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Benditos sejam todos os que desejam o bem






Patricia Tavares

Bendito seja quem dá a mão para levantar uma pessoa, em vez de julgar os motivos de sua queda. Benditos sejam os que já conseguem manifestar amor com menos dores. Bendito seja quem consegue iluminar o seu caminho e por onde passa distribui a luz do afeto sincero e desinteressado. Benditos sejam todos os que vibram e se sentem felizes com a felicidade alheia.

Bendita seja a pessoa que oferece uma palavra de estímulo e incentivo a quem está cansado, desestimulado, em vez de ofender ou criticar. Benditas sejam as pessoas corajosas que saem do seu mundinho particular para entender as mazelas dos outros. Benditos sejam os que conseguem se colocar no lugar do outro e compreendê-lo. Bendita seja a pessoa que já pode ajudar uma pessoa a brilhar, em vez de competir ou invejar. Benditos sejam todos os que desejam o bem.

BENDITAS SEJAM AS PESSOAS QUE CONSTROEM, EM VEZ DE DESTRUIR.

Benditos sejam todos os que comungam com uma sociedade mais justa e cooperativa, e veem mais o ser do que o ter, eles propagam o melhor e incentivam pessoas a serem melhores.

Independentemente das mudanças da vida, do passar dos anos, é importante cultivar valores que jamais serão ultrapassados ou démodé, os valores do coração.

Ainda que muitos tentem convencer você de que vivemos hoje num mundo completamente diferente, determinados sentimentos não se alteram com mudanças sociais ou históricas, como o respeito ao outro, a paz, mesmo em tempos de guerra, e o amor. Ainda que haja tanto ódio, o amor continua sendo o principal, o único capaz de vencer todos os efeitos colaterais de tantas injustiças e sentimentos ruins. A compaixão é importante para se exercitar a humanidade em cada um de nós.

BENDITOS SEJAM A CONCÓRDIA E O PERDÃO !










Todos nós temos um Coringa dentro da gente a ponto de explodir


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Luciano Cazz

O filme “O Coringa” expõe uma ferida que todos têm na alma. Na verdade joga na nossa cara todas as mazelas escondidas atrás dos sorrisos amarelos e das alegrias forjadas.

Nosso Coringa interno guarda todas as rejeições que sofremos durante a vida. De pais que nos abandonaram ou falharam no amor e proteção e de todos os familiares perversos. Rejeição das tantas paixões que nos desdenharam, dos grupos que nos excluíram e dos momentos em que não fomos escolhidos nem convidados. Nosso Coringa engole a seco todas as humilhações que suportamos dentro de casa ou na rua. Todas as risadas da nossa cara, todo deboche cruel. Ele segura no tranco das dores do bullying, que nada mais é do que pisotear em fraquezas ou defeitos para fazer graça como um patético Joker.
O CORINGA QUE VIVE DENTRO DE VOCÊ TEM NA MEMÓRIA CADA DETALHE DE TODOS OS ABUSOS QUE JÁ SOFREU.
Quando seu corpo foi violado pelo desejo do outro ou por tapas. Tem registrado todos os atentados de uma violência psicológica que não se entende nem se mede, mas que o seu Coringa jamais esquecerá. E, por mais que você acredite que tenha superado, lá no fundo, bem escondido no seu íntimo, ele sofre por todas as traições sofridas, por todas as confianças quebradas e os afetos que tentou dar, mas foram jogados no lixo. Ele guarda dolorosamente a forte sensação de impotência diante das frustrações da vida e até das injustiças sociais e políticas.

Ou talvez nem guarde tão bem assim. E deixe escapar na violência doméstica ou no ardiloso usufruto do poder. Nos vícios e promiscuidades. Na falsidade e nas mentiras. Nos julgamentos equivocados e nos destemperos exagerados. Nos egoísmos do dia a dia, nas corrupções diárias e na falta de empatia que impera em uma sociedade, cujo ego infla com a frustração do próximo. E, assim, não implodimos. Nos pequenos delitos, deixamos escapar um pouco do nosso Coringa, como um balão que a gente libera um pouco de ar para não estourar. Então, a gente pune o outro com maldades e sorridentes boicotes pela inveja que nos causa. Jogamos nele as nossas frustrações e o condenamos a um rótulo que é nosso. Competimos com todo mundo por troféu nenhum, atrás de uma autoafirmação do nosso Coringa, mesmo que em cima da infelicidade de quem a gente estima.

Somos todos palhaços de um mundo de aparências. Que finge ser politicamente correto na bolota redonda e vermelha na ponta do nariz, porque, por trás da maquiagem colorida das nossas personalidades virtuais, somos todos sozinhos em nossos sentimentos verdadeiros e amargos no reconhecimento que não temos e negamos às pessoas quando sofremos pelo sucesso do outro e desejamos, secretamente, mesmo que por um momento, o seu pior.
O SORRISO DO CORINGA DESMASCARA UMA SOCIEDADE QUE DISSIMULA FELICIDADE, ENTRETANTO, VIVE INSATISFEITA, DEPRESSIVA OU ANSIOSA.
Que só quer falar sem saber escutar, receber sem saber dar. Saber mais, ter mais, ser mais mesmo que de mentira. Que sofre ao ajudar o próximo e finge que não vê as qualidades alheias. No momento da virada do filme, o Coringa não se liberta do desespero, aprisiona-se. Ele perde o controle sobre a dor para a loucura da verdade humana. A frieza é uma culpa gigantesca que tomou conta de tudo. Ele não tem contraponto e se perde no “não sentir.” Então, pisar nos outros é afrouxar a corda em volta do próprio pescoço, porque a dor que a gente causa é a mesma que desesperadamente queremos nos livrar. Da mesma forma que o narcisismo é o retorno de uma interpretação extremamente feia que temos de nós mesmos.

