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Poltronas gravidade zero



Fernando Guimarães

Desde sempre, os escritórios trabalham com mesas e cadeiras. Primeiro, eram necessárias horas de trabalho em manuscritos imensos. 

Depois vieram as máquinas de escrever (alguém ainda sabe o que é isso?) e posteriormente terminais de computador gigantes, que logo também foram superados por PC´s e monitores de tubo não tão menores.

Por fim, os monitores de LCD e os notebooks se popularizaram, apesar de já apresentarem sintomas de aposentadoria, com a chegada dos tablets.

Sempre achei esta configuração cadeira+mesa muito dolorosa: geralmente as empresas investem pouco e terminam comprando cadeiras com pouca ou quase nenhuma regulagem, o que, felizmente, parece estar mudando nos últimos anos.

Certa vez, o pessoal da Unisinos projetou uma poltrona/mesa ergonômica que permitisse ficar diversas horas trabalhando em um computador. 

Foram fabricados alguns protótipos e colocados próximos a biblioteca central, em uma sala de acesso para acesso à web. A poltrona se parecia muito com o o conceito de zero gravity chair , as quais reproduzo alguns modelos:



O conceito de zero gravity chair baseia-se em tentar simular – ou chegar perto o máximo possível – da ausência de gravidade. 

O processo consiste em deixar todo o corpo distribuindo o peso ao longo da poltrona e mantendo-se uma posição agradável para o trabalho. Obviamente, quando estamos deitados sobre uma cama, também estamos distribuindo o peso sobre o colchão, mas não se consegue uma posição agradável para se trabalhar ou navegar na web.

Com isto, poderia se quebrar o paradigma de cadeira/mesa que conhecemos hoje. 

Claro que o exagero seria a evolução das poltronas Polishop, o que acarretaria algo próximo aos personagens do filme Wall-E.


       


Com a chegada do Google Glass, onde as imagens poderão ser projetadas diretamente na retina pelo óculos, os monitores certamente desaparecerão, assim como o mouse e o teclado que conhecemos hoje.

Pode parecer um pouco de futurologia, mas as cadeiras não estarão com os dias contados?


Postado no blog Sul 21 em 03/03/2013