss, um jovem senegalês de um bairro humilde com ideias muito diferentes. As diferenças entre os dois são muitas, mas o que eles podem contribuir um para o outro ainda é muito maior; dessa forma, quase sem querer, acabarão sendo amigos e se reconciliando com a vida.

Driss começará a passar muitas horas com Philippe. Dessa forma, os dois terão a oportunidade de conhecer a perspectiva do outro.


Como a felicidade se apresenta nesse caso? Apesar das limitações de Philippe, eles tentam garantir que o momento em que vivem não seja frustrado pelo passado ou pelo futuro. A melhor coisa é que o filme leva o espectador a fazer o mesmo.

4. Agora ou nunca

O diretor Rob Reinier propõe um dos filmes mais estimulantes sobre a felicidade. Duas pessoas são apresentadas no argumento, Carter e Edward. Eles não se conhecem, mas ambos foram diagnosticados com câncer terminal. Ambos trabalharam duro, relegando seus sonhos a um futuro que agora se lhes apresenta incerto.

Ao longo dessa história, há momentos de diversão, emoção e melancolia, mas acima de tudo eles tentam garantir que seu amor vital esteja sempre acima do medo que possam sentir após o diagnóstico.

“A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade
 sem ação.”
- Benjamin Disraeli -

5. Billy Elliot

Um dos grandes clássicos do cinema. Stephen Daldry nos apresenta uma história de esperança, uma narrativa inspiradora para todos aqueles que não ousam dar o passo inicial. Billy Elliot tem um verdadeiro amor pela dança. Ele quer se dedicar a isso, mas não lhe irão facilitar.

Socialmente, dançar parece ser uma atividade apenas para mulheres; no entanto, Billy quer criar um espaço em um mundo que o enche de emoção e alegria. Ele vai lutar por isso, apesar das pedras que podem ser encontradas pelo caminho. Um dos filmes mais emblemáticos sobre a felicidade pela rebeldia que motiva contra certos moldes sociais com pouco ou nenhum significado.





 À procura da felicidade





Agora ou nunca / Antes de Partir



Billy Elliot








O emocionante encontro entre Michael J. Fox e Christopher Lloyd

 

Impossível não chorar vendo o reencontro entre Michael J. Fox e Christopher Lloyd. 37 anos após o filme "De Volta para o Futuro", todos ficamos impressionados com a forma como o Parkinson afetou o amado Marty McFly.

 

Existem duplas de filmes lendários e um dos mais icônicos é Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Ninguém pode negar que Back to the Future, o clássico que Robert Zemeckis dirigiu em 1985, deixou uma marca indelével em nossa cultura pop. No entanto, uma marca maior foi causada por seus protagonistas, os já inesquecíveis Marty McFly e Emmett “Doc” Brown.

Agora, 37 anos após a estreia da trilogia, eles queriam nos oferecer um presente emocional. Em 9 de outubro, uma ComicCon foi realizada em Nova York. Foi no Javit’s Center que aconteceu um encontro emocionado entre os dois para comemorar essa data. Os dois artistas, de 61 e 83 anos, respectivamente, foram aplaudidos de pé logo que subiram ao palco.

Embora, obviamente, todos os olhos se voltassem para Michael J. Fox que, quase incapaz de andar e dominado pela falta de coordenação, não hesitou em abraçar seu parceiro em aventuras. O Parkinson que lhe foi diagnosticado com apenas 29 anos, avançou de forma notável em sua pessoa. Embora sua atitude e seu brilhante senso de humor, oferecessem aquela temperança e resolução que seu corpo infelizmente carece…
“Parkinson é um presente, e eu não o trocaria por nada… Pessoas como Christopher Lloyd sempre estiveram lá para mim, e muitos de vocês estiveram. Não é sobre o que eu tenho, é sobre o que vocês me deram: a voz para fazer isto e ajudar as pessoas”. 

 - Michael J. Fox -



A primeira vez que Michael J. Fox sentiu que algo estava errado foi em 1991, quando sentiu que seu dedo mindinho mostrava uma estranha contração.

O encontro entre Michael J. Fox e Christopher Lloyd, um momento mágico

Calça jeans, tênis, ar casual… Michael J. Fox e Christopher Lloyd apareceram diante de seus fãs com roupas muito parecidas. Embora a harmonia autêntica estivesse em seus gestos e nos sentimentos contidos.