Segundo Freud a psique se forma em cima do conflito. Mas se o Coringa dentro da gente é natural e inevitável como fazer para não enlouquecer?

Os instintos não de desfazem. Um dia, de uma forma ou de outra, virão à tona. Então, para não implodir e aliviar seu Coringa, procure subterfúgios sadios. Uma luta, um hobby, a arte ou uma religião. A natureza. Viaje! Faça terapia. Procurar razões para gargalhar de verdade. Diga os nãos que calou, os sins que se acovardou. Ou quem sabe tudo isso junto, mas deixe os outros em paz. Pare de fazer, de quem não tem culpa nenhuma, o seu tapete para esconder por debaixo todas as suas frustrações. Encare-se no seu espelho e foque em esvair-se dos rancores escondidos na sua alma.
PERDOE AQUELES QUE SE DEIXARAM LEVAR POR SUA PRÓPRIA LOUCURA E LHE FIZERAM MAL. MAS, MAIS DO QUE ISSO, PERDOE-SE!
Por não ter se defendido, por sua ingenuidade. Perdoe-se por não ter dito: Não! Por ter baixado a cabeça. Por todas as vezes que chorou em vez de reagir e que alimentou o seu Coringa engolindo sapos. Neste mundo torto, foi a maneira que você encontrou de sobreviver. Mesmo assim, afasta-se de quem lhe subestima, como o Coringa não fez, com sanidade.

E caso se identifique com o monstro, principalmente, no momento em que ele vinga o bullying, não se preocupe nem sinta culpa, é só um pouco da pressão saindo, pois ele está em você, mas você está no controle. E, só assim, aceitando e controlando o seu Coringa interno, que você é um ser pleno.

E quem sabe em um futuro não muito distante, o sistema respeite mais a nossa humanidade e, então, em uma civilização mais evoluída e madura, seremos capazes de conciliar melhor os instintos biológicos com os deveres sociais, com menos recalques e mais respeito à expressão individual, e, por conseguinte, tirar a máscara do palhaço para, finalmente, sermos bons de verdade. Como de fato somos.






Pessoas saudáveis não saem por aí ferindo as outras




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As pessoas que me machucaram, apenas me repassaram o que doía nelas ou o lixo que elas carregavam.

Ivonete Rosa


Já peguei-me pensando em algumas situações em que fui ferida, eu pude me dar conta, claramente, de que fui vítima de vítimas. As pessoas que me machucaram, apenas me repassaram o que doía nelas ou o lixo que elas carregavam. Algumas fizeram isso de propósito, outras fizeram sem ter noção do estrago que estavam me causando. Descobri que algumas pessoas são inconformadas com a minha vida, simplesmente, porque frustrei as expectativas que elas nutriam a meu respeito. Elas desejavam o meu fracasso e eu não dei esse gostinho a elas.

Nesse emaranhado de lembranças, dores, ressentimentos e, culpas, fui e vou me esforçando para perdoar as pessoas. Na medida em que eu identifico a condição emocional da pessoa, eu vou me desprendendo daquele ressentimento, eu vou dando um desconto a ela e toco o meu barco. Nisso, a psicologia tem me ajudado bastante. Confesso que é mais fácil perdoar as pessoas que eu tive a certeza de que me feriram sem intenção. Considero que também feri muitas pessoas.

Se perdoei todo mundo? Não sei ao certo, mas posso garantir que não carrego nada que me pese tanto. Sempre que uma lembrança dolorosa surge, eu não a alimento e, busco alternativas para sublimá-la porque a vida me mostrou que carregar o lixo que depositaram em mim seria uma escolha destrutiva e, eu escolhi viver da melhor forma que eu puder.

Eu não sou nenhuma madre Tereza de Calcutá, estou longe disso. Eu apenas descobri que o rancor que eu carregava só fazia mal a mim mesma. A pessoa que me machucou, certamente, não está perdendo nenhum segundo do sono dela preocupada com o mal que me causou, então, compreendi que me livrar dessas tranqueiras emocionais trata-se de uma decisão racional e inteligente, afinal, eu não nasci para ser depósito do lixo de ninguém. Você já imaginou como seriam os meus textos se eu fosse um depósito de mágoas? Nem quero imaginar.

Hoje, quando eu penso em quem me machucou, de imediato, vem uma certeza: aquela pessoa não estava feliz, ou ela é perversa, ou ela é mau caráter, ou ela não conseguiu uma forma saudável de se livrar do lixo que alguém depositou nela. Independente da condição que a pessoa se encontrava, eu decidi que não vou alojar aquele veneno aqui dentro de mim. Eu preciso de alma leve para escrever e alcançar outras vidas, esse é o meu propósito aqui nesse Universo.

Se você parar para pensar nas pessoas que lhe machucaram, você para de sentir mágoa e passa a sentir pena. Porque, pensando bem, pessoas saudáveis não saem por aí machucando os outros. Logo, se é alguém adoecido, ele está em sofrimento, ele já está carregando um peso enorme.

Talvez, você não concorde comigo, mas foi essa a alternativa que eu venho buscando para tentar entender quem me feriu e, a partir dessa compreensão eu liberá-lo da minha mágoa. É que mágoa, ressentimento, amargura e outros sentimentos negativos ocupam muito espaço da alma da gente e, acaba não sobrando espaço para os sonhos, o riso, a poesia, o encantamento.

Fácil não é, mas é possível aprender a deixar de lado certas coisas. A gente vai selecionando aquilo que merece a nossa atenção, a gente vai deixando de revidar certas provocações. A gente vai aprendendo a contar até 10 para não entrar na frequência tóxica do outro que não tem nada a perder. No fim do dia, percebemos que o nosso sono foi mais tranquilo e, que abstrair a negatividade alheia é um santo remédio.








