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Acredite na força que você tem



Uma das coisas mais complexas da vida é sair do casulo e alçar novos voos... A evolução faz parte da vida e mesmo que doa, o final pode ser gratificante...

"Mudar... Tá aí algo difícil para algumas pessoas.

Mudar a aparência, mudar as atitudes, mudar de opinião, de ideia, mas, principalmente, mudar a consciência. Se ver como um ser em evolução.

Mudar velhos hábitos. Mudar tudo que atrasa o riso, que atrasa o passo... Tudo que pode impedir sua transformação em um ser melhor.

Para mudar é preciso, antes de tudo, o reconhecimento de que aquilo que você é e faz já não é bastante para sua felicidade.

A transformação do botão de rosa em flor é a sua maior evolução

Mudar, muitas vezes, dói. Todo reinício é difícil, mas no fim é gratificante.

Afinal, evoluir faz parte da vida.

Você não está aqui para ser a mesma coisa até o fim da vida.

Mudar é sinal de inteligência, de coragem. E, acima de tudo, de força.

Acredite na força que você tem."

A canção do Passanger - Let Her Go - é a transformação que você precisa ouvir:

A canção "Let Her Go" foi oficialmente comercializada como um single do álbum “All the Little Lights”, realizado no dia 24 de fevereiro de 2012, e foi lançada separadamente pouco tempo depois, no dia 24 de julho do mesmo ano.

Essa foi a produção responsável por elevar a carreira do cantor Michael Rosenberg, nome original de Passenger, que atingiu sucesso astronômico com a faixa.

Passenger é extremamente talentoso e sua voz emociona

O estúdio Linear Recording, em Sidney, recebeu em 2011, o próprio Passenger, junto do produtor Chris Vallejo, para conceber a canção. Por conta de poucas pessoas envolvidas na produção, a música incorpora um ritmo bem mais intimista, e por isso é incorporado ao gênero acústico, além do folk rock e indie pop.

A letra é especialmente feita como uma poesia melancólica, e descreve o fim de um relacionamento. Quem performa grande parte dos instrumentos também é Passenger, e provou a diversidade do musicista.

Enfim, confira o vídeo que editei nesta semana e inscreva-se em meu canal no YouTube. Garanto que vai se emocionar profundamente. Até mais gente linda!




Referências: Texto entre aspas de Josy Maria


A soma de todos os talentos




"Se a nota musical dissesse:
Não é uma nota que faz uma música
... não haveria sinfonia.

Se a palavra dissesse:
Não é uma palavra que pode fazer uma página.
... não haveria livro.

Se a pedra dissesse:
Não é uma pedra que pode montar uma parede.
... não haveria casa.

A casa é feita de pequenas pedras

Se a gota dissesse:
Não é uma gota que pode fazer um rio.
... não haveria oceano.

Se o grão de trigo dissesse:
Não é um grão de trigo que pode semear um campo.
... não haveria colheita.

Se o homem dissesse:
Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade.
...jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens.

Paz & Sabedoria

Como a sinfonia precisa de cada nota.
Como o livro precisa de cada palavra.
Como a casa precisa de cada pedra.
Como o oceano precisa de cada gota de água.
Como a colheita precisa de cada grão de trigo.
A humanidade inteira precisa de ti, pois onde estiveres, és único e, portanto, insubstituível."

(Michel Quoist)

Você é único e insubstituível

A UNIÃO DO POUCO SE TRANSFORMA NO TODO

Sim amigos essa é uma reflexão que nos motiva a seguir verdadeiramente em frente. Michel Quoist nos colocou para refletir em como a vida pode ser bela, desde que haja a união de pequenas coisas para transformá-las em um todo. E assim temos a vida inteira para ser vivida...

Exatamente como na divertida canção de Shakin Stevens, que em poucas palavras demonstrou o amor que  transformou a sua vida.


Shakin' Stevens está atualmente com 75 anos

Shakin' Stevens é o nome artístico de Michael Barrett, cantor galês que segue o estilo de rockabilly de Elvis Presley e que surgiu no início dos anos 80 e logo despontou em sucesso com suas músicas.

"You Drive me Crazy" é uma canção que te fará lembrar dos melhores tempos de sua vida. A letra tem uma doçura e um desprendimento difícil de encontrar nas canções atuais... Eu tenho certeza que todos vocês vão apreciar. Linda semana a todos!



Gigs e Imagens do Google Imagens




Procure o que lhe emocione e você viverá melhor



O que faz você se emocionar? O que faz seu coração vibrar e encher sua mente de ilusões, projetos e sonhos para realizar? As pessoas precisam dessas pequenas “elevações” diárias de dopamina para se sentirem vivas e seguirem em frente.