No último domingo (9 de outubro) a New York ComicCon sediou um painel sobre o legado de De Volta para o Futuro. A presença de seus protagonistas deixou os fãs e qualquer fã de cinema surpreso e animado. As redes sociais começaram a compartilhar a cena e em poucos segundos deu a volta ao mundo.

Era impossível não desviar o olhar de Michael J. Fox, que com seu humor avassalador minimizou seus problemas óbvios de coordenação, equilíbrio e fala. Ele brincou com aquele chiclete que escapou de sua boca e insistiu enfaticamente que o Parkinson foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. Já que seu propósito não é outro senão dar voz a esta doença para ajudar as pessoas.
"O otimismo é sustentável quando você continua voltando à gratidão, e o que se segue é a aceitação.”   - Michael J. Fox -

O primeiro tremor ocorreu quando ele tinha 29 anos

Michael J. Fox estava filmando o filme Doc Hollywood quando sentiu seu dedo mindinho se contrair. Ele tinha 29 anos e não queria dar muita importância. Pouco depois, porém, vieram os tremores e a rigidez nos quadris. Não demorou muito para ele ser diagnosticado com Parkinson. Ele sabia como sua vida mudaria a partir daquele momento e se preparou com grande dificuldade.

Ele não tornou sua doença pública até 1998, quando foi submetido a uma talamotomia para controlar os tremores. Além disso, ele começou a tomar a droga Sinemet que lhe permite regular os sintomas. A partir desse momento, ele parou de beber, melhorou seu estilo de vida e criou uma fundação com seu nome para a pesquisa de Parkinson. Não demorou muito para que ele se tornasse, segundo o New York Times, a voz mais relevante em defesa da referida condição.

Atualmente, é o maior financiador sem fins lucrativos do desenvolvimento de medicamentos para a doença.

Michael J. Fox arrecadou mais de um bilhão de dólares para ajudar a encontrar uma cura para o Parkinson através de sua fundação.

Aposentado da atuação, mas não do ativismo

Em novembro de 2020, ele anunciou sua retirada da atuação devido às complicações óbvias derivadas do Parkinson. No entanto, sua carreira no cinema e na televisão não poderia ser mais extensa. Ele recebeu vários prêmios, tem vários doutorados em várias universidades e escreveu três livros: Lucky Man: A Memoir (2002), Always Looking Up: The Adventures of an Incurable Optimist (2009) e A Funny Thing Happened on the Way to the Future: Twists and Turns and Lessons Learned (2010).

Ele lamenta não poder tocar guitarra como antes e que sua memória não lhe permite continuar no mundo da atuação. Apesar disso, e dos momentos sombrios vivenciados, ele se declara otimista e altamente consciente de seu propósito. Continuar lutando para encontrar uma cura para o Parkinson ou tratamentos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

Uma amizade que vai além do tempo e do espaço

“A química entre nós estava lá desde nossa primeira cena juntos”, disse Michael J. Fox sobre Christopher Lloyd na ComicCon . “ Permaneceu assim por três filmes, e certamente não foi embora. Trabalhar com ele foi o melhor.”

Os dois atores riram e compartilharam anedotas durante o evento. Essa amizade ainda está presente em ambos. Talvez eles tenham deixado as figuras de Marty McFly e Doc Brown para trás, mas essa faísca divertida e cúmplice ainda pode ser vista em seus rostos.

Nem os anos nem as doenças ofuscaram seu encanto. Por isso, certamente esperamos mais encontros futuros, mais eventos que nos façam ver que existem amizades eternas e pessoas que continuam nos inspirando.









Smile - Melodia composta por Charles Chaplin



Michael Jackson - Smile  Melodia composta por Chaplin. Letra por John Turner e Geoffrey Parsons




Nat King Cole 



Nat King Cole 


Michael Bolton 



Smile - Melodia composta por Charles Chaplin



Michael Jackson - Smile  Melodia composta por Chaplin. Letra por John Turner e Geoffrey Parsons




Nat King Cole 



Nat King Cole 


Michael Bolton 



A verdade revelada no filme Não Olhe Para Cima

 





A verdade revelada no filme Não Olhe Para Cima

 





Amor e superação de uma falta : PS Eu Te Amo



PS: ESTAREI SEMPRE AQUI ESPERANDO
POR VOCÊ !