Sprite colocou hater cara a cara com 100 de suas vítimas – veja no que deu



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Débora Schach


A Sprite convidou um hater para participar de um experimento. Foi assim que o garoto, que atacou cerca de 565 pessoas em mais de 1000 tuites durante o ano passado, acabou cara a cara com 100 de suas vítimas. 

Os insultados usavam camisetas onde estavam impressas as mensagens ofensivas postadas pelo jovem. Um a um, eles se aproximavam e liam os insultos em voz alta. Em seguida, no auge da tensão, todos cercam o hater, começam a cantar ‘All You Need is Love’, dos Beatles, e o abraçam.

A campanha, criação da argentina Santo, quer mostrar que o amor é maior que o ódio. A agência garante que o troll não fazia ideia da natureza do experimento, e que não podia prever qual seria sua reação. Ele, por sua vez, declarou – “Quando todos eles me abraçaram, eu pensei… eu nunca vou esquecer isso”. Assista ao vídeo logo acima. Abaixo, os bastidores da ação. Saiu na  Creativity.












Perdão : Dois textos e um vídeo




Perdoar é poder viajar ao passado e voltar sem dor



Quando nos machucam, nossa reação imediata é não querer perdoar quem fez isso conosco. Nos sentimos ofendidos, decepcionados e, em alguns casos, com profundas dores. Mas essa reação tão comum e natural também tem suas dificuldades.

É verdade que, a curto prazo, manter o rancor pode impedir que o dano continue; e é por isso que geralmente não perdoamos de primeira a pessoa que nos causou dor. Mas se continuarmos a guardar rancor de uma pessoa por muito tempo, é como se estivéssemos mentalmente presos em uma situação que não existe mais. Isso nos causará todos os tipos de sentimentos intensos, que podem chegar a nos provocar um sofrimento desnecessário.

Dois dos estados mais negativos que a mente pode manter, e que ocorrem por não saber perdoar a tempo, são o ódio e a raiva. Sêneca descreveu o ódio e a raiva como as mais terríveis e frenéticas de todas as emoções. Em muitas ocasiões, os danos que nos causam são muito maiores do que os possíveis benefícios que podem nos trazer ao continuarmos guardando o rancor.

No entanto, perdoar aquele que nos prejudicou não é tão simples quanto desejar fazer isso. Uma vez que aceitamos os efeitos prejudiciais de manter o ódio, e queremos aprender a perdoar as pessoas que no passado nos causaram dor, a seguinte pergunta é evidente: como podemos conseguir isso?

Se alguém encontra uma pessoa ferida por uma flecha, não dedica tempo para se perguntar de onde veio ou para analisar de que tipo de madeira é feita; pelo contrário, irá se concentrar em tentar extraí-la imediatamente para minimizar as lesões. Deveríamos fazer o mesmo com o sofrimento, eliminando-o o quanto antes, sem dar mais espaço para que continue nos prejudicando. A seguir, descreveremos algumas das razões mais poderosas para começar a praticar o perdão.

“Se você não perdoar por amor, perdoe pelo menos por egoísmo, pelo seu próprio bem-estar.”   - Dalai Lama -

Perdoar é um sinal de força

Na mentalidade ocidental, a paciência e a tolerância são considerados valores importantes até certo ponto. No entanto, quando alguém nos fere, responder com paciência e tolerância parece transmitir fraqueza e passividade. Esta é uma das principais razões pelas quais é tão difícil para nós perdoar os outros.

Como essas duas virtudes são componentes indispensáveis ​​das emoções, como perdão ou amor, não deveríamos vê-las como sinal de fraqueza. Pelo contrário, poderíamos começar a entendê-las mais como um sinal de força, que vem de uma profunda capacidade de nos manter firmes em nossos valores.

Responder a uma situação dolorosa com paciência e tolerância é um sinal de força emocional e nos ajudará a chegar mais perto do perdão do que uma reação de raiva e ódio. Além disso, enfrentar uma situação difícil com essa atitude envolve exercer um controle significativo sobre nossos sentimentos, o que significa ter uma boa autoestima e inteligência emocional.

“ Perdoar só se aprende na vida quando, por sua vez, precisamos que nos perdoem muito."

O perdão é a água que extermina os incêndios da alma

A teoria U nos ensina que não podemos viver o futuro com o fardo do passado em nossas costas. Despedir-se amistosamente do que já aconteceu, perdoando os erros dos outros e os seus próprios, abre um espaço para novas oportunidades.

Como aponta Otto Scharmer, criador da Teoria U, “A energia segue a atenção. Por isso não devemos focar nossa atenção no que tentamos evitar, mas no que pretendemos que aconteça”. Por exemplo, uma pessoa que está ressentida pelas decepções do passado irá procurar, sem perceber, esses mesmos resultados em todas as suas ações e relacionamentos, porque está ancorada ao ciclo do que aconteceu, e não ao novo que pode ocorrer.

A teoria U diz, entre outras coisas, que enquanto não nos desprendemos dos velhos medos e preconceitos (para o qual utiliza a expressão do inglês let it go), não vamos deixar espaço para que nada realmente novo aconteça em nossa vida (let it come). Se não abandonarmos o lastro do passado, não haverá espaço para que a vida para nos surpreenda com novas experiências.

Como vemos, perdoar alguém quando este nos machucou pode ser muito difícil. Precisamente por essa razão, é fundamental que entendamos as razões pelas quais vale a pena aprender a fazer isso. Lembre-se de que está em suas mãos deixar ir o passado, se libertando assim de uma pesada carga emocional que não lhe permite avançar.

“ O perdão nos permite ser felizes e aproveitar a vida, já que errar é humano.”





Perdoar significa entender, não justificar



Saber perdoar sempre foi visto como uma virtude. Há pessoas que têm dificuldade para esquecer tudo e recomeçar quando alguém faz qualquer coisa que as machuca. Por outro lado, há outras que perdoam absolutamente tudo o que os outros fazem… Como encontrar o equilíbrio?