Dizem que um dos maiores hobbies de Miguel de Unamuno (além da escrita e da docência) era fazer origamis e, especificamente, fazer passarinhos de papel. Embora ele o chamasse de cocotologia, daí seu curioso livro Apuntes para un tratado de cocotología. Também se diz que a poeta Emily Dickinson tinha paixão por assar pães.

Ela adorava o aroma da massa recém feita e, depois das várias receitas que inventava, ia também tecendo os seus primeiros versos. Uma das paixões de Agatha Christie também foi marcante: a arqueologia. Em criança teve um sonho revelador, viu-se escavando cidades antigas e vestígios artísticos de tempos remotos. A partir desse momento, ele sempre teve um fascínio por esse mundo.

Embora sua vida tenha tomado outros rumos, aos 40 anos viajou para a antiga cidade de Ur, no Iraque, importante núcleo da antiga Mesopotâmia. Ela queria passar um tempo naquele mundo de areia, pedras e mistérios sob a terra. Foi lá que conheceu o amor de sua vida, o renomado arqueólogo Max Mallowan.

De alguma forma, muitas dessas pequenas coisas que nos fascinam, nos emocionam e se tornam pequenas obsessões, acabam dando lugar a grandes acontecimentos em nossas vidas. Encontrar o que nos faz pulsar é o que nos permite seguir em frente e até nos sentirmos autorrealizados.

As pessoas estão programadas para buscar experiências gratificantes. Isso nos permite encontrar significado, motivação e prazer em nossa existência.

Uma refeição, um hobby, uma pessoa ou um sonho. As pessoas precisam se sentir motivadas no dia a dia.

Nosso sorvete de chocolate diário

A pessoa com depressão carrega consigo algo mais do que uma simples tristeza: ela está presa em uma anedonia constante. Ou seja, não é capaz de sentir prazer, curiosidade, gozo ou satisfação. Nada a motiva, inclusive tudo aquilo que antes a apaixonava e divertia deixa de fazer sentido. Poucas sensações podem ser mais devastadoras.

Em primeiro lugar, porque os seres humanos são programados para buscar sensações gratificantes e fugir das desagradáveis. As emoções de valência positiva são as que nos dão aquelas contribuições estimulantes de dopamina, serotonina e adrenalina, tão necessárias para o nosso bem-estar, motivação e aprendizagem. Se esses neurotransmissores não estiverem presentes, algo acontece em nós.

O psicólogo Silvan Tomkins explicou com sua teoria do afeto uma ideia que vale a pena ter em mente. A saúde mental depende, em grande medida, da capacidade de maximizar experiências gratificantes. Encontrar o que te emociona será sua linha de vida diária, por mais insignificante que seja, como presentear-se com um momento de calma enquanto saboreia um sorvete de chocolate.

Um cérebro motivado, uma mente capaz de encontrar motivadores regularmente, desenvolve uma abordagem cognitiva mais flexível e orientada para a mudança para alcançar o bem-estar e novos objetivos.

Ficar animado favorece sua flexibilidade cognitiva

Muitas vezes as coisas que nos emocionam são as mais elementares e inconsequentes. Emily Dickinson era obcecada pelo cheiro de pão recém-assado, mas também alimentou sua inspiração para compor poemas. Agatha Christie sempre teve um fascínio pela arqueologia, e isso a ajudou a desenvolver o estranho romance. Também para encontrar o amor da sua vida.

Encontrar o que nos excita abre a mente, amplia as perspectivas e quebra os padrões de pensamento negativo. A pesquisa destaca que as emoções com valência positiva favorecem a flexibilidade cognitiva.

Ou seja, facilitam a adaptação do cérebro a situações inesperadas e mutáveis por meio de novas ideias e comportamentos. Por outro lado, quem está dentro da prisão da ansiedade, do desânimo e da angústia, é incapaz de reagir aos desafios ou de trazer ideias inovadoras para os problemas mais simples. Há apenas medo, evitação e desânimo.

Emoções como alegria, curiosidade, paixão ou prazer nos tornam mais propensos à ação e à mudança.

Procure o que te inspira, porque às vezes quando você descobre algo diferente que desperta seu interesse, sua realidade muda.

Ouse, procure o que lhe emocione

Às vezes, depois de um dia ruim, tudo fica melhor caminhando enquanto se saboreia um bom sorvete de chocolate. Há momentos em que a música nos salva, bons livros se tornam refúgios e encontrar um novo hobby de repente implica uma mudança que nos abre novos horizontes. Existem estados emocionais que triunfam sobre o luto, fazendo com que nossos pensamentos e crenças limitantes se reformulem.

