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Um sociopata na Presidência



"Cuidado! Não é só a falta de empatia que impregna o caráter dos chefes dos altos escalões, a partir do presidente da República, mas, também, o ímpeto de maldade, a perversidade", escreve o advogado Marcelo Uchôa.


Marcelo Uchôa

O Brasil todo assiste ao desespero do presidente Jair Bolsonaro diante das pesquisas de opinião pública que lhe atribuem aumento progressivo de rejeição e provável derrota nas eleições presidenciais de 2022. Também pudera, a esta altura, já está mais do que perceptível o seu fracasso à frente do Executivo federal, com um país à beira da falência econômica, com alto grau de repulsão internacional, índices sociais em franca deterioração e uma população que, aos poucos, vai se desintegrando à medida que crescem os números de vítimas da pandemia de Covid-19, atualmente em 561.807 óbitos, por obra de uma inoperância que, fruto de omissão ou ação, foi culpa direta de seu governo incompetente.

Diante das adversidades, o presidente, ciente de sua incapacidade de agir como líder, qualidade que jamais terá pela ausência de desenvolvimento intelectual, conteúdo moral e até mesmo pelos modos, parte para o tudo ou nada inventando um suposto complô generalizado, arquitetado para derrotá-lo via eleições fraudadas em 2022. Pura falácia.

Até por haver sido eleito nas últimas eleições, assim como em pleitos anteriores - não só ele, mas também os próprios filhos e dezenas e dezenas de aliados -, o presidente sabe perfeitamente bem que o sistema das urnas eletrônicas não oferece riscos de fraude. Tem clara noção de que alterar substancialmente a forma de votação eletrônica para o modelo impresso criará transtornos operacionais a tempo de desorganizar o processo eleitoral do ano que vem, além de impor custos desnecessários que, num momento de calamidade pandêmica, requerem ser direcionados para investir em algo muito mais relevante, o enfrentamento à Covid.

Ainda assim, insiste em sua estapafúrdia tese de falibilidade da urna eletrônica, alimentando uma série de polêmicas que não existem, baseadas em teorias conspiratórias de blogueiros desqualificados e dublês de estudiosos no tema. Pior, ameaçando claramente provocar uma ruptura democrática em 2022, com a não realização das eleições naturalmente previstas para acontecer, caso seu capricho de voto impresso não seja contemplado pelo conjunto das instituições do país, em especial a Justiça eleitoral. Em contrapartida, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, diz o óbvio já demasiadamente conhecido: que as urnas eletrônicas não oferecem riscos, menos ainda riscos que justifiquem mudanças tão complexas e inoportunas para o pleito eleitoral que se aproxima.

A resposta do presidente da República vem em lives com apoiadores e em eventos públicos, tanto fora do Planalto como em cerimônias oficiais na presidência, recheada de ofensas pessoais, elevando o tom das contestações com discurso de ódio explícito e expedientes incontestavelmente deploráveis, entre os quais uso e abuso de Fake News contra o ministro do STF, a Corte em si, e o comprovadamente bem-sucedido sistema eleitoral do país. Pior, direcionando sua ira para uma bolha cada vez mais inflada de fanáticos extremistas, que já não escondem aversão alguma contra os poderes constituídos e a obsessão pela fratura democrática, fazendo questão de demonstrar que estão se armando com um poderio bélico que lhes foi facilitado pelas políticas armamentistas do governo de plantão.

Na sequência, o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, vê notórias similitudes de métodos e ações empreendidas pelo presidente da República com o modus operandi dos maníacos investigados no inquérito das Fake News, bem como do suposto gabinete do ódio do Planalto e, acertadamente, inclui o mandatário do país nas investigações criminais em curso. O transloucado presidente entra em delírio total. Ataca os dois ministros do STF, chegando ao ponto de chamar o ministro Barroso de “filho da puta” e o acusar, de uma maneira leviana jamais vista contra um integrante da Suprema Corte, de querer que “nossas filhas e netas façam relações sexuais aos 12 anos”. Escandaloso.