Saber perdoar não significa esquecer tudo o que os outros fazem sem se importar com como nos sentimos. É importante aprender a deixar o rancor para trás, mas sem justificar o injustificável… Continue lendo para aprender a usar o perdão com equilíbrio e melhorar, assim, seu bem-estar emocional!

“ Apenas aqueles espíritos verdadeiramente corajosos sabem a maneira de perdoar. Um ser vil não perdoa nunca porque isso não faz parte da sua natureza.”   - Laurence Sterne -

A virtude de perdoar começa em si mesmo

Aprender a perdoar não implica que não nos importa o que os outros fazem, mas que não deixamos que a irritação ou o aborrecimento inicial se transforme em rancor e inunde de mal-estar a nossa vida e a relação com a pessoa que nos machucou. De fato, perdoar nos ajuda a deixar passar o que aconteceu, mas tomando decisões que nos protejam daquilo que nos prejudicaria no futuro.

Pensamos em perdoar os outros, mas temos o mau costume de esquecer de perdoar a nós mesmos. A realidade é que ninguém é perfeito. Por mais que pareça clichê, todos nós cometemos erros. É importante compreender isso, pois em muitas situações estabelecemos níveis de autocobrança que são impossíveis de atingir, o que pode provocar sentimentos de frustração, ansiedade ou raiva em relação a nós mesmos.

Portanto, reconhecer que somos humanos é o primeiro passo para aprender a se perdoar. Mas podemos dar um passo além: se fizemos algo que consideramos incorreto, podemos deixar de dar voltas e voltas e buscar uma solução.

A questão reside em trocar essa espiral de pensamentos que nos levam a um beco sem saída por uma maneira mais adequada de enfrentar o problema. De modo que temos duas alternativas: remediar o que fizemos e, se não houver essa opção, pensar no que podemos fazer para evitar cometer o mesmo erro no futuro.

Perdoar significa entender que os outros também cometem erros

Assim que adquirimos consciência de que não somos perfeitos, nos resta considerar o mesmo para as outras pessoas. Muitas vezes, é mais fácil justificar nossos erros que os das pessoas com quem convivemos. A verdade é que, da mesma forma que temos exigências conosco, também temos com as outras pessoas.

“ Perdoar é não considerar demais as limitações e os defeitos do outro, não levá-los muito a sério, mas diminuir a importância que têm, com bom humor, dizendo: Eu sei que você não é assim!” 
 - Robert Spaemann -


Assim, esperamos coisas das outras pessoas que elas nem sempre podem nos dar. Entender que os outros não são obrigados a atender nossas expectativas é muito importante para aprender a perdoar o que consideramos que fizeram errado. O mesmo acontece quando nos decepcionamos com nós mesmos, é importante deixar o rancor para trás.

De novo, ficar dando voltas e voltas naquilo que a pessoa em questão fez não nos ajuda em nada. Se alguma coisa nos incomoda, é preciso tentar entender os motivos que a pessoa pode ter tido para agir de determinada maneira. Nesse sentido, manter uma conversa sobre o tema, tentando buscar uma solução para o que aconteceu, pode ser positivo.

Perdoar não quer dizer que tudo é justificável

No entanto, não se deve perdoar tudo que as pessoas fazem por costume de perdoar. É importante considerar os nossos próprios direitos e nossas próprias necessidades. Se desculpamos constantemente os males que os outros nos causam, prejudicamos nosso próprio bem-estar e impedimos nossa autoafirmação.

“ Perdoar demais aquele que erra é cometer uma injustiça com aquele que não erra.”   - Baldassare Castiglione -

Aprender a escutar nossas emoções nesses casos vai nos proporcionar dicas para saber o que fazer. Assim, aprendemos a colocar limites aos outros e a defender nossos próprios direitos.

De modo que para aprender a não perdoar absolutamente tudo, é importante refletir sobre o que aconteceu e sobre qual é o motivo do nosso aborrecimento. Dessa maneira, tentaremos atribuir a responsabilidade do que aconteceu a quem corresponder.

Não se trata de buscar culpados, mas de dar a cada um o que o corresponde. Porque antes de desculpar o outro sem mais nem menos, é recomendável conversar sobre o comportamento e sobre aquilo que esperávamos ou que gostaríamos que tivesse acontecido. Trata-se, portanto, de equilibrar a balança entre nossas necessidades e as das outras pessoas. Aprenda a perdoar!









Você já ouviu falar em Ho’oponopono?



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Vera Mesquita


Ho’oponopono foi desenvolvido e divulgado por Morrnah Simeona. Ele se baseou na filosofia havaiana para criar esse método de autocura que melhora relacionamentos de toda e qualquer natureza.

Essa técnica parte do princípio de que o amor e as palavras que você expressa chegam ao seu subconsciente, limpando memórias que bloqueiam a sua vida.

Tudo o que acontece a sua volta começa dentro de você. Memórias e sentimentos possuem uma grande influência sobre nós e só nós temos o poder de fazer mudanças em nossas vidas.

Para o Ho’oponopono, a primeira coisa a fazer é assumir 100% da responsabilidade do que acontece dentro de você, mesmo sem entender direito do que se trata.

Praticando Ho’oponopono

Para praticar o Ho’oponopono você precisa pedir a Deus, ou como preferir chamar essa força superior, que limpe e purifique a origem de seus problemas, ou seja, suas recordações, memórias e o que lhe faz mal.

Diga a seguinte afirmação: “Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para esse problema”. Em seguida, use as frases nessa sequência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” 

Fale essas palavras várias vezes e, se sua intuição mandar, prenda-se em uma específica e repita com mais frequência. Dessa maneira você neutraliza a energia associada a determinada pessoa ou lugar, transformando-a em energia.