Então vá em frente, encontre o que te excita. Procure o que desperta em você essa palavra mágica chamada entusiasmo e verá como, pouco a pouco, seus esquemas mentais se flexibilizam. Para isso, vale fomentar aqueles estados que a psicóloga Barbara Fredrickson define como “emoções estelares”, ou seja, aqueles estados gratificantes que têm o poder de mediar seu bem-estar, sucesso e felicidade. Nós os analisamos.

1. Procure o que lhe dá alegria

Alegria é mais do que rir, é sentir efusividade e positividade de forma intensa. Às vezes basta estar com alguém que sempre tira o melhor de você com suas ideias e sacadas, para ver a vida de uma forma mais brilhante e esperançosa.

2. Serenidade, o que lhe dá calma

Um passeio, uma leitura, uma sesta, meditar… Todos podemos encontrar a serenidade das formas mais simples possíveis. São aqueles momentos em que você se sente grato, seguro e em paz.

3. Interesse, a mente curiosa

O bem-estar psicológico e mental exige que nunca abandonemos aquele olhar infantil que deseja saber tudo. Pessoas curiosas são seres despertos, conectados com seu entorno e sempre têm algo novo para aprender.

4. Mantenha a esperança

Procure o que o entusiasme e o que lhe permita manter a esperança em qualquer circunstância. Às vezes, quando descobrimos algo que nos dá sentido e nos apaixona, nos sentimos mais ligados ao presente, unidos à vida e ao futuro.

5. Sinta-se orgulhoso de si mesmo

Certamente isso já aconteceu com você em algum momento. Às vezes encontramos um novo hobby, algo em que somos particularmente bons e que de repente abre novas perspectivas. Perceber que somos competentes em alguma área também reverte em bem-estar psicológico, pois nos ajuda a elevar nossa autoestima.

6. Divirta-se, não abra mão de sua criança interior

Quando foi a última vez que você se divertiu? Quando você curtiu e riu como quando era criança? Nunca deixe de desfrutar desses momentos na companhia de pessoas especiais com quem não ver o tempo passar, com quem ser feliz.

7. Procure o que te inspire

A inspiração é aquela força a meio caminho entre o emocional e o cognitivo que expande a mente, que nos eleva e nos orienta para novos comportamentos. É fundamental que em nossa vida encontremos áreas, disciplinas ou práticas que gerem essa sensação.

Porque quando há inspiração na mente e no coração, a tristeza se esvai e o desejo de se mover, de buscar mais estímulos, de alcançar determinados objetivos é aceso. A inspiração é prazer e é uma chama que devemos manter sempre viva.

Para concluir, se você está passando por um momento de tons de cinza e pouca energia, faça isso, procure o que o emocione. Não importa que você não tenha vontade, o desejo aparecerá apenas quando você se tornar ativo, quando ultrapassar seus limiares cotidianos e encontrar algo desafiador, novo. Algo que, talvez, possa mudar tudo.









A inspiradora lenda do menino e da estrela do mar




Há muitos estudos nos quais se tentou estabelecer qual é o traço comum aos grandes homens e mulheres que inspiraram a humanidade. Tudo parece indicar que a virtude mais decisiva é a perseverança. Muitas das grandes conquistas são uma lição inspiradora de tenacidade e luta contra a adversidade.

A perseverança é uma virtude complexa, quase um dom. Quando é autêntica, alimenta a tenacidade e a vontade diante das dificuldades e dos obstáculos. Para manter essa vontade de ferro diante da adversidade, é preciso saber o que você quer, para onde quer ir e por quê. Normalmente, isso é resultado de um processo de reflexão e formação de caráter.

” A arte de superar grandes dificuldades é estudada e adquirida com o hábito de enfrentar as pequenas “.

Engana-se quem pensa que grandes feitos tomam forma desde o início. Em geral, tudo começa com uma pequena semente que é regada, se espalha e chega a um ponto em que toma seu próprio caminho de crescimento. Precisamente a lenda do menino e da estrela do mar explica, de forma simples, do que se trata tudo isso.

Uma lenda inspiradora e realista

Era uma vez um homem que morava perto da praia. Todos os dias ele acordava e a primeira coisa que fazia era dar um passeio na areia. Um dia ele ficou muito surpreso com o que encontrou em seu passeio matinal. Havia centenas de estrelas do mar espalhadas por toda a costa. Foi muito estranho. Talvez o mau tempo ou os ventos de novembro tenham sido os responsáveis por esse fenômeno.

O homem lamentou a situação. Ele sabia que a estrela do mar não podia viver mais de cinco minutos fora da água. Todas estas criaturas logo estariam mortas, ou estavam já mortas quando ele passou por lá. “Que triste !”, pensou. No entanto, nenhuma ideia inspiradora veio à sua mente.

