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Gordofobia não é piada



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Muito além do peso




A maior epidemia infantil da história


Mariana Claudino, no sítio Canal Ibase:

Os dados são alarmantes: 56% das crianças brasileiras com menos de um ano bebem refrigerante – até mesmo em mamadeira. Um pacote de biscoito recheado equivale a oito pães franceses. Em cada cinco crianças obesas, quatro serão obesas no futuro. 

A maior parte das crianças brasileiras passa mais tempo em frente à televisão do que na escola. Redes de fast-food, em suas informações nutricionais, trocam a palavra “açúcar” por “carboidrato”. 

O filme “Muito além do peso”, de Estela Renner e Marcos Nisti, que estreou na semana passada e está em cartaz no Rio de Janeiro no cinema Arteplex, fala justamente não só sobre o problema da obesidade infantil, mas do sobrepeso – 30% das crianças brasileiras estão acima do peso. E de como isso pode interferir na saúde e no futuro desta geração.

“Obesidade e sobrepeso carregam com elas outras doenças muito graves, que só víamos em adultos até então: diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, doenças do coração, pulmão, entre outros. 

É preciso sacudir as pessoas em relação a esse assunto. Os pais sabem que seu filho está com colesterol alto, mas acreditam que vai passar, que sempre vai acontecer a fase do estirão. Muitos acreditam que a genética é a grande vilã e que seus esforços de alimentar seus filhos serão em vão. 

Poucos sabem que o fator genético ocupa somente 10% dos casos e que a obesidade e o sobrepeso podem também ser domados com uma reeducação alimentar”, defende Estela, que, também ao lado de Marcos Nisti, dirigiu “Criança a alma do negócio”.

O documentário também ainda chama a atenção para hábitos rotineiros que ajudam a piorar o problema: horas em frente à televisão e computadores, maus hábitos alimentares e a negociação do afeto ou da obediência por meio da comida. 

O filme mostra duas cenas de birra em que a criança só se acalma e para de chorar compulsivamente quando recebe a guloseima que tanto deseja – obviamente, recheada de calorias.

O filme, que levou dois anos para ser concluído, fez a equipe a entrevistar famílias de norte a sul, leste a oeste do Brasil: de grandes cidades a pequenos municípios, comunidades rurais e até aldeias indígenas. 

Entre as situações inusitadas, a de um cacique que é adepto do macarrão instantâneo e de crianças que não identificam uma batata ou uma cebola.

“O Brasil é um país enorme, mas os problemas alimentares das crianças, em geral, são os mesmos, independentemente de onde ou como vivem. Tanto a criança do Amazonas quanto a do Rio Grande do Sul não sabe o que é um mamão e não lembra quando foi a última vez que comeu uma manga. E todas adoram e consomem salgadinhos e refrigerantes“, contou Estela.

Além das entrevistas com as famílias e dos dados pesquisados, o filme ouviu uma série de especialistas nacionais e internacionais da medicina, da nutrição, do direito, da psicologia, da publicidade, entre outros.Entre eles, Frei Betto; Enrique Jacoby, médico da Organização Mundial de Saúde; o chef Jamie Oliver e Amélio Fernando de Godoy Matos, do Instituto de Diabetes e Endocrinologia.

“As pesquisas, segundo Jamie Oliver, indicam que a criança de hoje viverá 10 anos a menos que seus pais por causa do ambiente alimentar que criamos em volta dela”, alerta a cineasta.

A diretora defende, como prevenção, uma campanha para a TV aberta nacional. 

“O que os especialistas nos dizem é que há necessidade de regulamentação de composição de produto por parte do governo, como também há necessidade de sobretaxar produtos que vão gerar custo para a saúde pública depois, como fazem com o cigarro, no caso de produtos muito ricos em açúcares gordura e sal. 

Há necessidade de educação nas escolas como parte do currículo escolar das crianças. Eles também apontam como fundamental as campanhas de mídia alertando para o que se deve e o que não se deve oferecer para o seu filho no cotidiano. Além disso, de aparelhar pais e mães para que eles possam ter e também dar uma educação alimentar em casa.

É preciso regulamentar a publicidade dirigida às crianças urgentemente. Não podemos mais deixar que os pais sozinhos enfrentem esta batalha só porque eles são os pais das crianças. Os pais precisam de ajuda porque as crianças precisam de ajuda.”

As cenas dos bebês tomando refrigerante antes do primeiro ano de vida são as mais chocantes, na opinião de Estela. 


“Um dos nossos primeiros contatos com o mundo é por meio do aleitamento materno, e é um momento fundamental de reconhecimento e formação da relação mãe e filho. 

Além de chocante do ponto de vista da saúde, acho muito simbólico, do ponto de vista das relações que estamos criando, ter um produto tão cheio de químicos já intrometido entre mãe e filho. Na minha casa, tenho três filhos e a batalha por uma alimentação saudável sempre existiu.

Depois do filme, até a nossa equipe mudou os hábitos alimentares. Você convive com isso por quase dois anos, e naturalmente não tem mais coragem de colocar na boca uma coisa que tem um corante proibido na Europa porque provoca câncer. Quem assistir ao filme vai mudar.”




Postado no Blog do Miro em 30/11/2012

Composto que une a banana verde e o chá branco promove saciedade e emagrece




Dr. Roberto Navarro Sousa Nilo - Clínico Geral - CRM 78392/SP


Nutracêutico é o mais novo artifício para combate da obesidade


Doença crônica de causa multifatorial, a obesidade pode ser decorrente tanto de influências genéticas quanto de mudanças hormonais. O que fica cada dia mais evidente nas vítimas do problema, entretanto, é um desequilíbrio entre o consumo e o gasto calórico. Por essa razão, tratamentos, medicamentos e outros meios para combater a epidemia estudam métodos que proporcionem, sobretudo, saciedade.