Conheça o que significam as frases do Ho’oponopono

Veja abaixo o que cada frase significa, para que você as diga com mais convicção e consciência.

Sinto muito - Você reconhece que algo entrou no seu sistema corpo/mente. Mesmo que você não saiba exatamente o que é, é importante pedir perdão interior pelo que isso trouxe a você.

Me perdoe - Com essa frase você pede ajuda para se perdoar, que é uma atitude difícil, porém importante e libertadora.

Te amo - Esta frase faz a conexão com o Divino, transmutando energia bloqueada em energia fluida.

Sou grato - Com esta frase você expressa sua fé de que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos na situação.

O Ho’oponopono é muito simples de ser praticado. Você não precisa estar em um estado de meditação ou relaxamento. Assim que perceber um conflito, medos, ansiedades ou dúvidas, repita as frases e perceba os resultados. Deixe que essa força que surgir tome conta de você.

Em alguns momentos você poderá sentir vontade de tomar alguma decisão e fazer algo a respeito. Em outros, pode se dar conta de que o melhor é ficar calado. Seja qual for o seu impulso, ouça seus instintos e sinta-se preparado para os novos desafios que surgirem. 






Veja também sobre o mesmo assunto:


http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com.br/2013/10/hooponopono-limpeza-de-memorias.html


http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com.br/2012/09/hooponopono-sempre-uma-bencao.html


http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com.br/2012/09/hooponopono.html


http://wwwpordentroemrosa.blogspot.com.br/2012/10/a-vitima.html

O poder do perdão







Jéssica Pellegrini

Perdão, uma das palavras mais difíceis de falarmos e escutarmos.

Acho incrível como muitas pessoas tem dificuldades de lidar com esse assunto, é como se fosse um tabu.


Ao contrário do que não é dito, não é nada raro encontrar por aí, pessoas machucadas e corroídas por dentro. Exteriormente, podemos nos deparar com lágrimas e expressões melancólicas. Interiormente, os sentimentos podem estar visíveis como feridas inflamadas. Além dos fatores internos e externos, também existem as lembranças. Que podem vir através de rejeição, impaciência, depressão ou ainda pior, através de uma falsa sensação de força.

Uma pessoa ferida, dificilmente, conseguirá disfarçar sua dor, quando vez ou outra, ela aparecer e incomodar.

Eu cresci escutando essa frase: “quem bate esquece, quem apanha não”.

Mais do que uma verdade, essa sabedoria popular acompanha a consciência de qualquer pessoa que conheça a si mesmo. Seja lá qual for o nome da ferida de estimação que te acompanha: ofensa, tapa, humilhação, traição, roubo, abandono ou injustiça.

Não adianta colocar ela na responsabilidade do tempo, ao contrário do que parece, o tempo não é um remédio, não nesse caso. Essa ferida pode até cicatrizar em algum momento, criar uma casca, mas na primeira oportunidade com um leve toque que seja, a dor voltará e a ferida ficará novamente aberta. Muitas pessoas choram pelos cantos, sozinhas na escuridão da noite, enxugando suas lágrimas como conseguem, tentando não deixar ninguém perceber o quanto é angustiante viver assim. É preciso manter as aparências, essas pessoas dizem. Outras pessoas, provocam o mundo com as mesmas dores que possuem. É como por exemplo, uma pessoa machucada, tem uma neurótica e compulsiva vontade de machucar também para mostrar ao mundo, mesmo que inconscientemente ou não, o quanto é dolorido se machucar.

Tanto a mágoa, quanto o rancor, ambos sempre procuram um culpado. E quando não conseguimos colocar a culpa em alguma coisa ou em alguém, acabamos nos culpando e nos responsabilizamos por um problema sem tamanho. E assim, muitas pessoas simplesmente desistem de viver, devido as suas feridas que não cicatrizam. Sobre tudo isso que estou escrevendo, me lembrei de uma frase do Shakespeare, que diz: “Guardar uma mágoa é como tomar um copo de veneno e torcer para que o seu agressor morra”. Parece uma frase irracional ou sem um sentido lógico, mas tudo o que ele quis dizer ao escrever isso, é a lógica inversa da cura de todas essas dores que as pessoas carregam e alimentam durante as suas vidas. Porque é provado cientificamente, que guardar rancor ou sentimentos negativos, podem resultar em doenças como o câncer, gastrite, enxaqueca, cólicas, doenças na pele, depressão, entre outras.

O perdão é um ato de libertar o outro, de pagar do erro cometido. Ou seja, perdoar é o mesmo que liberar um condenado ou um réu de cumprir uma sentença. Parece confuso, mas pensando racionalmente, quem perdoa perde muito. O perdão pode ferir o nosso senso comum de justiça, principalmente, se somos nós os ofendidos. Quem perdoa, acaba assumindo para si próprio o valor e a dor da punição. Perdoar é como ser machucado duas vezes, a primeira por ter sido pego despercebido, a segunda por abrir mão da justiça, de revidar ou se vingar. Mas, acredite em mim, por experiência própria, eu posso afirmar que perdoar é uma dádiva.

Ao perdoar, você se livra de alimentar tudo de ruim que está dentro de você.

Não é uma atitude fácil de tomar, mas a única força capaz de superar a mágoa e remover toda a raiz de amargura, é o amor. O amor vence todas as coisas, pode vencer até a morte. Para todas as curas, libertações e felicidades, é necessário perdoar e ser perdoado. Precisamos nos colocar no lugar dos outros, para compreendermos verdadeiramente o que nos aflige. Quando nos esforçamos para compreender, seja a pessoa que nos magoou ou a pessoa que nós magoamos, se torna mais fácil perdoar ou pedir perdão. Esse ato de perdoar está ligado a libertação de qualquer dor, perdoar não é o mesmo que empurrarmos com a barriga ou deixarmos uma situação inacabada como segundo plano. Precisamos compreender nossas mágoas e ressentimentos, é necessário perdoar não só os outros, mas também a nós mesmos. Como as pessoas são diferentes, com suas dificuldades, inseguranças e carências. Isso se torna um confronto de diversidades, podendo nos fazer entrar em crise existencial.