Sabemos que, às vezes, é difícil superar a perda de um ente querido e seguir com a vida apesar da ausência dele. Neste processo de aceitação e superação do luto, alguns filmes ajudam a enxergar uma luz no fim do túnel. O longa P.S. Eu Te Amo é um bom exemplo. É uma inspiração para superar a perda. É uma linda história de amor!

No filme, Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um engraçado irlandês por quem é completamente apaixonada. Quando Gerry morre, a vida de Holly também acaba. Em profunda depressão, ela descobre com surpresa que o marido deixou diversas cartas que buscam guiá-la no caminho da recuperação.

Inspirado no livro com o mesmo título, o filme P.S. Eu te Amo é de 2007 e agradou bastante quem gosta de romance e poesia. Holly Kennedy é profissionalmente indefinida e tem medo de ser abandonada pelo homem que ama. E é surpreendida pela morte dele.

Quando ela se vê nesta situação desesperadora e sem volta, ela se entrega ao isolamento e a uma vida de lembranças e sonhos. Apesar de eles não formarem um par perfeito, o amor entre eles era verdadeiro e juntos enfrentam suas diferenças e as dificuldades financeiras. Mesmo com a morte, o vínculo afetivo fica!


Holly Kennedy ( interpretada por Hilary Swank) e Gerry(Gerard Butler)


O que tira a personagem deste estado emocional é o vínculo afetivo dela com o falecido. Depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente. Trata-se de uma mensagem gravada em fita cassete por seu marido que promete a ela cartas que ainda chegarão.

As mensagens chegam mesmo na sua caixa de Correio, são sempre assinadas por Guerry e com o P.S. Eu te amo. Assim, Holly é conduzida de volta à vida. Como se ele a guiasse em novos caminhos e numa nova jornada existencial.

Ela é confortada pela presença de Gerry por meio das cartas. E se nega a tentar um relacionamento com Daniel, interpretado por Harry Connick Jr. A trilha sonora é competente e ajuda o público a vivenciar a parte central da história. O filme P. S. Eu te amo emociona e pode contribuir para ajudar pessoas a levantarem a cabeça e enfrentar a vida depois da morte de alguém querido.




Superação do luto

É possível lindar com a perda de um companheiro. Não é fácil, mas há algumas reflexões e atitudes que podem ajudar bastante. Da mesma forma, que administrar a perda dos pais é complexo e exige bastante esforço dos filhos.

Um dos caminhos que podem aliviar bastante a dor é pensar que eles continuam vivos dentro de nós. E por eles, temos que tentar nos alegrar e buscar pensamentos e atividades que nos confortem e nos deixem felizes. Assim, estaremos fazendo-os felizes também.




Para superar o luto, temos que aceitar passar por algumas fases que vêm após a morte de alguém querido. Primeiro, a sensação de perder o chão, depois uma certa raiva e a não aceitação. Em seguida, vem a conscientização da perda e, por último, a sensação de que a pessoa cumpriu sua missão na terra e que agora está num lugar melhor.

Só depois destas etapas, vamos ganhando força para superar a perda. Esquecer não. Mas aprender a conviver com a falta. Importante salientar que ao passar por todas estas etapas, o ideal é contar com a companhia de outras pessoas que nos são gratas.

Conclusão:




P.S. Eu te Amo é um dos filmes românticos mais poéticos e delicados das últimas décadas. Inspirado no livro de mesmo nome, de autoria da escritora irlandesa Cecelia Ahern, ele percorre sutilmente e sem pieguices a trajetória de uma garota perdida, profissionalmente indefinida, quase despojada de seus antigos sonhos e ideais, com medo de ser abandonada pelo homem que ama como ocorreu com sua mãe, e subitamente arrebatada de seu amor não pela vida, mas sim pela morte. Veja o filme, ouça a canção, você vai se emocionar!

Sobre a Música do Richard Marx - Right Here Waiting

"Right Here Waiting" é uma balada gravada por Richard Marx no seu segundo álbum, Repeat Offender. "Right Here Waiting" foi hit número um na Billboard Hot 100. No Brasil, foi a 47ª música mais tocada nas rádios em 1989, e esteve incluída na trilha sonora internacional da telenovela da Rede Globo "Top Model ", exibida entre 1989 e 1990.