Diante desse pandemônio, de todas as incertezas adjacentes e do inegável ar de animosidade social justamente num momento em que o país deveria estaria unido lutando contra todos os percalços que o fazem sangrar, é importante que brasileiras e brasileiros estejam conscientes de certas coisas:

Em primeiro lugar, o presidente tem reiteradamente ameaçado poder “não jogar dentro das 4 linhas da Constituição”, expressão cafona que inventou para dizer que pode não realizar eleições presidenciais em 2022. Apesar da máxima de que quem tanto fala pouco faz, nunca é demais levar a sério que um golpe clássico pode estar em curso. Se por um lado o presidente da República já demonstrou não atribuir qualquer afeição e respeito às regras democráticas - ao contrário, trata-se de um mentiroso compulsivo, infrator sistemático de normas jurídicas e de regras de conduta, um inimigo declarado da Constituição; por outro lado, aprovando ou não de bom grado os arroubos descontrolados do tirano palaciano, o fato é que as forças armadas estão no governo e, se verdadeiros os indícios explorados na CPI da Covid, encontram-se em maus lençóis, com integrantes enrolados até o pescoço em escândalos pesadíssimos de corrupção, certamente nutrindo interesses de manter-se controlando as rédeas do Executivo até em defesa da retaguarda. Por isso, o que resta das instituições deve se unir na defesa da democracia, não cabendo qualquer tipo de proselitismo de grupos políticos A ou B contra quem, no que pese tenha errado feio no passado, esteja a fim de se colocar na trincheira de defesa do frangalho de Estado de direito que ainda existe.

A segunda coisa para a qual deve atentar a sociedade é que um risco concreto recai sobre todos os que denunciam os desmantelos em curso e fazem oposição aos lesas-pátrias que estão ferindo de morte o Estado brasileiro. Por isso, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Cuidado! Não é só a falta de empatia que impregna o caráter dos chefes dos altos escalões, a partir do presidente da República, mas, também, o ímpeto de maldade, a perversidade. Dentre inúmeras manifestações de apologia ao extermínio de adversários e a inegável insensibilidade com a morte, o mandatário maior do país mantém a sociedade sob tortura permanente, senão pela necropolítica praticada pelo seu governo, mais do que visível no lidar com a pandemia, mas, principalmente, pela intermitência das ameaças à democracia que martirizam, dia após dia, e fazem adoecer de sofrimento a quem almeja viver num país democrático, com a esperança de poder legar aos seus um mundo de paz, solidariedade e benquerença.

O fomento ao ódio alimenta a raiva dos fanáticos. Aqui no Ceará, até um padre humanista, Lino Allegri, de 82 anos, com mais de trinta anos de serviços prestados em favor da comunidade apenas em Fortaleza, precisou ser incluído no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos pelas ameaças sofridas abertamente por grupos bolsonaristas mordidos pela postura cética do sacerdote com os exemplos negligentes do mais famoso garoto-propaganda da cloroquina. Nesse contexto, mais que correta a decisão do ex-presidente Lula de reforçar sua segurança. Como virtual responsável pela derrota final do bufão do cercadinho ele, sem dúvida, é o objeto de desejo permanente dos cães armados que se multiplicam país adentro. Neste preciso momento, idem devem cuidar-se os ministros do STF Alexandre de Moraes e, sobretudo, Luís Roberto Barroso. Propositadamente ou não, o fato é que os ataques ácidos e excessivamente desequilibrados do presidente da República desenharam dois alvos em suas testas, visíveis o bastante para que nenhuma hipótese de perigo seja descartada.

Por fim, duas outras coisas merecem ser ditas. Que o fascismo está sempre à espreita, de modo que dar pano para quem não assimila o jogo democrático é um erro crasso que jamais pode ser repetido no país. À parte o tiro no pé do endosso ao golpe institucional de 2016, que destituiu injustamente do cargo uma presidenta legitimamente eleita, e a escorregada grotesca do apoio incondicional à Lava Jato, com todos os absurdos jurídicos que sistematicamente vinha perpetrando, nunca houve “uma escolha muito difícil” como textualizou o Estadão no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, quando se opuseram Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Entre a seriedade e a certeza da malandragem a aposta na pirraça certamente repercutirá em ruína. É precisamente isso que está acontecendo no país, com o agravante de não ser um declínio qualquer, mas um retrocesso civilizatório.

Finalmente, anda em curso num Congresso Nacional cada vez mais rendido ao jogo fisiológico dos donos do poder, certas propostas que visam alterar sobremaneira o futuro de processos eleitorais no país. Não entrando no mérito dessa discussão que merece análise mais específica chama-se atenção para uma última observação na esteira dessas especulações: a mais importante e verdadeiramente necessária mudança na legislação eleitoral do Brasil deve ser a exigência de testes criteriosos de saúde mental e comportamental psicológico aos candidatos a cargos eletivos. Se algo precisa ser acrescido em termos de regras eleitorais é o estabelecimento de impedientes claros e contundentes para que nunca mais sociopatas possam assumir as rédeas do jogo político e, ato contínuo, assacar, com sua insanidade pensada, contra as estruturas do Estado, o povo e a democracia.