Não devemos esperar que as pessoas tenham o mesmo comportamento o tempo todo, isso é involuntário. Como seres humanos, erramos e acertamos, ninguém é sempre igual ou previsível. O que fomos ontem, certamente não é mais o que somos hoje e o que seremos amanhã. Os sentimentos estão em constantes mudanças, devemos estabilizar um equilíbrio sobre eles. Devemos ter consciência de que uma mente tomada por fúria ou por momentos de deslizes, causa um desgaste físico, mental e emocional. E com isso, acabamos perdendo muito.

Temos que eliminar pensamentos obsessivos, negativos, aqueles sentimentos que prejudicam nossos relacionamentos, nossos planos, nossos desejos. Que nos impedem de sermos amados, bem sucedidos e felizes.

Portanto, sejamos felizes da melhor forma possível, evitando desentendimentos e ressentimentos.

Viver em função de paz e amor, é a nossa forma de contribuir com o mundo, por um lugar muito melhor.



Postado no Sábias Palavras




Somos os co-criadores do nosso próprio carma






Maiana Lena

Somos os co-criadores de todo o nosso carma na medida em que lançamos sobre o outro a nossa falta de perdão o nosso julgamento e, em consequência, a culpa.

Perdoe. Tudo o que enviamos a nível de frequência a qualquer ser vivo em nosso universo estamos contribuindo para que nós também sejamos afetados pelas mesmas vibrações enviadas. 

Somos pura energia expandindo e influenciando a tudo o que nos rodeia a nível físico, astral, mental emocional e espiritual. Em nossa fração de vida encarnada, o veículo principal ativador de nossa frequência energética e vibracional está ligada em especial ao nosso corpo mental sendo ele que direciona o que desejamos para nós e para os outros. 

A falta de perdão cria doenças, infelicidade e envelhecimento precoce de nossas células. Porque nascemos para vibrar em frequência de luz. E somente na luz nos reconhecemos como nossa real natureza.

Não julgueis. No momento em que julga está a lançar mão de sua compaixão para todo ser que ainda não "acordou" na consciência de quem ele realmente é. 

Não há ninguém julgando você agora e nunca houve. Você é o seu próprio juiz e dono do seu destino e co-responsável pelo mundo em que habita. Não envie ao outro o que não deseja para si. 

Se deseja complacência divina, aceite o seu aprendizado e deseje que o outro seja forte também para o fazê-lo. Todo dia é dia de renovação. É dia de começar e de aprender que você pode ser melhor para você e para o mundo em que participas com suas criações. Crie amor. Crie compaixão. Porque amor e compaixão também se aprende.

Não culpe ninguém e também não se culpe. A culpa está ligada à espiritualidade inferior que nos leva a acreditar que não somos merecedores de todo bem. 

Abandone estas falsas crenças de que não é um ser divino. Somos merecedores de todo bem porque somos essência de luz em expansão. Somos crianças na luz. Somos energia pura em contínua expansão. Somos os co-criadores do que desejamos criar em nossas vidas e para o nosso mundo. Tenha compaixão por todos aqueles que ainda não alcançaram esta percepção. 

A Era de Aquário veio para nos ensinar a nos doar e servir aos outros e juntos partilharmos da mesma frequência vibracional que permeia todo o planeta todo o Universo. A era do amor universal.

Faça jus à oportunidade que recebeu de estar aqui. Seja grato! E a vida será grata a você!

Que a paz do Grande Espírito faça morada em nós !


Postado no Somos Todos Um





Música e cena do filme Hair ( 1979 )



Tolerância e perdão




  Adamastor Martins Oliveira


" Não existem soluções mágicas, não existem salvadores da pátria, o que devemos fazer é escolher o melhor, republicanamente, para àquele determinado momento "

A morte de Nelson Mandela, que foi e continuará sendo um exemplo histórico da tolerância e do perdão, ao mesmo tempo em que preocupa o seu povo, nos remete aqui no Brasil a uma profunda reflexão acerca da distensão nas discussões políticas recrudescidas com as recentes conquistas eleitorais das forças progressistas brasileiras, pois que esse grande líder foi um dissipador fundamental das tensões que resultaram no fim da política oficial de segregação dos negros na África do Sul, papel exercido aqui, guardadas as devidas proporções, pelo presidente Lula na luta pela inclusão dos mais pobres.

E foi com aumento dessas vitórias das esquerdas democráticas, desde a primeira eleição do próprio presidente Lula, que começaram a brotar também um ódio estranho e irascível e que tem sido disseminado largamente por meio dos setores mais conservadores e radicais da mídia brasileira. Setores que teimam em não se conformar com os avanços dos pobres sobre nichos de mercado que antes, pensavam, seriam cativos dos mais abastados e daqueles sempre favorecidos pelo Estado privatizado. Para esses ainda é insuportável sentar-se ao lado do garçom em férias na ponte aérea Rio-São Paulo.

É muito triste ver amigos quase irmãos - antes pessoas articuladas e ponderadas, comprometidas com o bem estar social - destilando um ódio que não parecia lhes pertencer. Transfiguraram-se. Não discordam mais racionalmente, apenas rosnam grosserias, compartilham impropérios nas redes sociais e em comentários anônimos por meio de sítios de notícia e blogs dos mais variados. Não são muitos, mas os que vagam incólumes como zumbis virtuais são tão presentes e agressivos que é até saudável ignorá-los, muitas vezes.

Quando médicos e profissionais da saúde voltam a comemorar mortes e a deturpar laudos; advogados e operadores do direito retomam as rotinas dos subterfúgios condenatórios e do açoitamento dos direitos e garantias individuais, devemos redobrar as nossas atenções, pois alguma coisa não vai bem.