Foi com esse pensamento que um novo nutracêutico feito em farmácias de manipulação foi criado. 

Associação da banana verde (Musa paradisíaca) e do chá branco (Camellia sinensis), o nutracêutico funcional é rico em fibras e excelente fonte de minerais, como o potássio, o fósforo, o cálcio, o sódio, o magnésio e as vitaminas A, C e do complexo B. 

Ele ainda é considerado probiótico, o que proporciona potentes atividades na manutenção da saúde e na prevenção de doenças. O produto pode ser solicitado em lojas de produtos naturais ou farmácias de manipulação.

Como age no organismo 

Famosa por trazer energia, diminuir a fome e melhorar a flora intestinal, a banana verde apresenta diversas propriedades benéficas e, segundo estudos lançados recentemente, pode ser uma aliada de valor contra o aumento da glicemia e a manutenção da saúde. 

Seus dois tipos de fibras, solúvel e insolúvel, auxiliam tanto na modulação da glicemia quanto na promoção da saciedade. 

A fibra insolúvel consegue "arrastar" moléculas de gordura e açúcar, dificultando sua absorção, modulando, dessa forma, a glicemia. A fibra solúvel, por sua vez, é um amido resistente que promove maior sensação de saciedade por um período mais longo. 

O chá branco também presente no nutracêutico irá promover a redução dos níveis de colesterol ruim e de triglicérides, além de aumentar consideravelmente o gasto energético. Assim, ambos os componentes se mostra eficazes no tratamento da obesidade. 

Diferentes tratamentos 

O fato de ser possível obter essa associação interessante de princípios ativos em uma única cápsula não muda a necessidade de um tratamento multifatorial para combate da obesidade.

Independente do que desencadeou a doença - seja comer demais, ingerir apenas alimentos calóricos e não nutritivos, ser sedentário, sofrer com o estresse, ter poucas horas de sono ou mesmo ser vítima de desequilíbrios hormonais - é preciso deter o crescimento dessa patologia. 

A adição deste nutracêutico em uma dieta balanceada deve ser motivo para comemoração, pois é mais um arsenal benéfico em prol da saúde. 

Antes de iniciar o uso de qualquer substância, entretanto, você deve receber orientação médica especial e individual após análise da parte clínica, nutricional e hormonal.


Postado no site Minha Vida


Abaixo a Ditadura da Magreza !



por Fábio Valentim


Existem coisas que não podem ser padronizadas. Beleza é uma delas.

Qualquer forma de opressão ou forma de padronização perante a sociedade, é uma forma ridícula de acharmos que somos melhores que outros. Qualquer ditadura, seja ela qual for, é uma organização opressora e repressora, que forma mentes alienadas e pessoas livres, perseguidas. Pessoas que são livres nas suas convicções nunca se encaixam em uma sociedade que impõem os seus padrões. Falei muito da ditadura do politicamente correto e suas consequências, agora vou falar de uma outra imposição que anda sendo um terror das mulheres: a ditadura da magreza.

Por muito tempo, o conceito de uma mulher bela é de uma mulher "pneumática", ou seja gordinha, mas sexy. Hoje, a mídia impõe que a mulher bela tem que ser magra e esquelética. Ainda não sei o que exatamente levou a essa mudança de paradigma (que ocorreram recentemente nos últimos 50 anos), mas posso dizer que qualquer imposição, mesmo ela sendo benéfica para o indivíduo em si, é prejudicial para toda a sociedade, pois prejudica a individualidade. Vemos mulheres fazendo um enorme esforço e sacrifícios na academia, tendo que renunciar muitas coisas e fazer dietas para poder ter o tão sonhado corpo perfeito. Tudo para poder atrair homens sem caráter que irão usar como mercadoria e descartar sem mais nem menos. A sensualidade feminina não obriga uma mulher ser gorda ou magra, a sensualidade vem da própria mulher, da sua inteligência, da forma em que ela pode conduzir, pois inteligência, como todos sabem, é afrodisíaca.

O mais importante para uma mulher não é ser gorda, magra ou ter corpo perfeito, é aceitar a si mesma, cuidar de si e se amar. São dessas mulheres que poderemos ver sorrisos sinceros que poderão realçar toda beleza que existe nela. A verdadeira beleza de uma mulher vem de dentro, não da casca do ovo, pois de nada adianta uma mulher ter um corpo perfeito, mas podre por dentro, como infelizmente vejo muito por aí. Sendo gorda ou magra, o mais importante de tudo, é ter um corpo saudável, pois é isso que mantém a beleza da pessoas, e claro, o mais importante de tudo, cuidar da beleza interior, ou seja, do caráter, disciplina e sinceridade. Assim será bem valorizada, e poderá estar com a pessoa que irá estar ao lado que dá muito valor.

Eu particularmente, gosto muito das gordinhas, e assim como eu, há muitos homens que preferem as gordinhas, que levantam um belo discurso de que quem gosta de osso é cachorro. Acho elas mais atraentes e mais gostosas. Fico triste em ver o quanto elas são discriminadas e até humilhadas, como me entristece ainda mais em ver o quanto elas se humilham e se sentem culpadas por isso, só por alguns quilinhos a mais. Como eu tenho dito, cada uma tem direito de ser gorda ou magra, mas desde que seja com saúde, pois ela está sempre em primeiro lugar, no quesito de beleza! Mas antes de tudo, aceitar a si mesma como realmente é, é o mais fundamental de todos.

Postado no Blog Baú do Valentim em 10/03/2012