  Marcelo Uchôa : Mestre e doutor em Direito Constitucional. Professor de Direito Internacional Público da Universidade de Fortaleza/UNIFOR. Advogado de Uchôa Advogados Associados. Membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia - ABJD/CE. E-mail: marceloruchoa@gmail.com






Um sociopata na Presidência



"Cuidado! Não é só a falta de empatia que impregna o caráter dos chefes dos altos escalões, a partir do presidente da República, mas, também, o ímpeto de maldade, a perversidade", escreve o advogado Marcelo Uchôa.


Marcelo Uchôa

O Brasil todo assiste ao desespero do presidente Jair Bolsonaro diante das pesquisas de opinião pública que lhe atribuem aumento progressivo de rejeição e provável derrota nas eleições presidenciais de 2022. Também pudera, a esta altura, já está mais do que perceptível o seu fracasso à frente do Executivo federal, com um país à beira da falência econômica, com alto grau de repulsão internacional, índices sociais em franca deterioração e uma população que, aos poucos, vai se desintegrando à medida que crescem os números de vítimas da pandemia de Covid-19, atualmente em 561.807 óbitos, por obra de uma inoperância que, fruto de omissão ou ação, foi culpa direta de seu governo incompetente.

Diante das adversidades, o presidente, ciente de sua incapacidade de agir como líder, qualidade que jamais terá pela ausência de desenvolvimento intelectual, conteúdo moral e até mesmo pelos modos, parte para o tudo ou nada inventando um suposto complô generalizado, arquitetado para derrotá-lo via eleições fraudadas em 2022. Pura falácia.

Por que estamos sempre cansados ?


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Jackson César Buonocore

A resposta seria: a falta de empenho ou tem algo errado com os nossos hábitos e corpo. Mas, não é tão simples assim? É por isso, que recorremos ao pensamento do filósofo sul-coreano Byung-chul Han, autor do livro “Sociedade do Cansaço”, que mostra o excesso de positividade, que culmina nas mais diversas patologias psicológicas.

Han faz a crítica da positividade e da sociedade do desempenho, que são as causadoras dos males da alma, em decorrência dos efeitos colaterais dos discursos motivacionais, nos quais imperam as mensagens de ação produtiva, e que todas as metas são alcançáveis.

Ele afirma que a sociedade do desempenho seria um contraponto à sociedade disciplinar, do século 20, postulada pelo filósofo francês Michel Foucault. A sociedade do desempenho produz deprimidos e perdedores, já que ela nutre o poder de elevar o nível de produtividade, através da técnica disciplinar: “do imperativo do dever”.

Podemos comparar isso ao “animal selvagem”, que devido à necessidade de sobrevivência está focado em várias atividades, mantendo uma visão rasa. Aliás, Han considera que os avanços tecnológicos, a web e as redes sociais criaram as doenças neuronais.

É nesse percurso, que o autor avalia que a era bacteriológica e viral transformou-se na era das doenças neuronais, da mente, que está ligada a subjetividade, na qual a sociedade da positividade traz uma prática de violência, que resulta na superprodução, superdesempenho e supercomunicação.

A sociedade estudada por Foucault gerava loucos e delinquentes. Porém, na sociedade analisada por Han surge à patologia do fracasso do homem pós-moderno, de uma agressão sistêmica que causa pequenos infartos psíquicos, que tomam conta da nossa época: depressão, transtorno de personalidade limítrofe, síndrome de burnout, hiperatividade, etc.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em 2013, apontou que 98% dos brasileiros sentiam-se cansados mental e fisicamente. Além do cansaço sofremos de um desânimo cruel, pois os mais pobres se acostumaram a ficar sempre em um estado hipervigilância. Por exemplo: de janeiro a julho deste ano a polícia carioca matou 1.075 pessoas, o maior número de mortes cometidas pela polícia em 20 anos.

A saúde mental nas favelas sofre com o transtorno de estresse pós-traumático, porque a cidade do Rio de Janeiro vive um estado de guerra, que afeta a vida dos moradores da periferia. No ano passado uma a cada três escolas no Rio passaram ao menos um dia fechadas em razão da violência, imaginem o cansaço neuronal dos alunos.

Enfim, a sociedade do cansaço nasce da conexão de todos esses fatores, que Han chamou de “infarto da alma”, ou seja, uma fadiga extrema, em que cada pessoa possui seu próprio grau de esgotamento. Contudo, existe uma saída para isso: que é uma vida contemplativa, associada a uma filosofia de resistência aos estímulos hiperativos e opressivos, de uma sociedade consumista, onde mais se vive, mas se sobrevive.

* Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista






Quem e como são os psicopatas da nossa era ?


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Como definir quem são os psicopatas

 da nossa era ?