Avançando um pouco, ele viu um menino correndo de um lado para o outro na areia. Ele parecia abalado e suado. “O que você está fazendo?” o homem perguntou. “ Estou devolvendo as estrelas ao mar ”, respondeu o menino, que parecia cansado.

O homem pensou por um momento. O que o menino estava fazendo parecia absurdo para ele. Ele não resistiu à vontade de dizer o que pensava. “ O que você faz é inútil. Eu andei um longo caminho e há milhares de estrelas. Não faz sentido o que você faz ”, ressaltou. O menino, que tinha uma estrela do mar nas mãos, respondeu: “Ah, com certeza faz sentido para esta aqui!”



Pequenas ações, grandes feitos

A inspiradora lenda do menino e da estrela do mar nos mostra o valor das pequenas ações. Às vezes deixamos de ver o valor de atos modestos. Isso acontece porque não estamos orientando nosso comportamento para valores, mas para resultados. É como se víssemos o mundo em termos de quantidade e tamanho, mas não em termos de significado e essência.

Todo grande feito começa com pequenos atos. De fato, os começos costumam ser difíceis, assim que quem não aprende a dar sentido a uma flor dificilmente encontrará sentido à natureza.

Da mesma forma, quem ignora o valor de um pequeno sacrifício dificilmente construirá um senso de esforço. O caráter geralmente é fortalecido a partir de pequenas restrições, de disciplinas discretas. O primeiro grande obstáculo aos grandes sonhos são os pequenos cepticismos dos que o rodeiam. Dar sentido ao pequeno é uma maneira inspiradora de viver.

A perseverança é, acima de tudo, descendente de valores. É preciso muita convicção para resistir às dificuldades e contratempos que estão sempre presentes quando você estabelece uma meta digna. O pior é que muitas vezes nos deixamos invadir por um pensamento totalitário. É aquele que lhe diz que se não há “tudo”, então não há “nada”. Por sua vez, esse esquema mental é um veneno para a motivação.

Se você vincular seus grandes sonhos e aspirações aos valores humanos, será muito mais fácil encontrar a força necessária para seguir em frente. Em vez disso, se você se concentrar apenas nos resultados imediatos, é provável que a frustração assuma o controle. As grandes catedrais são construídas pedra por pedra. A inspiradora lenda do menino e da estrela do mar nos diz que o pequeno faz sentido, e certamente vale a pena aprender a ver as coisas dessa maneira.






Acordamos e dizemos " hoje é só mais um dia ". Só ? ! ?

 





Acordamos e dizemos " hoje é só mais um dia ". Só ? ! ?

 





Por que se preocupar ? Tudo vai ficar bem !




Adriana Helena

Talvez nenhum outro problema perturbe mais pessoas do que a preocupação ou ansiedade. Ela pode surgir repentinamente e nos aborrecer diariamente.

Ela suga o nosso sono, esgota nossa alegria, exaure nossa energia, nubla nosso raciocínio, arruína nossos relacionamentos e piora as indisposições do nosso corpo.

Embora a preocupação seja crônica e incapacitante para alguns de nós, é uma importunação cotidiana para todos nós.

Existe alguma esperança para esse problema comum? Venha saber como aliviar esses sintomas e não se preocupar mais!

Talvez você já tenha ouvido várias vezes que não devemos nos “preocupar" com as coisas, mas sim “lidar" com delas. Você já parou para pensar sobre isso? Você já pensou que a diferença entre estas duas palavras é a chave para sua libertação, se você souber como distingui-las? Na verdade, isso é tão importante que pode mudar a sua vida. Afinal, se preocupar com o que você tem que fazer amanhã é muito diferente de simplesmente lidar com essa atividade.

Na primeira opção, você fica imobilizado, dando voltas na mesma ideia, pensando em um futuro extremamente negativo. Na segunda, você lida com ela, ou seja, faz algo de concreto para atingir o seu objetivo. Claro, a grande vantagem disso é a sua própria saúde mental. Tenho 5 opções que podem ajudá-lo a deixar de lado a preocupação que leva ao estresse e se livrar das consequências que ela causa na sua qualidade de vida.

1 – Não sofra pelo que você não tem


Aproveite o que você tem e valorize todos os benefícios e vantagens que isso lhe traz. A sua mente agradece os seus pensamentos positivos. Se lhe falta algo, você pode ter o cuidado de fazer todo o possível para obtê-lo. Mas se isso não for possível no momento, é inútil ocupar todo o seu tempo e energia se lamentando. Sempre que você começar a pensar sobre o que não tem, tente focar em tudo de bom que você tem em sua vida.