Quando grupos radicalizados deixam de tentar construir e não apresentam mais propostas ou alternativas, apenas almejam desconstituir, destruir inimigos engendrados em seus imaginários pela grande mídia monopolizada, oligopolista e oligarquizada (Globo, Folha, Estadão, Veja, etc.), algo precisa mudar.

O incrível é que esses grupos não defendem um lado, apenas entrincheiram-se e atacam cegamente o outro, como se quisessem criar alguma coisa do vazio gerado pela simples destruição. Esquecem que não existe transformação gerada no vácuo do total aniquilamento. Mal percebem que desse nada aparecerão àqueles que estavam presentes apenas nas mensagens subliminares implantadas a fórceps, por essa mesma velha mídia, no córtex pré-frontal de cada um desses incautos.

Parecem esquecer também que transformações sociais, políticas e econômicas devem se dar em ambiente de debate livre, democrático e plural, no devir da dialética e do inexorável caminhar do processo histórico transformador.

Ora, se almejam mudanças, apontem os defeitos e as mazelas daqueles dos quais discordam, mas não sem antes mostrar o caminho que pretendem seguir, apontando quais seriam as suas melhores soluções e opções, com coragem, mostrando suas identidades, suas cores politicas e partidárias, defendendo suas posições ideológicas com clareza, sem escamoteá-las.

Devemos discutir soluções apenas no amplo e profícuo espaço erigido pela constituição de 1988 e, nesse passo, a nossa participação é fundamental, principalmente nas discussões eleitorais, e o único ambiente que vislumbro podemos encontrar alguma pluralidade no arranjo das forças de disseminação de informação com um mínimo de isenção é na internet, na blogosfera, pois que, repiso, a grande e velha mídia há muito se partidarizou e escolheu o seu lado, escamoteada e sorrateiramente, sem se constranger nem um pouco por isso.

Lembrando que ser isento não significa não ter um lado, pois isso é quase impossível, isenção significa apenas e tão somente a ausência de interesses não republicanos. E por falar em isenção, pergunta-se: nesses 12 anos de governo progressista no Brasil, quantos grandes impérios econômicos ou de comunicação foram erigidos contando com nomes dos atuais lideres das esquerdas democráticas, sob os auspícios e por meio dos enormes poderes conquistados por Lula e Dilma? Eu repondo, nenhum. Muitos deles são lideres eleitos pelo povo, com seus defeitos (pelos quais alguns estão pagando muito mais caro do que deviam) e qualidades, mas escolhidos pela velha grande mídia como inimigos do grande capital, daí o quase linchamento.

E só os tolos (Trolls, Orcs e Ogros) não enxergam isso. E são esses mesmos tolos que desconhecem ou fingem desconhecer que os grandes impérios de comunicações (Globo, Folha, Estadão, Veja, etc.) floresceram exatamente à sombra do Estado ditatorial à que eles mesmos ajudaram a criar, por puro interesse privado, "enquanto dormia a pátria mãe tão distraída".

Mas, infelizmente, também é nesse ambiente virtual que ora exalto - que deveria ser o difusor maior das boas práticas, a caixa de ressonância dos bons debates, a nova praça de encontro das ideias e dos ideais -, que assistimos cães raivosos babando, grunhindo e balbuciando impropérios com o destemor dos bárbaros, a volúpia dos fariseus diante do julgamento de Cristo, anônimos em sua grande maioria.

O anonimato na internet tem lá sua importância, desde que não seja apenas para destilar um veneno sem sentido, pois o anonimato pode, por exemplo, incentivar àquele que detêm certo tipo de informação – que pode ser útil para uma determinada investigação – a disseminá-la, ao sentir-se mais confortável e em segurança para isso, por não achar que não será identificado pelo infrator que lhe parecer ameaçador. Mas esse anonimato, por óbvio, não pode ser utilizado em infringência à lei.

Aos anônimos. Não gostavam do Lula? Então, criticá-lo é importante para o debate, mas digam também quais seriam as suas alternativas? Não gostam da Dilma? Então, tentar destituí-la por meio dos instrumentos constitucionais é legitimo, mas digam também em favor de quem vocês a preteririam? Declarem suas opções sem esconderem-se por detrás apenas das críticas.

A filiação partidária para alterar os rumos das práticas políticas é um caminho, importante caminho, o engajamento social e político não partidário é outro. Mas não me parece ser uma boa alternativa democrática a crítica pela crítica, o ato de criticar e lavar as mãos, como Pilatos. É desonesto, no mínimo, antirrepublicano.

E no espaço democrático em que vivemos hoje no Brasil, nem cabe mais desperdiçarmos nosso tempo com quem acha, por exemplo, que os militares devem voltar. E também não escrevo para quem vota nulo ou acha que nenhum político é digno de seu respeito ou do seu escrutínio, pois, esses que assim pensam e agem, merecem bem os governos que criticam e, muito provavelmente, não suportaram nem mesmo o primeiro parágrafo.

É lamentável que ainda tenhamos esses ignóbeis nesse nosso modernoso tempo, principalmente os anônimos, que se reúnem nessas novas alamedas virtuais, alguns encapuzados, como se reuniam os antigos carrascos em torno dos pelourinhos, uivando palavras de ordem em momentos da execução de condenações dadas por Capitães-do-Mato: Chicoteiem! Enforquem! Esquartejem! Crucifiquem! Depois disso, saciados da carnificina, recolocam suas peles de cordeiro, voltam a compartilhar mensagens cheias de amor e carinho, repletas de coraçõezinhos, e vão passear no Shopping, como se nada tivesse acontecido.