Fontes:

P.S. Eu te amo. EUA. Comédia / Drama 2007

https://gruposaojudastadeu.com.br/filme-p-s-eu-te-amo-uma-inspiracao-para-superar-a-perda/







Amor e superação de uma falta : PS Eu Te Amo



PS: ESTAREI SEMPRE AQUI ESPERANDO
POR VOCÊ !


Sabemos que, às vezes, é difícil superar a perda de um ente querido e seguir com a vida apesar da ausência dele. Neste processo de aceitação e superação do luto, alguns filmes ajudam a enxergar uma luz no fim do túnel. O longa P.S. Eu Te Amo é um bom exemplo. É uma inspiração para superar a perda. É uma linda história de amor!

No filme, Holly Kennedy (Hilary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um engraçado irlandês por quem é completamente apaixonada. Quando Gerry morre, a vida de Holly também acaba. Em profunda depressão, ela descobre com surpresa que o marido deixou diversas cartas que buscam guiá-la no caminho da recuperação.

Inspirado no livro com o mesmo título, o filme P.S. Eu te Amo é de 2007 e agradou bastante quem gosta de romance e poesia. Holly Kennedy é profissionalmente indefinida e tem medo de ser abandonada pelo homem que ama. E é surpreendida pela morte dele.

Quando ela se vê nesta situação desesperadora e sem volta, ela se entrega ao isolamento e a uma vida de lembranças e sonhos. Apesar de eles não formarem um par perfeito, o amor entre eles era verdadeiro e juntos enfrentam suas diferenças e as dificuldades financeiras. Mesmo com a morte, o vínculo afetivo fica!


Holly Kennedy ( interpretada por Hilary Swank) e Gerry(Gerard Butler)


O que tira a personagem deste estado emocional é o vínculo afetivo dela com o falecido. Depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente. Trata-se de uma mensagem gravada em fita cassete por seu marido que promete a ela cartas que ainda chegarão.

Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.


É assim que Alex, a protagonista (interpretada por Margaret Qualley, ninguém menos que a filha do lendário ícone dos anos 80 Andie McDowell), começa a trabalhar como empregada doméstica.



A história de como essa jovem luta para equilibrar seu árduo trabalho como empregada doméstica e cuidar de uma filha é a base de uma série que não deixou ninguém sem opinião. Mas o que quase ninguém sabe é que as origens da série estão em um livro autobiográfico que foi um best-seller.


Sua autora se chama Stephanie Land e ela passou pelas mesmas dificuldades que a protagonista de Maid.

Em seu livro, intitulado ‘Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe’, Stephanie contou sobre os anos difíceis que inspiraram escrever sua história. Hoje ela mudou de vida. Tendo estudado e conquistado um diploma, trabalha por conta própria.

Pode-se pensar que ter uma série da Netflix sobre sua vida poderia mudar sua sorte, mas Stephanie já tinha feito isso sozinha. É por isso que ele mereceu esta série como uma recompensa por seu esforço.








Sucesso na Netflix : a minissérie Maid




‘Maid’, novo sucesso da Netflix, é baseada em uma comovente história real


O livro de Stephanie Land, 'Empregada doméstica: Trabalho árduo, baixa remuneração e a vontade de sobreviver de uma mãe', foi a base para a empolgante série que está no top 10 da Netflix em vários países. A história de uma mulher que deixou um relacionamento abusivo para dar uma vida melhor à filha tem conquistado as plateias do mundo todo.


Existem múltiplos fatores que podem explicar o sucesso de uma série de TV, mas nenhum deles é tão certeiro quanto a conhecida fórmula de misturar um enredo emocionante a uma produção de qualidade.

Se a isso se acrescenta a famosa frase “baseada em uma história real”, pode-se esperar que pelo menos a produção terá boas críticas.



Foi isso que aconteceu com a empolgante minissérie ‘Maid’, da Netflix, que em muitos países se posicionou atrás apenas de ‘Round 6’ como a mais assistida do momento. O enredo segue a história de uma mulher que abandona um relacionamento abusivo, mas passa a enfrentar sérias dificuldades financeiras para cuidar de si mesma e da filha e então precisa aceitar qualquer emprego que lhe surge.

O Corvo Branco : a arte que transcende a política




'O Corvo Branco' é um filme biográfico que cobre alguns dos eventos mais importantes da vida de Rudolf Nureyev, bailarino excepcional, mas de personalidade polêmica e difícil. O filme narra intimamente como Nureyev tomou uma decisão que mudaria sua vida para sempre.