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?



Às vezes, mesmo tendo atingido o limite das nossas forças, nutrimos esperança e motivação para seguir em frente. De onde vem esse empenho, essa força vital? Vamos analisar.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses chamaram de “bura-bura" ou doença do abandono o fenômeno pelo qual alguns prisioneiros eram deixados em estado de letargia até se permitirem morrer. Agora, de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Por que existem pessoas que perdem o ânimo, o desejo e até o instinto de sobrevivência?

Este tópico interessa especialistas e leigos há décadas. Nick Moloney, um dos marinheiros mais famosos do mundo, ressalta que se trata de uma inflexão mental: morrer é fácil, viver é o mais difícil. Ele próprio se viu em situações extremas, aquelas em que a dor era tão intensa que a falta de adrenalina o impedia de continuar navegando.

Uma vez ele ficou preso, ferido e à deriva. Foi então que perdeu completamente a vontade de viver. Esse é o pior cenário psicológico em que uma pessoa pode cair, porque então a esperança desaparece e a pessoa para de lutar. Nesses momentos, o ser humano é obrigado a fazer um último esforço, aquele que vai além do físico e exige o emocional…

Em que consiste este último? Como despertar a motivação quando estamos em situações extremas?

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

Um dos maiores especialistas em resistência psicológica e sobrevivência foi o Dr. Al Siebert, da Universidade de Michigan. Um dos seus livros mais conhecidos sobre o assunto foi The Survivor Personality: Why Some People are Stronger, Smarter, and More Skillful at Handling Life’s Difficulties. Nesta obra, ele nos apresenta inúmeros exemplos de sobrevivência e também de perdas.

Um dos mais marcantes foi o caso de um avião militar canadense com 18 pessoas que caiu bem próximo a uma base canadense do Ártico. Treze deles sobreviveram, conseguindo por conta própria avançar e caminhar por 4 dias até a base militar. Dos restantes, três morreram no local e dois deles, sem ferimentos, acabaram morrendo de frio. Este último fato foi altamente desconcertante para todos.

Como explicou o Dr. Al Siebert, naquela área, apesar do clima severo, a comunidade nativa vive normalmente e as crianças são criadas felizes. Eles eram militares, estavam equipados e tinham os restos do avião para se proteger do frio. No entanto, como os sobreviventes contaram, dois dos seus companheiros optaram por ficar porque eles haviam desistido.

Al Siebert chamou de morte psicogênica aquele fenômeno pelo qual o ser humano se rende e se deixa morrer. Este é um fato que parece ser mais comum do que pensamos. Isso levanta uma questão óbvia e necessária para nós: de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

A dopamina não é tudo

Algo que sempre é dado como certo na neurociência é que a dopamina e o núcleo accumbens são o centro do prazer e da motivação. Este neurotransmissor é o que impulsiona os comportamentos que produzem bem-estar, como comer, socializar, se divertir, fazer sexo, etc. A sobrevivência também é impulsionada por este elemento.

No entanto, estudos como o realizado no departamento de neurociências da Universidade de Colônia (Alemanha) indicam algo importante. Foi constatado em modelos animais (camundongos) que, embora seus níveis de dopamina estejam reduzidos, eles continuam apresentando comportamentos motivacionais que garantem a sua sobrevivência.

Além disso, também sabemos que as pessoas que sofrem de Parkinson (e que têm falta de dopamina no cérebro devido à sua doença) não perdem o interesse em comer, socializar ou praticar aqueles comportamentos que, no final, também garantem a sua sobrevivência. Isso nos mostra que há algo mais do que o aspecto neuroquímico.

Hábitos, propósitos e uma vida social ativa para manter a vontade de viver

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Até pouco tempo atrás pensávamos que tudo dependia desse universo neurológico, da dopamina, da serotonina, das endorfinas. Bom, há algo importante que devemos entender. O cérebro não secreta essas substâncias químicas apenas “porque sim". Elas aparecem na corrente sanguínea porque algo as favorece.

A sobrevivência requer esforços e motivos

Voltemos ao caso dos militares do Ártico canadense. Essas 13 pessoas que foram salvas tinham esperança. Eles sabiam que pedir ajuda era melhor do que ficar parado e desistir. O simples fato de ter um propósito promove a liberação desses neurotransmissores. O marinheiro, ferido e perdido à deriva, tinha pouca força ou motivação para continuar conduzindo seu barco.