Não existem soluções mágicas, não existem salvadores da pátria, o que devemos fazer é escolher o melhor, republicanamente, para àquele determinado momento, sabendo que o melhor, muito provavelmente, não é e nem será o perfeito.

O perdão é o habeas corpus impetrado em favor de nossas almas, a tolerância é o banho refrescante nas águas purificadas pela humildade, mas que ainda são virtudes de poucos como Mandela. 

Mas fica aqui a minha torcida para que nos alcancem, e até mais do que isso, tenham acompanhado Dilma e os quatro ex-presidentes (Collor, Sarney, FHC e Lula) no voo rumo à terra de Madiba, e que retornem de lá com renovadas forças, como sementes abençoadas pelo grande líder negro a semear nosso fértil chão, de maneira a confirmar nossa vocação de grande nação livre, plural e democrática.


Postado no site Brasil 247 em 12/12/2013


Oração do Perdão




Encontrei esta linda oração dos nativos havaianos e fiz este vídeo. Dizem que orando por 21 dias consecutivos e fazendo um pedido, este desejo se realizará, se houver merecimento. Espero que gostem !







Perguntas e respostas - De alma para alma II



Wagner Borges 


1. Qual é o principal ornamento de um iniciado espiritual?

Resposta: O seu caráter!

2. Qual é a cor mais virtuosa na aura* humana?

Resposta: A cor do Bem que se faz, sem olhar a quem.

3. Qual é o grau mais avançado nas iniciações espirituais?

Resposta: O grau do Amor incondicional.

4. O que guia verdadeiramente o iniciado espiritual?

Resposta: A Luz!

5. Quem é o grande mentor espiritual?

Resposta: O Todo!**

6. Como se escuta a música das esferas espirituais?

Resposta: Com o coração.

7. Qual é a melhor defesa psíquica?

Resposta: Estar bem consigo mesmo (e sempre confiar no Poder da Luz).

8. Onde está a consciência cósmica?

Resposta: Em lugar algum - e em todos os lugares (porque isso não se explica, só se sente).

9. O que é Espiritualidade?

Resposta: Um estado de consciência.

10. Quem é o adversário?

Resposta: A ignorância!

11. Quem fecha o caminho espiritual?

Resposta: A arrogância!

12. O conhecimento é tudo?

Resposta: Não! Porque conhecimento não é o mesmo que sabedoria (e o mundo está cheio de gente que conhece tudo, menos a si mesma).

13. Como ativar os chacras?***

Resposta: Pensando na Luz!

14. Quem é o grande mago?

Resposta: É todo aquele que perdoa realmente - e, por isso, consegue transformar suas mágoas em Luz.

15. O que é rápido como o relâmpago?

Resposta: A amizade com os maus.

16. Qual é a riqueza de um curador?

Resposta: Ver as próprias mãos cheias de Luz. 

17. O que o iniciado espiritual sente quando pensa no Grande Arquiteto Do Universo?

Resposta: Admiração! 

18. Qual é a "palavra de passe" para entrar no átrio do templo espiritual?

Resposta: Amor!

19. O que o iniciado espiritual sente ao trilhar a senda da luz?

Resposta: Gratidão!

P.S.:
Algumas palavras aquecem o coração...
Porque são escritas no Fogo do Espírito.
E, quem é da Luz, compreende...
Pois sabe que isso não se explica, só se sente.

Notas:
* Aura - do latim, aura - sopro de ar - halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.

** O Todo - expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. 

Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma.

Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.

Quando se afirma que o Todo é o Grande Hierofante, é no sentido de que Ele é o Supremo iniciador de todos os seres, pois está em tudo!

*** Chacras - do sânscrito - são os centros de força situados no corpo energético e têm como função principal a absorção de energia - prana, chi -, do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. 

Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Os principais chacras são sete - que estão conectados com as sete glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico. 

Postado no site Somos Todos Um


Perguntas e respostas - De alma para alma



Wagner Borges 

1. Onde fica o verdadeiro templo?

Resposta: No coração espiritual do buscador sincero e honrado - que sabe que o Todo está em tudo!

2. Quem são os nossos piores inimigos?

Resposta: Os nossos próprios pensamentos negativos (que roubam a fé do nosso coração)

3. Quem é o mestre real?

Resposta: O Todo!*

4. Qual é o melhor mantra?**

Resposta: A boa palavra (inspirada pelo bom pensamento) projetada no momento certo.

5. Quem é o verdadeiro ateu?

Resposta: Aquele que não confia em si mesmo - pois, negando o próprio potencial, ao final, acaba negando o potencial divino que habita em seu coração.

6. O que causa grande alívio na alma?

Resposta: O perdão - aos outros, e também a si mesmo.

7. Qual é a grande magia?

Resposta: O Amor!

P.S.:
As grandes respostas estão dentro da caverna secreta do coração.
Ali, a linguagem convencional não tem vez.
E a comunicação é de alma para alma.
Ah, quem ama, sabe!
E compreende...

Nota:
* O Todo - expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. 

Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos. 

Quando se afirma que o Todo é o Grande Hierofante, é no sentido de que Ele é o Supremo iniciador de todos os seres, pois está em tudo!

** Mantra - do sânscrito - palavra oriunda de manas: mente; e tra: controle; liberação - literalmente, significa "Controle ou liberação da mente". 

Determinadas palavras evocam uma atmosfera superior que facilita a concentração da mente e a entrada em estados alterados de consciência. 

Os mantras são palavras dotadas de particular vibração espiritual, sintonizadas com padrões vibracionais elevados. São análogos às palavras-senhas iniciáticas que ligam os iniciados aos planos superiores. 

Pode-se dizer que os mantras são as palavras de poder evocativas de energias superiores. Como as palavras são apenas a exteriorização dos pensamentos revestidos de ondas sonoras, pode-se dizer também que os mantras são expressões da própria mente sintonizada em outros planos de manifestação.

Postado no site Somos Todos Um