Silvia Malamud

Psicopatas são portadores de um transtorno emocional grave podendo alcançar ações desmedidas que geram a violência física e morte. O portador de tais atitudes tem ausência total de empatia, culpa ou remorso em tudo o que podem fazer e que prejudique um outro. Agem na intenção da obtenção de prazer imediato, sabem das leis, da moral e dos bons costumes, articulam dentro delas no mundo visível, mas na verdade não estão nem aí para nada além de si mesmos.

Funcionam como se estivessem hipnotizados, articulando e manipulando à tudo e à todos com o único intuito de satisfazer as suas demandas. Porém, o que não sabem é que são eles os maiores reféns de si mesmos, dos seus mais obscuros e inconscientes mandatos. Misturado ao desejo de obterem prazer a qualquer custo, são dominados por questões primitivas e inconscientes que não deram conta de serem elaboradas.

Pessoas com esse tipo de adoecimento mental literalmente não desenvolvem a capacidade de amar, lidar com leis e com regras. Não aprendem com as experiências da vida e são autocentradas e com seus desejos e pensamentos apenas voltados para si mesmos.

Possuem tendência a terem comportamentos desmedidos que facilmente podem chegar tanto na violência física, como à atos delinquentes.

Embora muitos dos psicopatas sejam de difícil detecção, todos são perigosos.

Para auxílio no conhecimento, podemos caracterizá-los em alguns tipos:

O psicopata social, ou comunitário, por exemplo, cumpre com poucos critérios de diagnóstico, mas mesmo assim não deixam de serem caracterizados como portadores de psicopatia. Estes, em sua maioria, possuem inteligência acima da média e fazem uso dela para desenvolverem suas estratégias de conduta. Apesar de não terem empatia, conhecem suficientemente bem as leis sociais e as camuflam manipulando sabiamente as situações e ambientes para obterem benefícios em relação ao que desejarem. Podem ser agiotas, trapaceiros e literalmente acabarem com a vida de qualquer um em nome de conquistarem o que desejam.

São capazes de arruinar a vida de parceiros de trabalho, afetivos ou familiares. Podem ser ilícitos, com condutas desonestas e imorais, mas dificilmente são flagrados em suas ações. Se acaso forem parar na cadeia, serão os tais presos exemplares, os mais bem quistos, e em alguns casos, os mais temidos, e mesmo assim, fazendo com que todos duvidem de que possam ter feito algo para estar ali. São frios e insensíveis. Existem casos de alguns ex-cônjuges que decidem não pagar as pensões promulgadas pela lei, e quando têm ordem de prisão, facilmente passam um mês em cela, descansando.

O psicopata antissocial frequentemente é visto como um psicopata moderado, e como todos, sem empatia, frios e manipuladores. Estes, porém, devido a baixíssima resistência à frustração, abrem espaço para desenvolverem seu lado sádico e violento. Os serial killers estão neste espectro de psicopatas e as ações chocantemente violentas com animais e com as pessoas podem ficar sem controle, embora na maioria das vezes eles consigam desenvolver estratégias exemplares de enganação sobre as suas perigosas atitudes. Muitos se drogam e também usam sexo para causar sofrimento em suas vítimas.

Geralmente são exemplares em sociedade, mostrando nos bastidores os seus aspectos mais obscuros.

Psicopatas narcisistas perversos ou carentes são altamente desleais e costumam usar as pessoas com que se relacionam, a princípio mostrando um ar de normalidade. Sabem como dissimular afeto e outros tipos de ações que envolvem a sedução usando tudo como ponte para que após o período da armadilha da sedução, poderem explorar suas vítimas escolhidas em nome de terem benefícios. Têm habilidade em ser manipuladores, inserindo culpas indevidas, diminuindo autoestima sem culpa ou arrependimento, sempre no intuito de fazerem suas vítimas transformarem-se numa espécie de escravas para satisfazê-los em suas infinitas demandas.




Traem de todas as formas e se acaso são pegos em suas maldades, usam o fato para aprimorarem-se nas próximas.

O mais raro de se encontrar são os psicopatas mais graves, que matam com requintes de crueldade, são pessoas que agem de modo violento e assassinam com facilidade, os serial killers.

Se as doenças mentais fossem monstros


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Artista inglês inspira-se em sua própria ansiedade para dar formas aos transtornos mentais.

Em busca de uma catarse pessoal, ele criou essa série que dá forma às doenças e permite que as pessoas vejam, de uma maneira mais concreta,
um pouco do que sentem.

As traduções foram feitas pelo pessoal do site O verso do inverso

Para saber mais sobre o artista veja Tobby Allen - página oficial



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