Mesmo assim, ele fez isso porque se lembrou da sua família, das pessoas que o amavam. Lembrar das nossas razões para viver acende a motivação para permanecer vivo e lutar pela existência. Os hábitos e os costumes também são importantes. Ninguém tem vontade (motivação) de se levantar às 6 da manhã para praticar esportes. No entanto, ser exigente com a nossa rotina nos permite continuar a desenvolver hábitos saudáveis.

Por último, mas não menos importante, se nos perguntarmos de onde o cérebro tira a sua motivação, há um aspecto que devemos ter em mente. Como bem assinalamos, a motivação precisa de “motivos” para ser acionada, e algo assim nos é oferecido pela vida ativa, pelo convívio social, pelos bons relacionamentos… O desejo de viver não vem de fábrica; devemos encontrá-lo diariamente estabelecendo metas, desfrutando do que nos rodeia e alimentando a esperança.








De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?



Às vezes, mesmo tendo atingido o limite das nossas forças, nutrimos esperança e motivação para seguir em frente. De onde vem esse empenho, essa força vital? Vamos analisar.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses chamaram de “bura-bura" ou doença do abandono o fenômeno pelo qual alguns prisioneiros eram deixados em estado de letargia até se permitirem morrer. Agora, de onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver? Por que existem pessoas que perdem o ânimo, o desejo e até o instinto de sobrevivência?

Este tópico interessa especialistas e leigos há décadas. Nick Moloney, um dos marinheiros mais famosos do mundo, ressalta que se trata de uma inflexão mental: morrer é fácil, viver é o mais difícil. Ele próprio se viu em situações extremas, aquelas em que a dor era tão intensa que a falta de adrenalina o impedia de continuar navegando.

Uma vez ele ficou preso, ferido e à deriva. Foi então que perdeu completamente a vontade de viver. Esse é o pior cenário psicológico em que uma pessoa pode cair, porque então a esperança desaparece e a pessoa para de lutar. Nesses momentos, o ser humano é obrigado a fazer um último esforço, aquele que vai além do físico e exige o emocional…

Em que consiste este último? Como despertar a motivação quando estamos em situações extremas?

De onde o cérebro obtém sua motivação e vontade de viver?

Um dos maiores especialistas em resistência psicológica e sobrevivência foi o Dr. Al Siebert, da Universidade de Michigan. Um dos seus livros mais conhecidos sobre o assunto foi The Survivor Personality: Why Some People are Stronger, Smarter, and More Skillful at Handling Life’s Difficulties. Nesta obra, ele nos apresenta inúmeros exemplos de sobrevivência e também de perdas.

Inspire fé, expire amor e aperfeiçoe o seu entusiasmo pela vida !



Gifs de janelas... | Mensagens positivas curtas, Gifs, Janelas

💐Uma das coisas mais belas da vida é a oportunidade que temos ao abrirmos uma janela. Seja ela exterior para vermos o canto dos pássaros, seja ela interior para reconhecermos o solo fértil que carregamos dentro da alma !   (Adélia Prado)

Adriana Helena

Oi amigos ! São tempos difíceis, mas também onde se aflora a solidariedade, a simplicidade e o amor... Deixe sempre a janela da sua vida aberta para enaltecer as coisas simples, pois com elas, aprendemos o poder do pensamento positivo e a importância de alimentar a fé e a coragem, que servem não só para nos tornar mais valentes diante dos perigos, como também à necessidade de lançar o bem ao mundo. Venha refletir comigo !

1 - Antes de tudo você deverá sempre alimentar a fé: Confie, apenas confie que tudo dará certo, que as coisas se encaixarão, que esse mal vai passar e siga a sua vida sem medo. Mantenha a fé mesmo que tudo pareça difícil e expire toda proteção que aí está, dentro de ti. Isso ajudará muitos que precisam de sua ajuda e tornará o seu espírito mais forte do que nunca. Expire amor, deixe que ele conduzirá sua vida.

2 - Comece bem o dia motivando-se com bons pensamentos e ações: Você pode condicionar o dia nos primeiros cinco minutos, depois de acordar. Eu costumo ficar na cama de manhã contando a mim mesma todas as boas notícias que consigo lembrar. A seguir, me levanto para enfrentar o dia num mundo cheio de perigos, de pessoas e também oportunidades boas. Neste momento, precisamos nos manter em confinamento e por isso, pensar que essa pandemia vai passar e se preservar, cuidar do outro...