Ralph Fiennes já é um ator estabelecido com muitos títulos renomados carregando seu nome. Sua família é bastante conhecida no meio cinematográfico, uma vez que ele é irmão da diretora Martha Fiennes e do ator Joseph Fiennes. Em 2011, Ralph Fiennes decidiu dar o salto para a direção com Coriolano e, depois, nos surpreendeu com O Corvo Branco, filme britânico que estreou em 2019.

O filme conta a história do dançarino russo Rudolf Nureyev. De forma íntima, visa reconstruir a figura de Nureyev a partir de suas memórias, desde a infância difícil até quando tomou a decisão que mudaria sua vida para sempre: pedir asilo político na França.

Fiennes garantiu que seu interesse pela figura de Nureyev surgiu como resultado da leitura do livro Rudolf Nureyev: The Life, de Julie Kavanagh. Na época, ele não pretendia fazer o filme biográfico, mas com o tempo a ideia se concretizou.

O trabalho de Kavanagh reflete muito bem as duas facetas do dançarino: de um lado, seu inegável talento para a dança; do outro, sua personalidade difícil.

Fiennes estudou profundamente o mundo do balé e escolheu um dançarino sem experiência em atuação para interpretar Nureyev: o bailarino ucraniano Oleg Ivenko. Sua intenção não era que um ator tivesse aulas de dança e, nas cenas mais complexas, tivesse um dublê, e sim captar a essência de Nureyev e que o intérprete pudesse simular seus movimentos.

Sem dúvida, essa decisão torna o filme um deleite estético pelo qual os os amantes da dança vão se apaixonar, mas que também cativa o público menos familiarizado com o balé. Apesar da conotação política inegável do filme, O Corvo Branco é, na verdade, uma história sobre arte e sobre a dança em si mesma, mas também sobre como nosso passado e nossas decisões moldam nosso caráter e nosso destino.

Um passado difícil

A estrutura do filme é não-linear, ou seja, vamos descobrindo alguns episódios do passado de Nureyev na forma de flashbacks. Sabemos que ele nasceu em um trem e cresceu em uma área rural perto de Ufa, na antiga União Soviética. Sua infância não foi fácil e ele foi marcado pela pobreza e pela miséria. Apesar de demonstrar grande aptidão para a dança, sua formação como bailarino demorou bastante devido às carências de sua infância. Em 1955, ele foi enviado a Leningrado, onde estudou em uma escola de balé. Lá, teve contato com Aleksandr Pushkin (interpretado por Fiennes), que se tornou seu professor.

O passado de Nureyev cobraria seu preço e, aos poucos, vamos descobrindo uma pessoa arrogante e egocêntrica que está em constante estado de alerta, como se acreditasse que o mundo inteiro estivesse conspirando às suas costas.

Fiennes explicou em várias entrevistas que sua intenção era mostrar ao espectador por que Nureyev tomava certas decisões e como seu passado ajudou a moldar uma pessoa que, em poucas palavras, era bastante desagradável. Sua dança era divina, mas sua personalidade era intratável. Isso foi o que Julie Kavanaugh captou em sua obra, e isso também é muito visível em O Corvo Branco.

Nascer no trem, viver na miséria absoluta e não ter tido acesso a uma boa educação foram alguns dos acontecimentos que mais marcaram a personalidade de Rudolf Nureyev. Sem dúvidas, ele era um personagem único: indisciplinado e irreverente, porém com um talento incomparável para a dança.

O título original do filme, O Corvo Branco, refere-se ao apelido pelo qual Nureyev era conhecido e que, na União Soviética, era usado para designar pessoas diferentes, que fugiam do convencional.

Fiennes não queria captar todos os acontecimentos da vida do bailarino, mas sim aproximar-se de uma história mais intimista, focada em um momento chave de sua vida: a viagem a Paris e suas memórias passadas. Desta forma, ele consegue conectar o espectador com o protagonista, ajudando-o a compreender as principais características da sua personalidade complexa. Vemos nele certos complexos: um desejo de liderança e uma vontade de aprender e progredir. Paris seria, portanto, uma revelação para Nureyev.


O Corvo Branco : uma visão intimista

O Corvo Branco é uma história de aprendizagem em todos os sentidos, do artístico ao pessoal. Nureyev tinha uma certa ambiguidade, uma estética andrógina e seus movimentos eram bastante femininos. Sua aparência física era atraente tanto para homens quanto para mulheres e, assim, descobrimos alguns dos relacionamentos românticos que o bailarino mantinha.