Todas as manhãs levante-se em toda a sua altura e mostre-se determinado. A seguir, pense incisivamente – tenha pensamentos grandes e elevados. Depois, saia e aja com coragem. Faça isso, e a alegria fluirá para você.   ( William H. Danforth )


3 - Leia a Bíblia, pois ela está cheia de geradores de entusiasmo. Que maiores motivadores há, por exemplo, do que: 

Tudo é possível ao que crê   (Mc 9.23) 


E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis 
(Mt 21.22)

A Bíblia vibra positivamente de entusiasmo ! “E vos renoveis”, diz ela, “no espírito do vosso sentido (mente)” (Ef 4.23). Não apenas na superfície da mente, mas no espírito profundo que ativa os seus pensamentos. Sature sua mente com as grandes passagens bíblicas. Depois ore, pedindo a Deus orientação, e vá em frente!

Dois Estimulantes da Fé

• Todas as manhãs e todas as noites da sua vida diga estas palavras:

Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp 4.13).

• Diga três vezes por dia: 

Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele (SI 118.24).

4 - Ame a vida e as pessoas. Cultive o bem. Ajude o próximo.

Ame as pessoas, ame o céu, a beleza e a Deus. Quem ama sempre se torna um entusiasta. Comece hoje a cultivar o amor pela vida. Vou dar um exemplo bem simples. Leia a seguir, um diálogo que Pedro, dono de um pequeno restaurante, tem em uma de suas manhãs:

– Tudo bem, irmão, o que vai querer hoje?

– Você é o Pedro?

– Sim.

– Me disseram que os cafés aqui são bons.

– Irmão, você nunca bebeu cafés tão bom assim.

– Está bem, então, quero um.

Debruçado no balcão, com as mãos trêmulas, achava-se um homem idoso que parecia muito pobre. Depois de Pedro ter trazido o meu café, ele foi até o velho e colocou a mão no ombro dele.

– Tudo bem, José – disse ele -, tudo bem. Vou dar-lhe um prato daquela sopa quente que você tanto gosta.

José sacudiu a cabeça com gratidão. Outro senhor idoso então levantou-se e foi arrastando os pés até o caixa. Pedro disse:

– Sr. Paulo, cuidado com os carros na avenida. Eles aceleram à noite. – Depois acrescentou:

– Veja o luar sobre o rio. Está lindo hoje.

Quando paguei minha conta, não pude deixar de comentar:

– Sabe de uma coisa, amigo? Gostei da maneira como falou àqueles dois senhores de idade. Você os fez sentir que a vida é boa.

– E por que não faria isso? A vida é boa. Tenho prazer em viver. Esses são dois velhos tristes, e esta casa é um tipo de lar para eles. De todo modo, gosto de ambos.

De tudo isso, o que concluímos? 

A pior falência é a do homem que perdeu o entusiasmo. Se o homem perder tudo na vida, menos o entusiasmo, ele voltará a ter sucesso.   (H.W. Arnold)

Descubra necessidades e supra-as. Leve o entusiasmo para a sua vida !

5 - Mantenha o seu nível de energia. Seja grato !

Para continuar cheio de energia, conforme o propósito de Deus para você, mantenha a entrada de energia maior do que a saída. Se estiver tenso e estressado, a tensão constante o esgotará de maneira que a energia vai se dissipar, e, com ela, o seu entusiasmo. Portanto, descubra a grande técnica de “entregar tudo a Deus”. Peça a Deus sabedoria e orientação e depois dê o melhor à vida. Tendo feito o seu melhor, deixe os resultados para o Senhor, confiando na sua providência. Você vai encontrar renovação, novas energias, novo entusiasmo.










Mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto


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Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.

Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho, ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.

O rei chamou diversos curadeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.

Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.

– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei.

Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?

– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem – eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar voo.


Esta fábula ensina-nos que às vezes é necessário permanecer em uma zona campo para recarregar, mas permanecer aí por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar. 

Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de conforto. 

Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas. 

Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que eles se sentem mais ou menos confortável e seguro. 

Para entender a zona de conforto pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior. 

O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam. É nossa zona de conforto.

Zona de Conforto

À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos. 

Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto. 

No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, o desconhecido, seus sonhos, novos lugares… É o círculo da aprendizagem, ai que ocorre a expansão. 

Para muitas pessoas dar esse salto assusta-os demasiadamente, porque não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto-sabotagem, para permanecer em sua zona de conforto e não ser forçado a sair. 

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto: 

1. Eu não tenho por que fazer 

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer. 

Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos os desafios que enfrentamos. 

Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja que fique dentro dos limites do conhecido. 

No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes. 

2. Não é o momento certo 

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas para perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho. 

Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo, provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância. 

Claro, não se trata de se lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente queremos alçar voo, devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos. E quando percebermos já estamos caminhando melhor.

3. Vou começar quando … 

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficar seguro em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorre.

O problema é que essa desculpa leva diretamente a procrastinação, por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras. 

Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade. 

4. Não é para mim 

Basicamente, por trás dessa frase a ideia de que nós não somos o suficiente bom ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com baixa auto-estima. 

Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se algo que você gosta ou não até prová-lo. 

Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e se tornou empolgado com a nova situação. 

Portanto, não feche para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer. 

5. Eu não sei como fazer 

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficar em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio. 

Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “comos” vem sozinhos. 

É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo. 

Nenhuma habilidade vem do nada, todos tem na sua base muita paixão e esforço para o que a realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares. 

No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta” ou como disse Michel Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa”.


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Zona de conforto




Andrea Pavlovitsch 

Quem é que não gosta de um bom sofá. Sabe? Um sofá grande, confortável. Um sofá fofo, macio, quentinho nestes dias frios de São Paulo? Que tal? E se, além do sofá, colocarmos uma pipoquinha? Ai, que delícia, uma pipoquinha bem quentinha, com manteiga? Quem é que não quer? 

Pois é, todos nós sabemos o que é o conforto. Todos nós sabemos o que nos faz ficar confortáveis e o que nos faz ficar desconfortáveis. Muitas vezes, se sentir desconfortável com alguma coisa é pior até do que ter dor. É pior do que uma série de situações ruins, porque, ai, sei lá, incomoda uma coisa dentro da gente que a gente não sabe o que é. O desconforto é, de fato, extremamente desconfortável. 

E aí você olha para a sua vida. Seu pequeno sofá de vida, aquela zona de segurança onde você se encontra. Uma família, um relacionamento, um emprego, não sei. Aquela coisa que há tempos não é boa, mas é confortável. Aquela vida, vidinha, que faz com que você sinta que merece uma caixa de cerveja no fim de cada dia. Que faz você pensar que não tem problema arrumar só uma paquerinha fora do casamento. Aqueles pequenos pecados que, de tão pequenos, passam despercebidos. Aquela tentativa da alma e do espírito em mostra que não, as coisas não estão boas. 

Mas estão confortáveis. E por confortáveis eu digo, você conhece. Você não precisa pensar muito, você já sabe como lidar. Pensa, se eu ficar bem quietinho e não responder, não arrumo confusão com meu marido. Eu odeio fazer isso, mas, pelo menos, eu não preciso pensar que meu casamento acabou faz tempo.  
Ou, se eu fizer meu serviço aqui na firma "médio", ninguém me mandar embora e eu não preciso parar e pensar porque eu queria ser agricultor e agora sou escriturário. E odeio. Mas pago as contas, com dificuldade, não estou passando fome. Ai que lindo! Fique até comovida agora. 

A frase "o bom é inimigo do ótimo" é extremamente verdadeira. E quer dizer isso mesmo que, muitas vezes, não queremos sair da nossa zona de conforto. Ah, os amigos são pessoas ótimas, mas ir até lá? Poxa, a fulana mora tão longe, tão distante! Não seria melhor ficar aqui, pedir uma pizza? Vou ter que me arrumar pra ir pra festa? Ah, mas eu não tenho um sapato. Vou ficar em casa. 

E a vida passando lá fora. E a vida correndo, até o dia em que você olha no espelho e pensa: quem é essa senhora? O que ela fez da vida? Ela se divertiu? Ela dormiu pelada só pra refrescar, nadou num rio que não conhecia a água? Ela tomou pelo menos um porre? Ela dançou agarradinha até às cinco da manhã? Ela curtiu os filhos crescendo, os levou ao parque e pra se sujar na lama? Ela se sujou de vida? 

Ou ela ficou bem. Confortável, acompanhada de uma TV a cabo eu um cálice de vinho barato (porque, né, não deu pra comprar um melhorzinho). O que diabos você quer da sua vida? 

Outro dia eu ouvi a expressão: preguiça de viver. A preguiça de viver é a irmã caçula da depressão. Você vai tendo preguiça de fazer as coisas. Preguiça de vencer seus medos, preguiça de tentar. E um dia você está tão instalado na sua zona de conforto que nem sabe mais quem você é. 

E espero que, lendo este texto, talvez você identifique isso em uma ou duas áreas da sua vida. E pense que o tempo está passando e precisamos só ir em frente. Com medo ou não. Com preguiça ou não. Precisamos buscar a nossa força, lá dentro e ir atrás do que queremos. Porque somos muito, muito maiores do que imaginamos. Temos muito mais talentos que nos fizeram acreditar nossos pais e professores. Somos enormes, gigantes e perfeitos! Aos olhos do Universo. Aos olhos da criação divina! 

Então aproveite os seus potenciais, sejam eles para o que forem. Um trabalho, um hobbie, um novo relacionamento? Afinal de conta: do que você precisa? 


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