Numa época em que os bailarinos mal se destacavam em relação às mulheres, Nureyev conseguiu se sobressair e dar à sua dança uma certa feminilidade. As cenas de dança são realmente lindas, os corpos parecem falar e até nos ensaios o realismo toma conta da tela: a câmera segue as gotas de suor, a respiração, o som dos corpos ao dançar… E o resultado é incrível, nos faz participar de tudo que a própria dança implica.

O filósofo Ortega y Gasset, no prólogo de sua obra A desumanização da arte, dizia que, no mundo, encontramos três elementos: as coisas, os outros e o eu. Considerando essas três coisas, o eu é a única coisa contra a qual não podemos adotar uma atitude utilitária, pois não podemos transformá-lo numa coisa ou usá-lo.

Por que não podemos objetificar o eu? Porque o eu é algo que está constantemente sendo verificado e, por exemplo, quando dizemos “eu caminho”, estamos coletando um grande número de processos que estão acontecendo simultaneamente: calor, fadiga, etc. Quando dizemos “Eu caminho”, é como se parássemos o tempo, mas não poderíamos fazer uma imagem de tudo o que isso implica, porque é um processo íntimo.

Para este filósofo, a obra de arte tenta transmitir as coisas em andamento, ou seja, a arte tenta se aproximar dessa percepção íntima. Em O Corvo Branco, de alguma forma, essa premissa é cumprida: não apenas vemos mais um corpo dançando, mas o ouvimos respirar, o vemos suar, ouvimos seus movimentos e a câmera detalha meticulosamente cada ação. Também há uma cena absolutamente reveladora em que Nureyev visita o quadro A Jangada da Medusa, de Théodore Géricault.

Nureyev ansiava por aprender, compreender a arte e traduzi-la em seus movimentos. Na infância, mal teve chance de estudar e interagir com a arte, por isso aproveitava todas as oportunidades para se aprofundar nela. E é exatamente isso que o espectador percebe ao observar Nureyev diante da Jangada da Medusa: a câmera aproxima a pintura, os menores detalhes, as pinceladas e, ao mesmo tempo, nos aproxima de Nureyev, de seu rosto contemplando a obra.

A câmera está tão próxima que podemos traçar cada poro de sua pele e, de alguma forma, sentir como o bailarino estava mergulhado em arte, conectando-se com a pintura. Assim, o filme acaba nos trazendo uma experiência intimista e emocionante. Não se limita a mostrar um homem olhando para uma pintura, mas constrói um retrato do que realmente significa enxergar uma pintura e aprender com ela.


Viagem a Paris

Não podemos deixar de lado o contexto político em que o filme se passa e como ele acaba influenciando de forma decisiva a vida do protagonista. Logo após sua mudança para Leningrado, Nureyev tem a oportunidade de deixar a União Soviética pela primeira vez e viaja para Viena com a companhia de dança. No entanto, por causa da sua conduta, ele é proibido de viajar novamente.

Sua sorte mudou em 1961, quando o dançarino principal do Kirov sofreu um acidente e Nureyev o substituiu. Esta substituição levou-o a Paris, onde a sua dança foi aplaudida e ele aproveitou para interagir com várias personalidades. Mas a União Soviética estava de olho nele e o bailarino percebeu que seria preso no aeroporto.

Com a ajuda de Santa Clara, mulher de origem chilena com quem fez amizade e que conhecia importantes figuras do poder, ele conseguiu pedir exílio. Nesse ponto, o filme dá uma guinada radical, a história se acelera e se afasta da intimidade inicial, aproximando-se de um thriller. O papel de Aleksandr Pushkin, por sua vez, será decisivo nestes últimos minutos do longa.

Assim, O Corvo Branco nos convida a reconstruir a história de Nureyev, contando com várias paletas de cores para delimitar os diferentes períodos da sua vida.

Finalmente, ele nos oferece alguma intriga na virada mais interessante do filme: já conhecemos o protagonista, odiando-o e amando-o em igual medida, compreendemos a sua personalidade complexa e, agora, ele está em apuros e queremos que o seu plano se concretize. Apesar do óbvio conteúdo político, O Corvo Branco é um interessante exercício artístico que nos faz participar de uma vida nada convencional.







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Rudolf Nureyev